segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

DIA 13 DE FEVEREIRO - 7 ANOS EM QUE A IRMÃ LÚCIA ,VIDENTE DE FÁTIMA ,SUBIU AO CÉU !!!



ÚLTIMOS MOMENTOS DA IRMÃ LÚCIA (DE FÁTIMA) NARRADOS POR SUA SUPERIORA DO CARMELO

Irmã Maria Celina de Jesus Crucificado, do convento de Coimbra


COIMBRA/ROMA, segunda-feira, 24 de setembro de 2007 - No Carmelo de Coimbra (Portugal), a Irmã Lúcia sempre ocupou a mesma cela, e «desde lá voltou ao céu», escreveu em sua memória sua superiora, Irmã Maria Celina de Jesus Crucificado.

Na sexta-feira passada, em Roma, os numerosos convidados à apresentação do livro «L’última veggente di Fátima – I miei colloqui com Suor Lucia» («A última vidente de Fátima – Minhas conversas com a Irmã Lúcia») – do cardeal Tarcisio Bertone, com o jornalista Giuseppe De Carli; editado por RAI Eri – Rizzoli – puderam presenciar, em exclusivo, a projeção de uma vídeoreportagem sobre o convento de Coimbra onde a religiosa morou.

Ela ingressou nele em 1941. Desde 1950 passou a fazer parte estavelmente da comunidade, tendo feito sua profissão em 13 de maio do ano anterior. Tomou o nome de Irmã Maria de Jesus e do Coração Imaculado. Na clausura, ela teve diferentes tarefas.

Realizada por Elena Balestri e De Carli, a reportagem televisiva vai mostrando os cenários que tantas vezes os olhos da vidente de Fátima percorreram, e relata que amava rezar o rosário, e que trabalhou até que os dedos, deformados pela artrose, já não lhe permitiram mais.





Para milhões de devotos de Fátima, os lugares onde a Irmã Lúcia passou quase 57 anos «são misteriosos; na televisão – comentam os realizadores – vimos a vidente de Fátima por ocasião das peregrinações dos Papas Paulo VI e João Paulo II, e sua última aparição é de outubro de 2000, enquanto rezava desde o coro do convento uma dezena do terço em conexão com a Praça de São Pedro».

Daí o caráter certamente excepcional da filmagem que, em julho passado, «graças à Santa Sé, uma equipe realizou no convento de Coimbra», observam.

O convento, o claustro, o jardim, a imagem da Virgem a cujos pés se sentava, um passeio ao qual se assoma a cela da Irmã Lúcia. O espectador pode contemplar estes lugares. A comunidade religiosa decidiu deixar a cela da Irmã Lúcia aberta, como se estivesse presente. Na porta fica a inscrição: «Coração Imaculado de Maria. Meu Coração Imaculado será teu refúgio».

No interior do quarto se conserva o leito onde ela morreu, com uma fotografia que a mostra abraçada à superiora. Sustenta em sua mão a mensagem de João Paulo II, de consolo e de proximidade espiritual em sua enfermidade; também se vê um cordeirinho de pelúcia, presente de um sacerdote italiano.

Completam a cela imagens dos três pastorinhos e da Virgem, a cadeira de rodas, um simplíssimo escritório com os dicionários que consultava diariamente enquanto escrevia, um rosário, um alto-falante, graças ao qual acompanhava a missa e os momentos de oração comunitária.

Superiora de Irmã Lúcia durante seis anos – a última por ordem de tempo –, a Irmã Maria Celina recebeu a equipe televisiva, junto à Irmã Maria do Carmo, irmã de comunidade da vidente de Fátima durante 52 anos. De fato, esta acompanhou a Irmã Lúcia a Fátima em 13 de fevereiro de 2000, por ocasião da beatificação de seus primos Jacinta e Francisco, uma celebração que João Paulo II presidiu.

Das conversas com as duas religiosas anfitriãs se desprende, na reportagem, a vida de recolhimento da Irmã Lúcia, de solidão e silêncio, afastada da curiosidade das pessoas: «no exterior, como todas, no interior como nenhuma».

«Quando ingressei, demorei oito dias em reconhecer a Irmã Lúcia» – recorda a Irmã Maria do Carmo. «Uma irmã me disse: ‘Madre, a senhora quer que eu lhe leve um pedaço de pão para comer à noite?’. E eu pensei que, com certeza, não podia ser ela. No entanto, era ela mesma.»

Os realizadores da reportagem recordam que um dos últimos pensamentos da Irmã Lúcia foi para o Santo Padre, que em Roma estava internado na Policlínica Gemelli; a vidente ofereceu seus sofrimentos por ele.

Oferecemos a tradução do diálogo mantido na reportagem com a superiora da irmã Lúcia.

–A Irmã Lúcia viu Nossa Senhora mais vezes?

–Irmã Maria Celina: Ela não falava facilmente disso. Nos últimos anos, no entanto, relatava a extraordinária experiência de 1917. Mas não dizia «eu», mas «os pastorinhos»: referia-se sempre a eles. A imagem de Nossa Senhora não era como ela a desejava. Às vezes lhe parecia feia, não correspondia à precisão de sua lembrança, não era a que o artista havia feito a partir de sua descrição. É um pouco o que ocorreu a Santa Bernadette.

–E a quem falava de um quarto segredo, de um segredo não revelado, o que a Irmã Lúcia respondia?

–Irmã Maria Celina: Que nunca estão satisfeitos; que cumpram o que a Virgem pediu, que é o mais importante. Quando alguém observava: «Irmã Lúcia, dizem que existe outro segredo...», ela olhava ironicamente. «Se existe – rebatia – que me contem. Eu não conheço outros.»

–Como era a Irmã Lúcia como religiosa?

–Irmã Maria Celina: Era uma pessoa que emanava alegria. Vivi com ela 28 anos e notei que era uma pessoa que quanto mais avançava em idade, mais reencontrava uma infância evangélica. Parecia de novo a menina que na gruta de Iria havia tido as aparições. Quanto mais pesado se tornava o corpo, mais leve se tornava o espírito.


IRMÃ LÚCIA CANTANDO,NO CARMELO.




–Ela foi se apagando pouco a pouco, quase docemente?

–Irmã Maria Celina: Quando ela precisou de ajuda, pusemos sua cama no centro da cela e todas nós ao redor, junto ao bispo de Leiria-Fátima. Eu estava de joelhos junto a ela. A Irmã Lúcia olhou a todas e me olhou por último. Foi um olhar longo, mas havia em seus olhos uma luz profunda que levo em minha alma.

–Você ainda a sente próxima?

–Irmã Maria Celina: Rezo a ela sempre e sei que ela intercede por nós. Há coisas que não precisam de palavras: basta um gesto, um pensamento. Antes, a Irmã Lúcia tinha problemas auditivos. Agora já não. Agora entende tudo, até sem palavras.


Trasladação da Irmã Lúcia para o Santuário de Fátima



AQUI PRECISO DAR MEU DEPOIMENTO.EU ESTAVA EM COIMBRA NO SÁBADO UM DIA ANTES DA TRANSLADAÇÃO(QUE SERIA NO DOMINGO).FUI ATÉ A CATEDRAL E VI TODA A ARRUMAÇÃO PARA A MISSA DO DIA SEGUINTE ,DE CORPO PRESENTE ,BEM COMO ESTIVE NA CAPELA DO CARMELO.CLARO QUE NÃO PUDE VER A EXUMAÇÃO DO CAIXÃO,NEM SEQUER VÊ-LO.ISSO FOI RESERVADO PARA AS IRMÃS DO CARMELO E FAMILIARES DA IRMÃ LÚCIA.FIQUEI NA CAPELA OUVINDO O CORO DAS IRMÃS E AS ORAÇÕES QUE ELAS FAZIAM,POSSO DIZER QUE ESTAR PRÓXIMO A IRMÃ LUCIA E NO LOCAL ONDE ELA VIVEU, FOI UMA DAS EXPERIÊNCIAS MAIS EMOCIONANTES DA MINHA VIDA .SENTI UMA IMENSA PAZ E ALEGRIA ,ENQUANTO ESTIVE LÁ.ERA COMO SE A IRMÃ LUCIA ESTIVESSE ALI, MUITO PRESENTE E SORRINDO AO MEU LADO. A CADA DIA QUE PASSA, A CADA POST SOBRE FÁTIMA, PERCEBO O QUANTO AMO OS 3 PASTORINHOS !!!ESPERO UM DIA, PODER Vê-LOS LÁ NO CÉU......


CASA DA IRMÃ LÚCIA EM VALINHOS.




FILME: O 13º DIA - APARIÇÕES DE FÁTIMA AOS PASTORINHOS .ESSE FILME É BASEADO NO LIVRO DA IRMÃ LÚCIA, INTITULADO :"MEMÓRIAS DA IRMÃ LÚCIA ",PORTANTO É DE ACORDO COM A NARRAÇÃO DELA.

Um comentário:

  1. Nossa Dri você estava lá no dia da transladação !!! até me emocionei lendo esta postagem,imagino que deve ter sido uma experiência unica,que honra estar perto dela Irmã Lucia uma Santa já na terra uma bem aventurada você heim!!!

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