domingo, 16 de outubro de 2011

DIA 16 DE OUTUBRO - DIA DE SANTA EDWIGES



Bertoldo, marquês de Meran e conde do Tiro, duque da Caríntia e da Ístria, havia se casado com Inês, filha do conde de Rottech. O feliz casal teve vários filhos, dentre os quais Edwiges, nascida em 1174 em Andechs, na Baviera (Alemanha).

Aos seis anos Edwiges foi enviada ao mosteiro de Kicing, para ser educada pelas religiosas, e com doze anos casou-se com Henrique, duque da Silésia (a maior parte dessa região pertence à atual Polônia), e mais tarde também duque da antiga Polônia, gerando seis filhos (dos quais dois faleceram com pequena idade).

Culta, inteligente e esposa dedicada, ela cuidou da formação religiosa dos filhos e do marido.

Mulher de oração, vivia em profunda intimidade com o Senhor. Submetia-se ao sacrifício de jejuns diários, limitando-se a comer alguns legumes secos nos Domingos, Terças, Quintas e Sábado.

Nas Quartas e Sextas-feiras somente pão e água. Isto sempre em quantidade limitada, somente para atender as necessidades do corpo.

No tempo do Advento e da Quaresma, Edwiges se alimentava só para não cair sem sentidos.

Tendo recebido a educação ministrada por religiosas, Edwiges era dotada de um grande autocontrole, que manifestou desde a infância e que a acompanhou na vida adulta. Procurou fazer do lar uma igreja doméstica, e seu esposo para isso muito colaborou, podendo ambos serem considerados um casal exemplar. Mas infelizmente o exemplo dos pais não frutificou nos filhos, que lhes deram motivos para amargos sofrimentos.

O esposo não aceitava aquela austeridade.

Numa Quarta-feira de Quaresma ele esbravejou por haver tão somente água na mesa sendo que ele só bebia vinho.

Edwiges então ofereceu-lhe uma taça, cujo líquido se apresentou como vinho. Foi um dos muitos sinais ou milagres que ela realizou.

Algum tempo depois Edwiges caiu vítima de uma grave enfermidade.

Foi preciso que Guilherme, Bispo de Módena, representante do Papa para aquelas regiões, exigisse com uma severa ordem a interrupção de seu jejum.

A Santa dizia que isto era mais mortificante do que a sua própria doença.

A temperança, virtude sempre perseguida

Prezava ela, entre as virtudes, a temperança, o que soube muito bem aplicar à castidade matrimonial segundo os costumes da época. Após vinte anos de vida conjugal Edwiges e seu marido compareceram perante o bispo para prometer continência até o fim de suas vidas, o que cumpriram com fidelidade, buscando forças na oração, no jejum e na abstinência (Henrique terminou sua vida trinta anos depois).

Ainda antes de enviuvar Edwiges se havia transferido para o mosteiro de Trebnitz (fundado por seu marido), acompanhada de umas poucas senhoras que a serviam e algumas amigas. Não escolheu para si cômodos luxuosos, optando por morar no fundo do mosteiro: quarto pobre, mobílias pobres; a rica duquesa fez-se pobre entre as pobres religiosas.

Especial consideração pelos membros das famílias religiosas

Diversos mosteiros foram fundados por Edwiges, que atraiu à Silésia religiosos de várias ordens e congregações, inclusive franciscanos e cistercienses, com o que dotou a região de novas formas de espiritualidade.

Edwiges dizia-se uma grande pecadora, mas considerava as religiosas como santas, e assim as coisas que elas usavam eram, para a duquesa, relíquias. A água servida com a qual as religiosas haviam lavado os pés era usada por Edwiges para lavar os olhos, e até toda a cabeça, sendo por vezes ingerida com veneração. Os assentos e genuflexórios usados pelas religiosas eram reverentemente osculados, bem como as toalhas.

Precedência para os pobres

Recusava-se ela a tomar sua refeição antes de dar de comer aos pobres, e o fazia de joelhos. Por vezes, antes de tomar água, passava o copo a um pobre para que a sorvesse antes. Em várias ocasiões propiciou copiosas refeições para os pobres, aos quais pessoalmente servia os alimentos (mas ela, tomando os alimentos somente depois de tê-los servido com precedência, contentava-se com o que havia de mais simples). Alguns filhos de nobres fizeram o sutil comentário: os mendigos comiam melhor nas refeições servidas pela duquesa do que eles nas mesas dos príncipes...

Poderia ela, ao ter enviuvado, fazer a profissão religiosa e emitindo os votos de pobreza, castidade e obediência. Mas ao fazer o voto de pobreza extinguiria assim a possibilidade de ajudar os pobres com os bens que tinha, e, portanto, manteve-se pobre de espírito, vivendo a pobreza evangélica mesmo continuando a possuir grande fortuna.

"Aprendei de Mim, que sou manso e humilde de coração"

Edwiges renunciou a tudo. Sobre a cabeça, não havia coroa nem véus luxuosos; no pescoço ou peito, nada de ricos colares; nos dedos, nenhum luxuoso anel. Essa exterioridade era reflexo da humildade interior. Desde a promessa da continência conjugal Edwiges renunciou aos ornatos do mundo: não mais vestiu trajes coloridos, adotando o cinzento como cor, e só nas grandes solenidades mostrava-se melhor vestida do que o habitual, em reverência a Deus.

"Estive preso e Me visitastes"

Os encarcerados e condenados eram motivo de especial atenção de Edwiges. Durante os vários anos em que foi construído o mosteiro de Trebnitz nenhum condenado à morte foi executado: a duquesa conseguiu que eles fossem trabalhar nas obras, permitindo-lhes emendar-se de suas faltas e chegar à conversão. E durante os longos anos em que viveu neste mundo dirigiu ela o olhar para os que se encontravam privados da liberdade, visitando-os e fornecendo-lhes roupas e alimentos, sendo vários deles adversários de seu marido.

Em diversas ocasiões intercedeu ela junto a Henrique pedindo que seus desafetos encarcerados voltassem às suas boas graças, conseguindo assim para eles a alegria da liberdade (e para Henrique a possibilidade de, junto com ela, fazer o bem).

Certa ocasião um clérigo cometera um crime de sacrilégio, sendo sentenciado pelo juiz à pena capital. A duquesa comoveu-se profundamente pelo que ocorria com o infeliz, mas ao mesmo tempo olhando para uma santa instituição, a Igreja Católica, na qual ele atuava: um eleito de Deus condenado a uma morte infame. Apesar do crime, Edwiges considerava o estado clerical digno de grande veneração: pediu, suplicou e orou pelo condenado, conseguindo finalmente livrá-lo da sentença fatal, e depois empenhou-se na conversão daquele cuja vida havia salvo.

Protetora das viúvas, órfãos, pobres, peregrinos e endividados

Para as viúvas e órfãos Edwiges era uma mãe, advogada e consoladora. Aos peregrinos que se dirigiam aos Lugares Santos, Edwiges contribuía com dinheiro para suas necessidades de viagem, sentindo-se assim participante das peregrinações e de seus méritos.

Certo dia demorou-se ela mais tempo nas orações, que fazia em seus aposentos. Mendigos, ao lado de fora, depois de longa espera passaram eles a lamentar, em alta voz: "hoje a senhora escondeu-se de nós", e outras brandas manifestações de pedidos de esmolas. Uma das serviçais informou a Edwiges que os pobres estavam ali se queixando de que a duquesa não lhes dera ainda as esmolas, ao que ela determinou: "vá depressa, pegue o cofre onde está o dinheiro para os pobres, e dê a cada um conforme o Senhor a inspirar".

Santa Edwiges adquiriu fama como protetora dos endividados porque, quando algumas pessoas estavam nessa situação (ou presos, não podendo pagar os débitos financeiros que haviam contraído), ela saldava as dívidas com seu próprio dinheiro, ou obtinha o perdão para os devedores.

Parte para o Paraíso

Edwiges, duquesa da Silésia e da Polônia, deitada em um pobre leito entregou sua alma a Deus em 1243, no dia 15 de outubro. Essa data, como é habitual na Igreja, passou a ser o dia de sua festividade litúrgica, a qual foi depois mudada para o dia seguinte (para dar lugar à comemoração de Santa Teresa de Ávila, padroeira dos professores). Tendo sempre sido humilde e dotada de grande perfeição em vida, Santa Edwiges terá se alegrado, no paraíso, em ver concedida a precedência a essa outra grande santa da constelação da Igreja.

Mosteiro de Kitzingen

O convento de Kitzinger foi fundado no tempo de São Bonifácio, por volta do ano de 750 e ficou conhecido como educandário para moças.

A fundadora deste centro foi Santa Hadeloga, cujo culto foi particularmente intenso no século XII, quando foi escrita sua biografia. A forma definitiva da Abadia de Kitzingen foi dada por sua sucessora, a Priora Santa Tecla, falecida pelo ano 790.

O programa de estudos e educação nas escolas conventuais, especialmente para moças, foi baseado nas instruções pedagógicas de São Jerônimo e aplicado nas escolas das Ordens religiosas por vários séculos. Este famoso Doutor da Igreja, grande erudito nas Sagradas Escrituras e fundador de comunidades monásticas femininas não deixou um sistema completo de formação para a vida religiosa, mas sim orientações pedagógicas.

Quando, em 1817, o Concílio de Aquisgrana publicou suas deliberações sobre a educação religiosa feminina nos conventos, as recomendações de São Jerônimo constituíram as bases da educação para as moças nas escolas conventuais até os inícios do século XIX.-

O processo de formação envolvia a educação religiosa, intelectual e prática.

Edwiges permaneceu naquele convento quase sete anos. Neste tempo esteve em contato direto com o estilo beneditino de vida, inspirado em São Bento de Núrcia e Santa Escolástica, sua irmã.

Isto significa: vida comum, orações freqüêntes durante o dia, meditação, leitura diária da Escritura, leitura durante as refeições e, sobretudo, uma liturgia solene, que envolvia a mente e o coração de todos.

As alunas aprendiam a língua latina para participarem da leitura em comum dos Salmos e outras leituras.

Liam também as obras dos santos escritores dos primeiros séculos da Igreja, chamados os Pais ou "Padres da Igreja", que mostravam os modos de viver, concretamente, a Palavra da Bíblia.

A respeito do estudo da Sagrada Escritura, lemos na biografia de Santa Edwiges:

"Na sua mocidade ela estudou no Mosteiro de Kitzingen a Sagrada Escritura. Desta forma ela conseguia compreender e ordenar seus afazeres de cada dia. A Bíblia foi para ela fonte de consolação interior e de devoção."

É bom lembrar que, nesta época, o analfabetismo era a norma comum, sendo muito difícil encontrar uma mulher que soubesse ler e escrever e que tivesse formação.

Assim, Edwiges e outras de seu tempo tiveram a felicidade de viver em um ambiente favorável à cultura e ao pensamento.

O aproveitamento dos talentos de nossa Santa Edwiges foi estimulado pela convicção de que "A santidade da vida, unida ao saber, garante à alma maior glória dos céus", conforme suas próprias palavras.

Além de estudar e aprofundar-se nas devoções de sua época, Edwiges encontrou no Mosteiro de Kitzingen vários conhecimentos práticos, tais como a arte de escrever com cuidado e aplicação as chamadas "iluminuras".

Estas eram decorações que se faziam nos livros, todos escritos à mão pois não havia sido inventada a impressa ainda. As iluminuras eram desenhos de letras e decorações das mais diversas formas, geralmente muito pequenas e delicadas, mas de grande beleza.

Além das iluminas Edwiges aprendeu a execução de bordados artísticos.

Outra habilidade aprendida por Edwiges foi o canto vocal e a execução de vários instrumentos da época.

E junto a tudo isto ela foi instruída a cuidar de uma casa, o que significava ser responsável por vários empregados; aprendeu a cuidar de doentes e administrar hortas e jardins que davam os frutos para o consumo das pessoas e animais, bem como eram fontes de remédios.

Edwiges alcançou uma excelente formação humana, cultural e religiosa no Mosteiro de Kitzingen.

Sua biografia oficial apresenta a avaliação de seu aproveitação com a expressão latina "bene literata", o que quer dizer que ela expressava ótimos conhecimentos culturais.

Nossa Santa levou por toda a vida uma forte influência deste período de educação. Uma de suas mestras, chamada Petrissa, foi nomeada por Edwiges, vinte anos depois, Abadessa do Mosteiro de Trzebnica.

Em Kitzingen esteve também a irmã mais nova de Edwiges, de nome Mechtilde, chegando a ser Priora (uma das superioras do Convento).

E neste Mosteiro existe, conforme os registros datados de 1522, as relíquias de nossa Santa Edwiges, Padroeira da Silésia.


MENSAGEM DE SANTA EDWIGES ,COMUNICADA AO VIDENTE MARCOS TADEU, NO SANTUÁRIO DAS APARIÇÕES DE JACAREÍ,EM 09/09/2007


“-Marcos, Eu Sou EDWIRGES serva do SENHOR e de MARIA SANTÍSSIMA, Sou conhecida por vós todos como a protetora dos endividados...

Sim, Eu pagava as dívidas dos pobres para com o Rei e ele os perdoava e os mandava ir em paz! E até mesmo novos presentes lhes dava por amor a Mim e em atenção ao meu pedido.

Mas agora as principais dívidas vossas que Eu quero pagar e alcançar o perdão, são as vossas dívidas com a Justiça de DEUS, causadas pelos vossos pecados! Tenho a missão de implorar o perdão do SENHOR e de MARIA SANTÍSSIMA dia e noite, o perdão das vossas dívidas! O perdão para as penas dos vossos pecados e alcançar assim do SENHOR a Clemência e a Misericórdia para vós!

Rezo, intercedo sem cessar junto do SENHOR e de MARIA SANTÍSSIMA por vós! Por isso deveis trazer-Me todos os dias vossas preocupações, vossas dores e, sobretudo vossas orações para que Eu as uma com as Minhas e assim apresente no Trono do SENHOR e de Sua Mãe essas dádivas para alcançar dEles o perdão das vossas dívidas!...

Deveis seguir-Me pelo caminho do desapego, da pobreza, da penitência que Eu mesma trilhei... Sendo rainha desapeguei-Me do Meu poder real pra fazer-me uma pobre religiosa... Sendo de nobre estirpe sempre procurei a penitência! Sempre procurei sacrifícios, sempre rezei durante muitas horas todo dia até mesmo descalça na neve e no gelo!... Procurei sempre consolar Nosso SENHOR e MARIA SANTÍSSIMA com muitas orações, muitas lágrimas, muitos jejuns e abstinências... Deveis seguir-me por esse caminho, deveis seguir-Me pelo caminho da obediência ao SENHOR! Sempre lutei para que a Santa Fé Católica, para que o Santo Rosário, para que a devoção à MARIA SANTÍSSIMA e a Nosso SENHOR se espalhassem não só no Meu reino, mas em todos os outros e para que todos amassem nosso SENHOR e MARIA SANTÍSSIMA de todo o coração! Deveis seguir-Me por essa estrada, deveis seguir-me imitando os

Meus exemplos! Se fizerdes isso tereis o mesmo fim glorioso que eu tive, o Paraíso, o Céu!

No Céu Sou extremamente feliz! No Céu tenho a plena visão do Meu SENHOR e de Sua Mãe... No Céu recebo sem cessar a infinitude do Amor de DEUS, do conhecimento de DEUS da participação da felicidade infinita de DEUS... Lá tenho a plena fruição do SENHOR!

Se vós Me seguirdes pelo caminho da penitência, da oração, do desapego, da pobreza, da obediência irrestrita e incondicional ao SENHOR e à Sua MÃE sereis felicíssimos como Eu!... Brilhareis mais do que o Sol no meio dos Anjos de DEUS... Eu venho para dizer-vos que posso ajudar-vos muito e que é Minha missão ensinar-vos a amar e obedecer a MARIA SANTÍSSIMA e a Nosso SENHOR com todas as forças e amor do vosso coração!

Consagrai-vos, portanto a Mim! Fazei uma entrega especial de vossas almas e de vossas vidas a Mim nos dias 16 de cada mês. Procurai sempre durante o dia elevar o vosso pensamento a Mim, rezar-Me, pedir a Minha ajuda, pois Eu posso ajudar-vos muito no caminho da santidade! E até mesmo nas vossas preocupações cotidianas terrenas, mesmo nestas, quero e posso ajudar-vos desde que: vos recomendeis a Mim, vos entregueis totalmente e docilmente à Minha direção e que confieis plenamente que Eu posso com Minhas orações conceder-lhes muitas graças de Nosso SENHOR e de MARIA SANTÍSSIMA para vós!...

Na terra Eu usava uma coroa, no Céu preparo coroas para todos os verdadeiros filhos de DEUS e de MARIA SANTÍSSIMA, que obedecem a vontade dEles! Que renunciam a própria vontade! Que se desapegam e que sabem lutar com Eles e amá-Los com perfeição... Preparo para vós coroas no Céu, espero ansiosamente o dia de colocá-las sobre vossas cabeças. Não me decepcioneis! Portanto, não percais essas coroas por apegos passageiros, por amores terrenos que não conduzem ao Céu...

TUDO PASSA... SÓ DEUS FICA!

TUDO PASSA... SÓ O CÉU DURA PARA SEMPRE!

TUDO PASSA... SÓ A FÉ VIVERÁ...

Vinde a Mim! Sou vossa irmã, amiga e companheira... Quero ajudar-vos, dá me vossas mãos, então Eu as tomarei e vos levarei pelo caminho da santidade que Eu mesma percorri... Que é apertado, mas que é o caminho da vida, que é o caminho que conduz ao Céu!

Com a Minha ajuda e a Minha companhia ele será menos áspero para vós, pois Eu irei adiante de vós suavizando todas as pedras, que Nosso SENHOR Me permitir para que a vossa jornada seja mais fácil e alcanceis com mais segurança o Céu! Ficai na Paz do SENHOR...”

3 comentários:

  1. Carissima, a paz!!
    Parabens por postar em seu blog a vida dos santos... Que Deus a faça sempre mais santa!!!
    Que Deus a abençoepelas mãos maternas da Rainha da Paz!!!
    Pe. Mateus Maria
    http://nossasenhorademedjugorje.blogspot.com/

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  2. Pe Mateus,obrigada pelo comentário!!!
    Que Nossa Senhora ,continue derramando bençãos em sua vida!!!
    A Paz!!!

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  3. Querida Drix você é mesmo maravilhosa que blog maravilhoso.Com estas músicas onde Nosssa Senhora aparece, é o meu sonho um dia ir por lá, reza por mim, certo?.Abraços,a história dos santos muito importante para todos nós.Obrigada,JESUS, lhe abençoe.da internauta Maria do Carmo Neves.

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