sábado, 5 de maio de 2012

DIA 28 DE ABRIL - DIA DE SANTA GIANNA BERETTA MOLLA / BIOGRAFIA E NOVENA EM PORTUGUÊS,ENGLISH, FRANÇAIS,DEUTSCH , ESPAÑOL E ITALIANO.



Con Mariolina presso l'Istituto Canossiano di Via della Chiusa, Milano, 1958


PORTUGUÊS

A vida

Gianna Beretta Molla nasce em Magenta (Milão) em 4 de outubro de 1922 de Alberto e Maria De Micheli, décima de treze filhos. Desde sua primeira juventude acolhe com plena adesão o dom da fé e da educação limpidamente cristã que recebe dos ótimos pais, que a levam a considerar a vida como um dom maravilhoso de Deus, para ter a fé na Providência, a ser certa da necessidade e da eficácia da oração.

A primeira Comunhão, a idade de cinco anos e meio, assinala em Gianna um momento importante, dando ínicio a uma assídua freqüência a Eucaristia, que se volta sustento e luz de sua infância, adolescência e juventude.

Naqueles anos não faltaram a dificuldade e a dor: troca de escola, saúde fraca, mudança da família, doença e morte dos pais. Tudo isto, mas não produz traumas ou desequilíbrio em Gianna, dada a sua riqueza e a profundidade de sua vida espiritual, ademais se afina a sensibilidade e potência a virtude.

Nos anos de liceu e da universidade, no entanto se dedica com diligência aos estudos, traduz a sua fé num empenho generoso de apostolado entre os jovens na Ação Católica e de caridade para os idosos e os necessitados na Conferência de S. Vicenzo. Doutorada em Medicina e Cirurgia em 1949 na Universidade de Pavia, e abriu em 1950 um ambulatório médico em Mesero e se especializa em Pediatria na Universidade de Milão em 1952.

Quando cumpre a sua obra de médica, que sente e pratica como uma missão, aumenta seu empenho generoso na Ação Católica, e, ao mesmo tempo, descansa com a música, a pintura, o esqui e o alpinismo a sua grande alegria de viver e de gozar-se do encanto do criado.

Gianna se pergunta, rezando e fazendo rezar, sobre sua vocação, que considera também essa um dom de Deus. Inicialmente pensa de fazer-se missionária leiga no Brasil para ajudar o irmão padre Alberto, médico e missionário capuchino em Grajaú. Mas o Senhor a chama à vocação do matrimônio, e Gianna abraça este estado com todo o entusiasmo e se empenha a dar-se totalmente “para formar uma família verdadeiramente cristã”.

Casa-se com o engenheiro Pietro Molla aos 24 de Setembro de 1955, na basílica de São Martino em Magenta e é uma mulher feliz. Em novembro 1956, é mãe muito feliz de Pierluigi; em dezembro 1957, de Mariolina; em Julho 1959, de Laura. Sabe harmonizar, com simplicidade e equilíbrio, os deveres de mãe, de esposa, de médica em Mesero e Ponte Nova de Magenta, e a grande alegria de viver.

Em setembro de 1961, a fins do segundo mês de gravidez, e chegada do sofrimento e do mistério da dor: insurge um volumoso fibroma, tumor benigno, no útero. Antes da intervenção operatória de extirpação do fibroma, ainda bem tendo conhecimento o risco de continuar a gravidez, suplica ao cirurgião de salvar a vida que leva no seio e se confia à oração e a Providência. A vida é salva. Gianna agradece ao Senhor e passa os sete meses que a separam do parto com incomparável força de ânimo e com introcável empenho de mãe e de médica.

Alguns dias antes do parto, ainda confiando sempre na Providência, está pronta a doar a sua vida para salvar aquela de sua criatura, e diz ao esposo Pietro: “Se deves decidir entre eu e a criança, nenhuma hesitação escolhe – o exijo- a criança. Salvai-a”.

Na manhã de 21 de Abril 1962 dá a luz a Gianna Emanuela por via de cesárea, no Hospital de Monza.Já depois de qualquer hora as condições gerais de Gianna se agravam: febre, sempre mais alta, e sofrimentos abdominais fortes da peritonite céptica. Não obstante todos os cuidados práticos, suas condições vão piorando dia após dia. Na manhã de 28 de Abril vem trasladada a sua casa de ponte novo de Magenta, aonde morre as 8:00h. da manhã. É sepultada no Cemitério de Mesero, no entanto se difundiu a fama de santidade por sua vida e pelo gesto de grande amor, incomparável que há coroado-a.

Gianna foi proclamada Beata dia 24 de abril de 1994 e Santa dia 16 de maio de 2004, por Sua Santidade João Paulo II. Sua festa votiva é dia 28 de abril.

O R A Ç Ã O

Deus, que sois nosso Pai,
nós te louvamos e te bendizemos
porque em santa Gianna Beretta Molla
nos tem dado e feito conhecer
uma mulher testemunha do evangelho
como jovem, esposa, mãe e médica.
Vos agradecemos porque,
também através do dom da sua vida,
nos faz aprender a acolher e honrar cada criatura humana.

Tu, Senhor Jesus,
tens estado para o referimento privilegiado.

Ela soube reconhecer-te

na beleza da natureza.

No entanto se questionava sobre a sua escolha de vida,

estava a Tua procura e do modo melhor para servir-te.

Através do amor matrimonial, se fez sinal
de teu amor pela Igreja e pela humanidade.

Como tu, bom samaritano, deteve-se

ao lado de cada pessoa doente, pequena e frágil.

Segundo teu exemplo e por amor

se há doado completamente a si mesma, gerando nova vida.



Espírito Santo, fonte de cada perfeição.

Dai-nos também a sabedoria, inteligência, e coragem porque,

segundo o exemplo de santa Gianna e por sua intercessão,

na vida pessoal, familiar, profissional,

saibamos colocar-nos ao serviço de cada homem e mulher

crescer assim no amor e na santidade.


Amém.


NOVENA PARA OBTER A GRAÇA COM A INTERCESSÃO DE SANTA GIANNA BERETTA MOLLA


Ó Deus, nosso Pai, tu que tens dado a tua Igreja santa Gianna Beretta Molla, que na sua juventude há procurado-te amorosamente, e há levado-te a outros jovens, empenhando-os apostólicamente como testemunhas na ação católica e colocando-os ao lado dos doentes e idosos para ser para eles ajuda e conforto.

Agradecemos-te por este dom de jovem amorosamente empenhada e, com teu exemplo, dai-nos a graça de consagrar nossa vida a teu serviço para alegria de nossos irmãos.

Glória ao Pai…



Ó Jesus, Redentor dos homens, tu chamaste santa Gianna a desenvolver a missão de médica, conforto dos corpos e das almas, vendo a ti mesmo nos irmãos e nos pequenos indefensos.

Agradecemos-te por haver-te mostrado nesta tua Serva como “o que serve” e que acalma a dor dos homens. Acolhendo a sua lição, fazei-nos generosos cristãos ao serviço dos irmãos, particularmente daqueles que participam de tua cruz.



Glória ao Pai…

Ó Deus, Espírito santificador, que amas a Igreja como tua Esposa, tu infundiste no coração de santa Gianna um pouco de teu amor, infunde também na igreja doméstica este Amor para colaborar no teu maravilhoso plano de criação dando-te novos filhos, para que possam conhecer-te e amar-te.

Agradecemos-te por este modelo de esposa e, pela sua corajosa testemunha. Dai às nossas famílias a serena e cristã presença de esposas empenhadas a transformar as nossas casas de homens em cenáculo de fé e de amor, em generoso trabalho e santificante serviço.



Glória ao Pai…

Ó Deus, criador e amante do ser vivente, tu foste ao lado de santa Gianna, quando se encontrou no dilema de salvar a própria vida ou aquela da criatura que, qual dom esperado, levava no seio. Confiando só em Ti e reclamando o teu mandamento de defesa da vida, encontrou a coragem de cumprir o seu dever de mãe e dizer “sim” a nova vida, sacrificando generosamente a própria, coroando uma vida cristã exemplar.

Por intercessão de Maria, Mãe de Jesus e segundo o exemplo de Gianna, dispõe todas as mães a acolher com amor cada vida nascente e sustentar a todos no respeito a cada vida.

Dai-nos a graça que te pedimos...

E a alegria de inspirar a santa Gianna qual modelo de jovem, de esposa, de mãe e de médica, que segundo o exemplo de Jesus, sacrificou a si mesma pela vida do próximo.



Ave Maria…

Nel giorno della Prima Comunione, Chiesa di S. Grata, Bergamo Alta, 4 aprile 1928





ENGLISH


The life


Gianna Beretta Molla was born in Magenta (near Milan) on October 4, 1922. Her parents, Alberto and Maria De Micheli, had thirteen children, Gianna was the tenth. As a child she was open to faith and Christian values. Her parents taught her that life was a wonderful gift from God. The example of her parents led her to rely on God and to become fully aware of the need and effectiveness of prayer.

She was five when she received her First Communion. It was an important moment in Gianna’s life. From that moment onward, she frequently took Holy Communion which was for her a support and source of light throughout her childhood and youth.

Those years were not easy for Gianna. She changed schools, had health problems, her family moved several times, and her parents died. All this did not shock or upset Gianna very much, her sensitivity and good qualities grew thanks to the support she received from her deep spiritual life.

She was a good student both at high school and university. She lived her faith with generosity among the young women who were part of the “Azione Cattolica” (Catholic Action). Gianna also put her faith in action amidst the old and needy through the work of the St. Vincent de Paul Society. In 1949 Gianna received a degree in medicine at the University of Pavia. The following year she opened a “doctor’s office” in Mesero and continued her studies with a specialization in pediatric medicine at the University of Milan in 1952.

For Gianna, being a doctor was not just a profession but a vocation. She got more and more involved in Catholic Action. In those years she expressed her great love for life and God’s creation through music and painting, skiing and mountain climbing.

Gianna prayed and asked for prayers from others to help her to discern her life’s vocation, what God had intended for her. At first, she thought she could be a lay missionary in Brazil to help her brother, Father Alberto, a doctor and Capuchin missionary in Grajaù, Brazil. Later on, Gianna felt that God had chosen marriage for her and she followed this choice with her innate enthusiasm. Her wish was "to form a truly Christian family".

On September 24, 1955 Gianna and Pietro Molla were married in St Martin’s Basilica in Magenta. Gianna was delighted to be a wife. In November 1956, her first son Pierluigi was born. Mariolina was born in December 1957 and Laura in July 1959. Gianna was a happy mother. Gianna knew how to balance her duties as mother, wife, doctor in Mesero and in Ponte Nuovo (near Magenta) with her great "joie de vivre".

In September 1961 Gianna had been pregnant for two months when she started facing pain and suffering. She was diagnosed with a large fibroma - a benign tumor, in the uterus. Gianna knew that pregnancy would entail great risks to her life. However she asked the surgeon to operate to remove fibroma in such a way as to save the life of the baby she was carrying. She never stopped praying and trusting in God’s Providence. The baby’s life was saved. Gianna thanked God and spent the following seven months attending to her duties of mother and doctor with great commitment and strength.

When the days of the childbirth were near, always trusting God’s Providence, Gianna was ready to give her life to save the baby’s life, and she said to her husband Pietro: "If you have to choose, there should be no doubt: choose - I demand it - the life of the baby. Save him."

On April 21, 1962 Gianna Emanuela was born by caesarian section at the hospital in Monza. Immediately after the operation, Gianna’s general condition started to worsen. She had a very high fever and terrible abdominal pains caused by septic peritonitis. Despite all human efforts, her conditions worsened. On April 28, 1962, at dawn, she was taken back to the family home in Ponte Nuovo where she died at 8 a.m. She was 39 years old. She was buried in the cemetery of Mesero. She soon became known for the sanctity of her life and her final gesture of great love.

Gianna was proclaimed Blessed by Pope John Paul II on April 24, 1994. She was canonized on May 16, 2004. Her feast day is on April 28, the day of her death.


PRAYER


God, our Father,

we praise You and we bless You

because in Saint Gianna Beretta Molla

You have given and made Known to us

a woman who witnessed the Gospel

as a young person and bride, as a mother and doctor.

We thank You because,

through the gift of her life,

we learn to accept and honour every human being.



Lord Jesus,

You were for her a privileged reference.

She was able to see You in the beauty of nature.

As she questioned her choice of life,
she was searching for You and for the best way to serve You.

Through her married love, she became a sign

of your love for the Church and for all men and women.

Like You, Good Samaritan, she stopped at the side

of every sick person, of the small and the weak.

Following your example,

she lovingly offered up her life, while giving new life.



Holy Spirit, source of all perfection,

give also to us wisdom, intelligence and courage

so that, following Saint Gianna’s example

and through her intercession,

we may serve every person

in our personal, family and professional life,

and thus grow in love and holiness.



Amen.



NOVENA TO OBTAIN GRACES THROUGH THE INTERCESSION OF SAINT GIANNA BERETTA MOLLA

God, our Father, You have granted to your Church the gift of Saint Gianna Beretta Molla. In her youth she lovingly sought You and drew other young people to You, involving them through apostolic witness and catholic action, in the care of the sick and the elderly.

We thank You for the gift of this young woman, so deeply committed to You. Through her example, give us the grace to dedicate our lives to your service, for the joy of our brothers and sisters.



Glory be…


Jesus, Redeemer of humanity, You called Saint Gianna to become a doctor, a role she lived as a mission for the comfort of bodies and souls. She saw You in all the sick, in the needy and the weak.

We thank You because, through this servant, You revealed yourself to us as «one who serves» and who alleviates the sufferings of all men and women. As we treasure her example may we become generous Christians at the service of our brothers and sisters, especially of those with whom You deign to share your Cross.



Glory be…


God, Sanctifying Spirit, You who love the Church as your bride, You poured into the heart of Saint Gianna a share of your Love so that she could give it to her family, and thus cooperate with You in the wonderful plan of creation, and give life to new children who could know and love You.

We thank You for this model wife and for her encouraging example. Grant our families the serene and Christian presence of mothers committed to transform them into cenacles of faith and love,

capable of generous actions and sanctifying service.



Glory be…


O God, creator and lover of the human family, You remained with Saint Gianna when she painfully had to choose between her life and the life of the child she was expecting, a long-awaited gift.

Trusting You alone and aware of your commandment to respect human life, Saint Gianna found the courage to do her duty as a mother and to say «yes» to her baby’s life, thus generously giving her own.

Through the intercession of Mary, Mother of Jesus, and after the example of Saint Gianna, inspire all mothers to welcome with love the seeds of a new life. Help us all to have great respect for human life.

Grant us the grace we seek… and the joy to find an inspiration in Saint Gianna who, as a model spouse and mother, after the example of Christ, gave up her life for the life of others.



Hail Mary…


Nel Giardino di San Vigilio (Bergamo), 1955




FRANÇAIS


La vie

Jeanne Beretta-Molla est née le 4 octobre 1922 à Magenta, près de Milan, d’Albert et de Marie De Micheli. Elle est la dixième de leurs treize enfants. Déjà toute jeune, elle consent à accueillir pleinement le don de la foi et l’éducation pleinement chrétienne que ses excellents parents lui transmettent et qui la conduisent à considérer la vie comme un don merveilleux de Dieu, à avoir confiance en la Providence, à être sûre de la nécessité et de l’efficacité de la prière.

A cinq ans et demi Jeanne reçoit sa Première Communion: c’est un moment important de sa vie, à l’origine de sa fréquence assidue à l’Eucharistie, qui devient soutien et lumière de son enfance, de son adolescence et de sa jeunesse.

Au cours de ces années les difficultés et les souffrances ne manquent pas: changement d’école, santé fragile, déménagement de la famille, maladie et mort de ses parents. Grâce à la richesse et à la grandeur de sa vie spirituelle, tout cela ne produit en Jeanne ni chocs ni déséquilibres, au contraire sa sensibilité en résulte affinée et sa vertu exaltée.

Au lycée et à l’université, elle se dédie avec diligence à ses études et c’est au cours de ces années que sa foi se transforme en un généreux engagement d’apostolat parmi les jeunes appartenant à l’«Azione Cattolica» et de charité envers les personnes âgées et les indigents, qui s’exerce dans le cadre des «Conferenze di San Vincenzo». Devenue en 1949 docteur en médecine et en chirurgie, auprès de l’Université de Pavie, elle ouvre en 1950 un cabinet de consultation à Mesero et en 1952 elle se spécialise en pédiatrie auprès de l’Université de Milan.

C’est en exerçant sa profession de médecin, qu’elle ressent et qu’elle accomplit comme une mission, que son noble engagement s’accroît et que sa grande joie de vivre et de jouir des merveilles de la création s’exprime par la musique, la peinture, le ski et l’alpinisme.

En priant et en faisant prier, Jeanne s’interroge sur sa vocation, qu’elle considère comme un don de Dieu. Elle pense d’abord être missionnaire laïque au Brésil pour aider son frère, Père Albert, médecin missionnaire, prêtre capucin à Grajaù. Mais le Seigneur l’appelle à la vocation du mariage, Jeanne l’accueille pleine d’enthousiasme et elle s’engage à se donner entièrement «pour former une véritable famille chrétienne».

Elle épouse l’ingénieur Pietro Molla le 24 septembre 1955, dans la basilique de Saint-Martin à Magenta et elle est une épouse heureuse. Elle devient la plus heureuse des mères en novembre 1956 à la naissance de Pierluigi; en décembre 1957, de Mariolina; en juillet 1959 de Laura. C’est avec simplicité et équilibre qu’elle sait harmoniser ses devoirs de mère, d’épouse, de médecin à Mesero et à Ponte Nuovo de Magenta, et sa grande joie de vivre.

En septembre 1961, vers la fin de son deuxième mois de grossesse, elle connaît la souffrance et le mystère de la douleur: un volumineux fibrome, une tumeur bénigne à l’utérus se développe. Avant d’être opérée pour enlever ce fibrome, connaissant parfaitement le risque qu’elle courrait en poursuivant sa grossesse, elle supplie le chirurgien de sauver la vie qu’elle porte en son sein et s’en remet complètement à la prière et à la Providence. La vie est sauve. Jeanne remercie le Seigneur et passe les sept mois qui la séparent de son accouchement, avec une incomparable force d’âme et toute son ardeur de mère et de médecin.

Quelques jours avant son accouchement, ayant toujours confiance en la Providence, elle est prête à donner sa propre vie pour sauver celle de sa créature et elle dit à son mari Pierre: «Si vous devez décider entre moi et l’ enfant, aucune hésitation, choisissez - et je l’exige - l’enfant. C’est lui qu’il faut sauver».

Le matin du 21 avril 1962, à l’hôpital de Monza, elle met au monde Jeanne Emmanuelle par l’intermédiaire d’une césarienne. Mais déjà quelques heures plus tard ses conditions s’aggravent: fièvre toujours plus élevée et souffrances abdominales atroces, dues à une péritonite septique. Malgré tous les soins, ses conditions empirent de jour en jour. A l’aube du 28 avril on la ramène chez-elle à Ponte Nuovo de Magenta, où elle meurt à 8 heures du matin. Elle est enterrée dans le cimetière de Mesero, alors que rapidement se diffuse la renommée de sa sainteté, grâce à sa vie et à l’immensité de son geste d’amour qui l’a couronnée.

Le Pape Jean-Paul II l’a proclamée Bienheureuse le 24 avril 1994 et Sainte le 16 mai 2004. Sa fête liturgique est le 28 avril.



PRIÈRE


Ô Dieu, qui es notre Père,

nous te louons et te bénissons

parce qu’en sainte Jeanne Beretta-Molla

tu nous as donné et tu nous as fait connaître

une femme témoin de l’Évangile

comme jeune, épouse, mère et médecin.

Nous te remercions parce que,

à travers le don de sa vie,

tu nous apprends à accueillir et honorer

toute créature humaine.



Tu as été, Seigneur Jésus,

pour elle un point de référence privilégié.

Elle a su te reconnaître dans la beauté de la nature.

Alors qu’elle s’interrogeait sur son projet de vie,

c’est toi qu’elle recherchait pour te servir

de la meilleure manière.

À travers l’amour conjugal, elle a été signe

de ton amour pour l’Eglise et pour l’humanité.

Comme toi, le bon samaritain, elle s’est arrêtée

auprès de chaque personne malade, petite et faible.

À ton exemple et par ton amour,

elle s’est donnée entièrement en donnant la vie, sa vie.



Saint-Esprit, source de toute perfection,

donne-nous la sagesse, l’intelligence et le courage

pour que,

à l’exemple de sainte Jeanne et par son intercession,

dans notre vie personnelle, familiale et professionnelle,

nous sachions nous mettre au service de tout homme

et de toute femme et grandir ainsi

dans l’amour et dans la sainteté.



Amen.


NEUVAINE POUR OBTENIR DES GRÂCES PAR L'INTERCESSION DE SAINTE JEANNE BERETTA MOLLA


Ô Dieu notre Père, tu as donné à ton Eglise sainte Jeanne-Beretta Molla, qui au cours de sa jeunesse t’a cherché avec amour et a conduit vers toi d’autres jeunes filles, en les engageant dans l’apostolat du témoignage et dans l’ Action catholique, et en les plaçant auprès des malades et des personnes âgées pour qu’elles les aident et les réconfortent.

Nous te remercions du don de sa jeunesse, engagée avec tendresse. A son exemple, aide-nous à consacrer notre vie à ton service et à la joie de nos frères.


Gloire au Père…

Ô Jésus, Rédempteur des hommes, tu as appelé sainte Jeanne à exercer sa mission de médecin, à soulager corps et âmes, en te voyant dans ses frères souffrants et dans les faibles sans défense.

Nous te remercions de t’être montré dans cette Servante comme «un serviteur» qui soulage la douleur des hommes. Accueillant sa leçon, transforme-nous en chrétiens généreux au service de nos frères et en particulier de ceux qui partagent ta croix.



Gloire au Père…


Ô Dieu, Esprit sanctificateur, toi qui aimes ton Eglise comme sa propre Epouse, tu as fait naître dans le cœur de sainte Jeanne un peu de ton amour à répandre dans une église domestique, pour qu’elle participe au dessein de ta création, en te donnant de nouveaux fils, afin qu’ils puissent te connaître et t’aimer.

Nous te remercions de nous avoir donné ce modèle d’épouse et de son témoignage encourageant. Donne à nos familles la présence paisible et chrétienne d’épouses qui s’appliquent à transformer nos foyers en cénacles de foi et d’amour, par l’intermédiaire d’une activité généreuse et d’un service sanctifiant.



Gloire au Père…..



Ô Dieu, toi qui as créé et qui aimes les êtres vivants, tu étais auprès de sainte Jeanne quand elle s’est trouvée devant le dilemme de sauver sa propre vie ou celle de sa créature, comme un don vivement attendu, qu’elle portait en son sein. N’ayant confiance qu’en toi et rappelant ton commandement en faveur de la vie, elle a trouvé le courage d’accomplir son devoir de mère et de dire «oui» à la vie nouvelle, sacrifiant généreusement la sienne, en couronnant ainsi une vie chrétienne exemplaire.

Grâce à l’intercession de la Vierge Marie, la mère de Jésus et à l’exemple de Jeanne, prépare toutes les mères à accueillir avec amour chaque vie naissante et aide-nous tous à respecter toute vie.

Donne-nous la grâce que nous attendons… et la joie de nous inspirer à sainte Jeanne comme modèle de jeune, d’épouse et de médecin qui, à l’exemple de Jésus, s’est sacrifiée pour la vie de son prochain.



Je vous salue Marie…

Il giorno delle nozze nella casa dei nonni paterni, Magenta, 24 settembre 1955




DEUTSCH


Das Leben

Gianna Beretta Molla wurde am 4. Oktober 1922 als zehntes von dreizehn Kindern in Magenta (Mailand) geboren. Von Kindheit an wuchs sie im christlichen Glauben ihrer vorbildlichen Eltern, Alberto Beretta und Maria geb. De Micheli auf. Sie verstanden es, ihr liebevoll beizubringen, das Leben als ein wertvolles Geschenk Gottes anzunehmen, volles Vertrauen in die göttliche Vorsehung zu legen, das Gebet als eine Unverzichtbarkeit zu betrachten und sich seiner Wirksamkeit sicher zu sein.

Bereits mit fünfeinhalb Jahren empfing Gianna die erste hl. Kommunion. Von diesem für ihr Leben entscheidenden Tag an, gehörte die hl. Eucharistie zu ihrer täglichen seelischen Speise, die ihr Kraft und Licht verlieh und Gnadenquelle ihres vorbildlichen christlichen Lebens wurde.

Trotz der familiären Geborgenheit blieb aber Gianna von Schwierigkeiten und Leid nicht verschont: Schulwechsel, anfällige Gesundheit, Umzüge der Familie, Krankheit und Tod der Eltern. Dank ihres geistlichen Reichtums gelang es Gianna, diese Belastungen zu ertragen. Ja, sie trugen zu einer noch grösseren Sensibilität und zur Entfaltung ihrer Tugenden bei.
Während ihres Studiums, dem sie sich eifrig widmete, lebte sie ihren Glauben vor, indem sie sich liebevoll für die Jugendlichen bei der Katholischen Aktion und für die alten und hilfsbedürftigen Menschen bei der Vinzenzkonferenz einsetzte. Nach ihrer Promotion in Medizin und Chirurgie an der Universität in Pavia im Jahre 1949 eröffnete sie eine Arztpraxis in Mesero (Magenta) und spezialisierte sich noch als Kinderfachärztin an der Mailänder Universität im Jahre 1952.

Sie empfand ihren ärztlichen Beruf als Mission, als Dienst am Nächsten. Gleichzeitig widmete sie sich hingebungsvoll der Katholischen Aktion, versäumte aber nicht dabei, ihrer tiefen Lebensfreude und ihrer Liebe und Begeisterung über die Herrlichkeit der Schöpfung durch Musik, Malen, Skilaufen und Bergsteigen Ausdruck zu verleihen.

Gianna besann sich auch über die eigene Berufung, die sie als Geschenk Gottes betrachtete. Sie betete, um darüber Klarheit zu gewinnen, und lies auch dafür beten. Anfangs glaubte sie, als weltliche Missionarin in Brasilien tätig zu werden, um Pater Alberto, ihrem Bruder, Arzt, Missionar und Kapuziner, in Grajaù zu helfen, aber, als sie sich durch Gott zur Ehe berufen wusste, akzeptierte sie Seine Pläne mit tiefer und inbrünstiger Freude, um voller Hingabe „eine echte christliche Familie zu gründen“.

Am 24. Sept. 1955 heiratete sie Ingenieur Pietro Molla in der Basilika von S. Martino in Magenta und war eine glückliche Ehegattin. Als Pierluigi im November 1956 geboren wurde, war sie regelrecht vom Mutterglück erfüllt. Das gleiche Glück überkam sie bei der Geburt von Mariolina im Dezember 1957 und von Laura im Juli 1959. Gianna war imstande, mit Einfachheit und Ausgeglichenheit, ihre Pflichten als Mutter, Ehefrau und Aerztin in Mesero und Ponte Nuovo von Magenta mit ihrer tiefen Lebensfreude in Einklang zu bringen.

Im September 1961, gegen Ende des zweiten Schwangerschaftsmonats wurde sie vom Leid und vom Geheimnis des Leidens heimgesucht: es wurde eine grosse gutartige Geschwulst, ein Fibrom, an der Gebärmutter diagnostiziert. Obwohl es Gianna voll bewusst war, welches Risiko die Fortsetzung der Schwangerschaft für sie bedeutete, schärfte sie dem Chirurgen vor der operativen Entfernung des Fibroms ein, um jeden Preis das Kind in ihrem Schoss zu retten, während sie voll und ganz auf das Gebet und die Vorsehung Gottes vertraute. Das Leben war gerettet. Gianna dankte dem Herrn innigst und verbrachte die sieben Monate bis zur Entbindung mit unvergleichbarer Willensstärke, und mit unveränderter Hingabe führte sie ihre Aufgaben als Mutter und Aerztin fort.

Einige Tage vor der Geburt, obwohl sie volles Vertrauen zur göttlichen Vorsehung hegte, war sie bereit, ihr Leben für das ungeborene Kind in ihrem Schoss hinzugeben. Ihrem Ehegatten Pietro sagte sie: „Pietro, wenn ihr zwischen mir und dem Kind entscheiden müsst, zögert nicht. Entscheidet euch für das Kind – ich fordere es – rettet das Kind!“

Am Morgen des 21. April 1962, dem Karsamstag, im Krankenhaus von Monza (Mailand) gebar Gianna durch Kaiserschnitt ein Mädchen, Gianna Emanuela. Aber schon wenige Stunden nach der Entbindung verschlechterte sich Giannas gesundheitlicher Zustand: hohes Fieber mit steigender Tendenz und sehr heftige abdominelle Schmerzen infolge einer septischen Peritonitis. Trotz der ärztlichen Bemühungen, verschlimmerte sich ihr Befinden zusehends. Am Ostersamstag, dem 28. April, wurde sie frühmorgens nach Ponte Nuovo heimgebracht, wo sie um 8.00 Uhr verstarb. Gianna wurde auf dem Friedhof von Mesero beigesetzt, aber gleich nach ihrem Tod verbreitete sich sehr schnell ihr Ruf nach Heiligkeit dank ihres heiligmässig geführten Lebens und ihrer heroischen Liebestat, durch die sie gekrönt wurde.

Papst Johannes Paul II sprach sie am 24. April 1994 selig und am 16. Mai 2004 heilig. Ihr Gedenktag wird am 28. April gefeiert.


GEBET


Gott,

Du unser Vater, wir loben und preisen Dich,

weil Du uns in der heiligen Gianna Beretta Molla

eine Frau geschenkt hast,

die als Jugendliche, als Gattin, Mutter und Aerztin

das Evangelium vorgelebt hat.

Wir danken Dir,

weil Du uns gerade durch ihr Leben lehrst,

jedes menschliche Leben anzunehmen und zu ehren.



Herr Jesus Christus,

Du warst für sie in einzigartiger Weise Bezugspunkt.

Dich hat sie in der Schönheit der Natur wiedererkannt.

Als sie sich in ihrem Leben nach ihrer Berufung fragte,

suchte sie Dich und die beste Möglichkeit, Dir zu dienen.

Durch den ehelichen Bund wurde sie zum Zeichen

Deiner Liebe zur Kirche und für die Menschheit.

Wie Du, als guter Samariter,

stand sie jedem Kranken, Schwachen und Hilfsbedürftigen bei.

Deinem Beispiel folgend und aus Liebe

hat sie sich selbst ganz verschenkt und so neues Leben hervorgebracht.



Heiliger Geist,

Du Quell aller Vollkommenheit,

giesse auch uns Weisheit, Einsicht und Mut ein,

damit wir nach dem Beispiel der heiligen Gianna und auf ihre Fürbitte hin,

bereit sind, im persönlichen Leben, in Familie und Beruf

jedem Menschen zu dienen, um so in der Liebe und in der Heiligkeit zu wachsen.



Amen.


NOVENE(neuntägige Andacht)

um durch die Fürsprache der HEILIGEN GIANNA BERETTA MOLLA



in einem persönlichen Anliegen HILFE zu erlangen.



O Gott, unser Vater, Du hast Deiner Kirche die heilige Gianna Beretta Molla geschenkt. In Ihrer Jugendzeit hat sie Dich und Deinen Willen liebevoll gesucht und andere junge Menschen zu Dir gebracht. Als Jugendführerin der „Katholischen Aktion“ lehrte sie sie, Zeugnis für den Katholischen Glauben abzulegen und den kranken und alten Menschen beizustehen.

Wir danken Dir für die heilige Gianna, die sich liebevoll im echt christlichen Geist eingesetzt hat. Wir bitten Dich, uns die Gnade zu schenken, unser Leben gemäss ihrem Beispiel ganz in den Dienst Gottes und unserer Brüder und Schwestern zu stellen.



Ehre sei dem Vater.....



Herr Jesus Christus, unser Erlöser, Du hast die heilige Gianna als Aerztin dazu berufen, sich den Kranken bedingungslos anzunehmen und ihnen in ihren körperlichen und seelischen Schmerzen zu helfen. In den leidenden Brüdern und Schwestern erkannte sie Dein Antlitz.

Wir danken Dir dafür, dass Du Dich ihr als Diener, der das Leid der Menschen lindert, zu erkennen gabst. Mache aus uns barmherzige und liebevolle Christen, die sich den Kranken und vor allem den Menschen annehmen, die mit Dir ein besonders schweres Kreuz zu tragen haben.



Ehre sei dem Vater ......



O Gott Heiliger Geist, der Du die Kirche wie eine Braut liebst. Du hast das Herz der heiligen Gianna mit Deiner Liebe erfüllt. Diese Liebe hat sie angenommen und in ihrer häuslichen „Kirche“ weitergeschenkt. Sie durfte an Deinem wunderbaren Schöpfungsplan teilnehmen. Sie schenkte Dir Kinder, die Dich kennenlernen und lieben durften.

Wir danken Dir für Ihr Vorbild als Frau und Mutter, sowie für ihr mutiges Zeugnis. Schenke unseren Familien Frauen mit frohem und christlichem Geist, dass unsere Häuser in Stätten des Glaubens, der Liebe und Geborgenheit umgewandelt werden, damit sich unser Eifer als heilender Dienst erweist.



Ehre sei dem Vater ......



O Gott, der Du das Leben geschaffen hast und liebst. Du warst der heiligen Gianna nahe auch als sie von schwerer Krankheit befallen wurde. Sie stand vor der Wahl, das eigene Leben zu retten oder das Leben ihres ungeborenen Kindes, das sie als ersehntes Geschenk in ihrem Schosse trug. Sie vertraute nur auf Dich, berief sich auf Deinen hl. Willen, das Leben zu schützen, und fand die Kraft, ihre Mutterpflicht zu erfüllen, ihr JA zum neuen Leben zu sagen, indem sie ihr eigenes Leben opferte.

Bewirke auf die Fürsprache der allerseligsten Jungfrau Maria, der Mutter Jesu, und nach dem Vorbild der heiligen Gianna, dass alle Mütter ihr empfangenes Leben mit Liebe und Dankbarkeit annehmen. Wir bitten Dich, stärke auch in uns allen die Ehrfurcht vor dem ungeborenen Leben.

Erhöre unser Gebet und unser Anliegen, um das wir Dich innig bitten ..................und schenke uns die Gnade, die Freude und den Mut zur Nachahmung der heiligen Gianna als Jugendliche, Gattin, Mutter und Aerztin, die dem Beispiel Jesu folgend, das eigene Leben für das Leben ihres ungeborenen Kindes opferte.



Gegrüsst seist Du Maria ......

Con Pietro e Pierluigi a Courmayeur (Aosta), estate 1957




ESPAÑOL

La familia

Gianna nace en Magenta (Milán), el 4 octubre de 1922, fiesta de San Francisco de Asís, en la casa campestre de los abuelos paternos. El 11 de octubre recibe el Santo Bautismo en la Basílica de San Martín, con el nombre de Giovanna Francesca. Sus padres, profundamente cristianos, eran terciarios franciscanos.

Era la décima de trece hijos, cinco de los cuales murieron en edad muy temprana, y tres se consagraron a Dios: Enrico, médico misionero capuchino en Grajaú, Brasil, con el nombre de Alberto; Giuseppe, sacerdote ingeniero en la diócesis de Bergamo; Virginia, médico, religiosa Canosiana, misionera en la India.

La familia Beretta vivió hasta el 1925 en Milán, en Piazza Risorgimento n° 10; durante los 18 años de su residencia en esta ciudad, frecuentó asiduamente la Iglesia de los Padres Capuchinos en el Corso Monforte.

En el año 1925 después que la gripe española, se llevara tres de los cinco hijos que murieran en edad temprana, y que la hermana Mayor Amalia, de 16 años, tuviera un principio de tuberculosis, la familia se transfirió a Bergamo en Borgo Canale n° 1, donde el aire de colina era mas saludable.

El papá de Gianna, Alberto, nacido como ella en Magenta, era un empleado de la fábrica textil Cantoni, e hizo enormes sacrificios para que todos sus hijos pudiesen estudiar hasta recibirse, reduciendo todos los gastos que consideraba inútiles, como por ejemplo dejar de fumar su cigarro. Hombre de una fe profunda, de una piedad sincera, profunda y alegre, les fue de gran ejemplo cristiano: todos los días se levantaba a las 5 para ir a la Santa Misa, y comenzar así, delante del Señor y en su nombre, la jornada de trabajo. También la madre, María De Micheli, nacida en Milán, era una mujer de una profunda fe, de ardiente espíritu de caridad, de carácter humilde pero al mismo tiempo fuerte. Juntos con sus hijos iba a la Santa Misa, después que el marido partía para tomar el tren, hacia Milán, a trabajar. María se ocupó de de cada uno de sus hijos como si fuese el único; los corregía ayudándolos a entender sus errores y a veces bastaba solo una mirada. Siempre les estuvo cerca: hasta llegó a aprender el latín y el griego para poder ayudarlos en los estudios.


La juventud

Gianna, desde los primeros años de la juventud, adhirió plenamente el don de la fe y la educación cristiana que recibió de sus óptimos padres, que con sabiduría vigilante la acompañaron en el crecimiento humano y cristiano; y la llevaron a considerar la vida como un don maravilloso de Dios, a tener una fe sin limites en la Divina Providencia y a tener la certeza de la necesidad y eficacia de la oración. Fue educada hacia lo esencial, a la sensibilidad hacia los pobres y las misiones, según el estilo franciscano.

Inmersa en esta atmósfera familiar de gran fe y amor por el Señor, Gianna recibió la Primera Comunión a los 5 años y medios, el 4 de abril de 1928, en la Parroquia de Santa Grata en Bergamo Alto. Desde aquel día asistió con su mamá todas las mañanas a la Santa Misa: la Santa Comunión se convirtió así en "su alimento indispensable cotidiano", soporte y luz de su niñez, adolescencia y juventud. El 9 de junio de 1930 recibió la Santa Confirmación en la Catedral de Bergamo.

Creció serenamente, dedicándose a sus hermanos, sin caer jamás en el ocio: amaba todas las cosas bellas, la música, la pintura, las excursiones.

En aquellos años no faltaron pruebas, sufrimientos y dificultades, que a Gianna no le causaron traumas o desequilibrios, dada la riqueza y profundidad de su vida espiritual, al contrario le perfeccionaron la sensibilidad y le ayudaron a potenciar su virtud.

En enero del 1937 muere su queridísima hermana Amalia, a los 27 años, y la familia se transfiere a Genova Quinto al Mare, ciudad que era sede universitaria, y que además favorecía a la familia que estuviera junta, como era el deseo de su padre Alberto. Aquí Gianna se inscribió en la escuela media, en el Instituto de las hermanas Doroteas.

Durante su estadía en Génova, Gianna maduró profundamente en su vida espiritual.

Durante la realización de los Ejercicios Espirituales, predicados por el Padre Jesuita Michele Avedano del 16-18 de marzo de 1938, Gianna tenía solo quince años y medios, tuvo una experiencia fundamental y decisiva para su vida. De estos ejercicios han quedado el cuaderno de treinta páginas, de "recuerdos y oraciones de Gianna", entre los propósitos se lee: "quiero temer al pecado como si fuese una serpiente; y repito de nuevo: mil veces morir antes que ofender al Señor". Y entre sus oraciones: "O Jesús prometo someterme a todo aquello que permitas que me suceda, solamente hazme conocer tu voluntad...".

Contribuyó también, en manera determinante, en el crecimiento espiritual de Gianna, la acción pastoral del optimo Párroco di Quinto al Mare, el noto liturgo Mons. Mario Righetti: el se convirtió en su director espiritual, la tenía como activa colaboradora de la Acción Católica como delegada de las mas pequeñas. Y le inculcó el amor a la liturgia, que fue para ella fuente de vida espiritual; en Genova consiguió el Misal cotidiano del Caronti, que usó diariamente.

Cuando terminó el 5° año de la escuela media, los padres de Gianna creyeron oportuno suspenderle un año escolástico, a fin que se reforzase su delicada constitución física, y ella se sometió dócilmente, pasando así un año en dulce compañía con sus padres, contenta de tener la ocasión de conocerlos más, e imitar siempre más sus virtudes.

En Octubre del 1939 reprende sus estudios, frecuentando el liceo clásico, en el Instituto de las hermanas Doroteas de Lido d'Albaro.

Los ataques aéreos sobre Genova hicieron sufrir mucho a mamá María, que estaba enferma del corazón, y es así que la familia, en octubre del 1941 regresó a Bergamo, a la casa de los abuelos maternos en San Vigilio.

Fue justamente, en el año en que terminaba sus estudios secundarios, que Gianna perdió ambos padres, con una diferencia de cuatro meses, primero la madre, el 29 de abril de 1942, a la edad de 55 años, y después el padre, el 10 de septiembre, a los 60 años.


La edad adulta

En octubre de 1942, después de la muerte de sus padres regresó con todos sus hermanos a Magenta, a la casa donde había nacido.

En noviembre del mismo año se inscribió y frecuentó la Facultad de Medicina y Cirugía, primero en Milán y después en Pavía, donde se recibió el 30 de noviembre de 1949.

Durante sus años universitarios fue una joven dulce, con mucha fuerza de voluntad y reservada, creciendo cada vez mas en su vida espiritual: cotidianamente ella participaba de la Santa Misa y a la Santa Comunión, en el Santuario dell'Asunta. Los días de la semana hacía la visita al Santísimo Sacramento y la meditación, recitaba además el Santo Rosario.

Estos fueron los años en los cuales Gianna junto a sus hermanas Zita y Virginia, se insertaron en la vida comunitaria de la Parroquia de San Martino, ofreciendo su propia colaboración al Párroco, Mons. Luigi Crespi, y trabajando intensamente en la educación de la juventud del Oratorio de las Madres Canosianas, que se convirtió en su segunda casa.

Mientras se dedicaba a sus estudios universitarios, ejercitaba su fe en un generoso empeño de apostolado entre las jóvenes de la Acción Católica, y además hacía obras de caridad con los ancianos y necesitados en la Conferenze delle Dame di San Vicenzo, sabiendo que "Dios ama al que da con alegría" (2 Cor. 9,7): amaba a Dios y deseaba que muchos lo amaran.

La impresión que daba lo resume una compañera de escuela: "Gianna donaba su sonrisa sincera, llena de dulzura y de calma, reflejo de su alegría serena y profunda, propio de un alma que tiene paz".

Después de haberse recibido de Médica, el 1 de julio de 1950 Gianna abrió un consultorio médico en Mesero, mientras que en Magenta continuó a sustituir a Fernando, su hermano medico, cuando este lo necesitaba.

El 7 de julio de 1952 en Milán, se especializó en Pediatría, y prefería entre sus pacientes a los pobres, las madres gestantes, niños y ancianos.

Mientras ejercía su tarea de médico, que sentía y practicaba como una misión, siempre pronta a actualizarse y de ayudar el cuerpo y el alma de su gente, creció su empeño generoso en la Acción Católica, dedicándose a las más jóvenes. Contemporáneamente satisfacía en la música, la pintura, el ski y el alpinismo su gran alegría de vivir y de disfrutar del encanto de la creación.

Se planteaba su vocación, rezando y haciendo rezar, que consideraba un don de Dios, porque "en el seguir bien nuestra vocación depende nuestra felicidad terrena y eterna".

De las cartas que le enviaba su hermano Padre Alberto, donde le contaba del trabajo que debía afrontar solo todos los días, maduró en ella la especifica vocación misionera y la decisión de seguirlo a Grajaú para ayudarlo. Pero su constitución física no era fuerte, y su director espiritual la convenció que este no era su camino. Gianna se tranquilizó y esperó que el Señor le diera una señal.

El 8 de diciembre de 1954, con ocasión de la celebración de la Primera Misa del Padre Lino Garavaglia de Mesero, Gianna tuvo su primer encuentro oficial con el hombre de su vida, el ingeniero Pietro Molla. Era dirigente de la S.A.F.F.A, la famosa fabrica de fósforos de Magenta, pertenecía también a la Acción Católica y era un laico comprometido en su parroquia de Mesero. Gianna y Pietro habían sido invitados por el Padre Lino Garavaglia.


El compromiso y el matrimonio

El compromiso oficial fue el 11 de abril de 1955, lunes de pascua, con la celebración de la Santa Misa, celebrada por Don Giuseppe, hermano de Gianna, en la Capilla de las Madres Canosianas, en Magenta.

Gianna y Pietro vivieron su amor a la luz de la fe. "Queridísimo Pietro..." le escribía Gianna en su primera carta, el 21 de febrero de 1955, "ahora estas tú, a quien yo quiero bien y pretendo donarme para formar una familia verdaderamente cristiana." Le escribía el 10 de junio de 1955 "Te amo tanto tanto Pietro, y siempre estas presente, desde la mañana, durante la Santa Misa, en el ofertorio ofrezco con mi trabajo, tu trabajo, tus alegrías, tus sufrimientos; y después durante todo la jornada hasta la noche".

Gianna disfrutaba de su período de compromiso radiante de alegría y siempre sonriente.

Agradecía y rezaba. Era clarísima en sus propósitos y en proyectar su nueva familia, y al mismo tiempo, era maravillosa en el trasmitir a Pietro su gran alegría de vivir. Le preguntaba como tenía que ser para hacerlo feliz, lo invitaba a agradecer juntos al Señor por el don de la vida y por todas las cosas bellas.

Se preparó espiritualmente para recibir el "Sacramento del Amor", con un triduo, Santa Misa y Santa Comunión, que le propuso también a su futuro esposo: Pietro lo hacía en la Iglesia de la Madonna del Buen Consiglio en Ponte Nuovo, y ella en el Santuario de la Assunta en Magenta. Pietro le agradeció a Gianna por el santo propósito del Triduo, y lo realizó con todo el entusiasmo.

Gianna y Pietro se unieron en matrimonio el 24 de septiembre de 1955, en la Basílica de San Martino en Magenta. Se establecieron en Ponte Nuovo, en una casa muy acogedora, reservada a la familia del Director de los establecimientos della S.A.F.F.A. a pocos metros de distancia de la Iglesita del Buon Consiglio, en donde Gianna se dirigía cotidianamente para rezar y participar de la Santa Misa.

En la pequeña localidad de Ponte Nuovo, Gianna, desde el 1956 se dedicó con empeño a la tarea como responsable del Consultorio de las Mamás y Jardín Materno, que hacía referencia a la Obra Nacional de la Maternidad y la Infancia (O.M.N.I) y también asistió voluntariamente como medico en la escuela Materna y Primaria del Estado.

Fue una esposa feliz, y el Señor escuchó prontamente su deseo de convertirse en mamá, más que feliz de mucho hijos: el 19 de noviembre de 1956 nace Pierluigi, el 11 de diciembre de 1957 María Zita (Mariolina) y el 15 de Julio de 1959 Laura, los tres nacieron en la casa de Ponte Novo.

Gianna supo armonizar, con simplicidad y equilibrio su deberes de madre, de médico en Mesero y en Ponte Nuovo, con su gran alegría de vivir.

En esta armonía vivió su gran fe, conformando su obrar y decisión, con coherencia y alegría.

Gianna se sintió plenamente satisfecha en su comunión de vida y de amor en la familia, y esta felicidad se hizo más plena con el nacimiento de sus hijos.


El misterio del dolor y la confianza en la Divina Providencia

En septiembre de 1961, hacia el fin del segundo mes de un nuevo embarazo, Gianna se ve envuelta en el misterio del sufrimiento y del dolor: tenía un voluminoso fibroma, tumor benigno al útero. Antes de la cirugía (en donde le sacaban el fibroma) que se realizó en el Hospital San Gerardo di Monza, aunque sabía el riesgo que significaba seguir adelante el embarazo, le suplicó al quirurgo que salvara la vida que llevaba en su seno, y se confió a las oraciones y a la Divina Providencia. Salvaron la nueva vida. Gianna agradeció al Señor y transcurrió los siete meses que la separaban del parto con una gran fuerza de animo y con un inmutable empeño de madre y de medico. Estaba ansiosa y temía que la criatura que lleva en su seno pudiese nacer con problemas y rezaba que no fuese así.

Algunos días antes del parto, si bien confiando en la Divina Providencia, era pronta a donar su vida con tal de salvar la del bebé. "Me dijo explícitamente" -recuerda el marido Pietro- "con tono decidido y al mismo tiempo sereno, con una mirada profunda que no olvidaré mas: Si tuviesen que elegir entre el niño y yo, ninguna duda: elijan -y lo exijo- al niño. Salven al niño".

Pietro que conocía muy bien la generosidad de Gianna, su espírito de sacrificio, el peso y la fuerza de sus decisiones, se sintió en la obligación de conciencia de tener que respetarla, aunque si hubiese consecuencias extremamente dolorosas para él y sus hijos.

Para Gianna la criatura que llevaba en el seno tenía los mismos derechos de vivir que Pierluigi, Mariolina y Laura, y era ella solamente que en aquel momento representaba, para esa nueva criaturita el instrumento de la Providencia para venir al mundo; y a los otros hijos, su educación y su crecimiento ella se los confiaba a la Providencia a través de sus familiares.

La elección de Gianna fue una decisión tomada a partir de su conciencia de madre y de medico; y podía entenderse solo a la luz de su gran fe, de su firme convicción del derecho sagrado a la vida, del heroísmo del amor materno y la plena confianza en la Providencia.


El sacrificio y el don de la vida

En la tarde del 20 de abril de 1962, viernes santo, Gianna fue nuevamente internada en el Hospital San Gerardo di Monza, donde le provocaron el parto. Quería que el bebé naciera por parto natural, considerándose la vía menos riesgosa, sin embargo sin éxito favorable.

La mañana del 21 de abril, sábado santo, dio a luz a Gianna Emmanuela, por vía cesárea, y para Gianna inició el calvario de su pasión, que acompaño a la de Jesús sobre el Monte Calvario.

Después de algunas horas del parto las condiciones generales de Gianna se agravaron: fiebre cada vez más elevada, y dolores abdominales atroces porque se había producido una peritonitis séptica.

"Gianna" recuerda la hermana Madre Virginia, que acaba de regresar providencialmente de la India y así pudo asistirla en su agonía, "raramente revelaba sus sufrimientos. Rechazó los calmantes para estar conciente de todo lo que sucedía. Y además para estar lucida en su relación con Jesús, que constantemente invocaba". "supieras que consuelo ho recibido besando tu Crucifijo", le dijo Gianna, "Oh, si no fuese Jesús que nos consuela en determinados momentos!..."

"Sacaba la fuerza de su saber sufrir", recuerda la Madre Virginia, "de la oración íntima manifestada en breves expresiones de amor y de ofrecimiento: "Jesús te amo" - "Jesús ayúdame" - "Mamá ayúdame" - "María...", seguidas de silenciosas reflexiones".

A pesar de todos los tratamientos hechos, sus condiciones empeoraban día a día.

Deseó recibir a Jesús Eucarístico también el jueves y el viernes: a causa de los vómitos que no podía controlar, para no faltar el respeto al Señor, se conformó de recibir sobre los labios una mínima partícula de la Hostia.

El hermano Ferdinando había aceptado el pedido de Gianna, que le avisara cuando era el momento de su muerte con una frase establecida. Ferdinando no tuvo el coraje de hacerlo y se lo encargó a Madre Virginia, que en el momento oportuno dijo a Gianna: "Coraje, Gianna, Papá y Mamá están en el cielo y te esperan: estas contenta de ir?" "en el movimiento de sus parpados" recuerda Madre Virginia "se podía leer su completa y amorosa adhesión a la Voluntad Divina, aunque sí velada, por la pena de tener que dejar a sus amados hijos, aún tan pequeños. Gianna como su Jesús se entregó al Padre".

Al alba del 28 de abril, Sábado in Albis, es trasferida, como había expresado su deseo al marido, a su casa de Ponte Nuovo, donde murió a las 8 de la mañana. Tenía solo 39 años.

Su funeral celebrado en la Iglesia de Ponte Nuovo, fue una gran manifestación unánime de profunda conmoción, de fe y de oración.

Fue sepultada en el Cementerio de Mesero, donde reposa hasta hoy en día en la Capilla de la Familia, mientras rápidamente se difundió la fama de santidad por su vida y por el gesto de gran amor, que la había coronada.

Con Mariolina e Laura a Courmayeur (Aosta), 1960




ITALIANO

La famiglia

Gianna Beretta Molla nacque a Magenta (Milano), nella casa di campagna dei nonni paterni, da genitori profondamente cristiani, entrambi Terziari francescani, il 4 ottobre 1922, festa di San Francesco d’Assisi, e l’11 ottobre, nella Basilica di San Martino, ricevette il S. Battesimo con il nome di Giovanna Francesca.

Era la decima di tredici figli, cinque dei quali morirono in tenera età e tre si consacrarono a Dio: Enrico, medico missionario cappuccino a Grajaù, in Brasile, col nome di padre Alberto; Giuseppe, sacerdote ingegnere nella diocesi di Bergamo; Virginia, medico religiosa canossiana missionaria in India.

La famiglia Beretta visse sino al 1925 a Milano, in Piazza Risorgimento n.10; durante i 18 anni della sua residenza milanese, frequentò assiduamente la Chiesa dei Padri Cappuccini in Corso Monforte.

Nel 1925, dopo che l’influenza spagnola si era portata via tre dei cinque figli che morirono in tenera età, e a seguito di un principio di tubercolosi della sorella maggiore Amalia, di sedici anni, la famiglia si trasferì a Bergamo in Borgo Canale n.1, dove l’aria di collina era più salubre.

Il papà di Gianna, Alberto, nato come lei a Magenta, era impiegato al Cotonificio Cantoni, e fece enormi sacrifici perché tutti i figli potessero studiare sino alla laurea, riducendo tutte quelle spese che riteneva essere spese inutili, come quando, di punto in bianco, smise di fumare il suo sigaro. Uomo dalla fede profonda, dalla pietà sincera, convinta e gioiosa, fu loro di grande esempio cristiano: ogni giorno si alzava alle 5 per recarsi alla S. Messa ed iniziare così, davanti al Signore e nel Suo nome, la sua giornata di lavoro. Anche la mamma, Maria De Micheli, nata a Milano, era donna dalla fede profonda, dall’ardente spirito di carità, dal carattere umile e al tempo stesso forte, fermo e deciso. Si recava anch’ella ogni giorno alla S. Messa, insieme ai suoi figlioli, dopo che il marito era partito per raggiungere con il treno, a Milano, il suo posto di lavoro. Mamma Maria si occupò di ciascun figlio come se ne avesse avuto uno solo; correggeva i suoi figlioli aiutandoli a capire i loro sbagli e talvolta bastava il solo sguardo. Fu loro sempre vicina: imparò persino il latino e il greco per seguirli meglio negli studi.

La giovinezza

Gianna, sin dalla prima giovinezza, accolse con piena adesione il dono della fede e l’educazione limpidamente cristiana che ricevette dai suoi ottimi genitori, che con vigile sapienza la accompagnarono nella crescita umana e cristiana e la portarono a considerare la vita come un dono meraviglioso di Dio, ad avere una fiducia illimitata nella Divina Provvidenza, ad essere certa della necessità e dell’efficacia della preghiera. Fu da loro educata all’essenziale, alla sensibilità verso i poveri e le missioni, secondo lo stile francescano.

Immersa in questa atmosfera familiare di grande fede e amore per il Signore, Gianna ricevette la sua Prima Comunione a soli cinque anni e mezzo, il 4 aprile 1928, nella Parrocchia Prepositurale di Santa Grata a Bergamo Alta. Da quel giorno andò con la mamma tutte le mattine alla Messa: la S. Comunione divenne “il suo cibo indispensabile di ogni giorno”, sostegno e luce della sua fanciullezza, adolescenza e giovinezza. Il 9 giugno 1930 ricevette la S. Cresima nel Duomo di Bergamo.

Crebbe serena, prodigandosi per i fratelli e le sorelle, senza mai stare in ozio: amava tutte le cose belle, la musica, la pittura, le gite in montagna.

In quegli anni non le mancarono prove, sofferenze e difficoltà, che però non produssero traumi o squilibri in Gianna, data la ricchezza e la profondità della sua vita spirituale, ma anzi ne affinarono la sensibilità e ne potenziarono la virtù.
Nel gennaio 1937 morì la sua carissima sorella Amalia, all’età di 27 anni, e la famiglia si trasferì a Genova Quinto al Mare, città che era anche sede universitaria e favoriva, così, lo stare tutti insieme, come era sempre stato desiderio di papà Alberto. Qui Gianna si iscrisse alla 5ª ginnasio presso l’Istituto delle Suore Dorotee.

Negli anni della residenza genovese, Gianna maturò profondamente la sua vita spirituale.

Durante un corso di S. Esercizi Spirituali, predicato per le alunne della scuola delle Suore Dorotee dal Padre Gesuita Michele Avedano nei giorni 16-18 marzo 1938, Gianna, a soli quindici anni e mezzo, fece l’esperienza fondamentale e decisiva della sua vita. Di questi Esercizi è rimasto il quadernetto, di trenta paginette, di Ricordi e Preghiere di Gianna, tra i cui propositi si legge: “Voglio temere il peccato mortale come se fosse un serpente; e ripeto di nuovo: mille volte morire piuttosto che offendere il Signore”. E tra le sue preghiere: “O Gesù ti prometto di sottomettermi a tutto ciò che permetterai mi accada, fammi solo conoscere la tua Volontà…”.

Contribuì in modo determinante a far maturare in pienezza il cammino spirituale di Gianna anche l’azione pastorale dell’ottimo Parroco di Quinto al Mare, il noto liturgista Mons. Mario Righetti: egli, che divenne suo direttore spirituale, l’ebbe attiva collaboratrice nell’Azione Cattolica come delegata delle Piccolissime, e le inculcò l’amore alla liturgia, che fu per lei una fonte di vita spirituale; proprio a Genova ella acquistò il messale quotidiano del Caronti, che usò ogni giorno.
Finita la quinta ginnasiale, i genitori di Gianna credettero bene farle sospendere le scuole per un anno affinchè rinforzasse la sua delicata costituzione, e lei si sottomise docilmente, passando così un anno in dolce compagnia dei genitori, contenta di avere l’occasione di conoscerli maggiormente per poter poi imitare sempre più le loro virtù.

Nell’ottobre 1939 riprese gli studi, frequentando il liceo classico nell’Istituto delle Suore Dorotee di Lido d’Albaro.

I bombardamenti su Genova provarono molto mamma Maria, già debole di cuore, e così la famiglia, nell’ottobre 1941, ritornò a Bergamo, nella casa dei nonni materni a San Vigilio.

Fu qui che Gianna, proprio nell’anno della maturità classica, perse entrambi i genitori, a poco più di quattro mesi di distanza l’una dall’altro, prima la mamma, il 29 aprile 1942, all’età di 55 anni, e poi il papà, il 10 settembre, all’età di 60 anni.

La maturità

Dopo la morte dei genitori, nell’ottobre 1942 Gianna ritornò, con tutti i fratelli e le sorelle, a Magenta, nella casa dove era nata.

Nel novembre dello stesso anno si iscrisse e frequentò la Facoltà di Medicina e Chirurgia, prima a Milano e poi a Pavia, dove si laureò il 30 novembre 1949.

Negli anni dell’università fu giovane dolce, volitiva e riservata, e andò sempre più affinando la sua spiritualità: quotidianamente ella partecipava alla S. Messa e alla S. Comunione, nel Santuario dell’Assunta nei giorni feriali, faceva la Visita al SS. Sacramento e la meditazione, recitava il S. Rosario.

Furono questi gli anni in cui, insieme alle sorelle Zita e Virginia, Gianna si inserì nella vita della comunità parrocchiale di San Martino, offrendo la propria collaborazione al Parroco, Mons. Luigi Crespi, e lavorando intensamente nell’educazione della gioventù nell’Oratorio delle Madri Canossiane, che divenne la sua seconda casa.

Mentre si dedicava con diligenza agli studi di medicina, tradusse la sua grande fede in un impegno generoso di apostolato tra le giovani nell’Azione Cattolica e di carità verso i vecchi e i bisognosi nelle Conferenze delle Dame di San Vincenzo, sapendo che “a Dio piace chi dona con entusiasmo” (2 Cor. 9,7): amava Dio e desiderava e voleva che molti lo amassero.

L’impressione che lasciava è riassunta da una sua compagna di liceo: “Gianna donava il suo sorriso aperto, pieno di dolcezza e di calma, riflesso della gioia serena e profonda dell’anima in pace”.

Dopo la laurea in Medicina, il 1 luglio 1950 Gianna aprì un ambulatorio medico INAM a Mesero, mentre a Magenta continuò a sostituire, al bisogno, il fratello medico Ferdinando.

Si specializzò in Pediatria a Milano il 7 luglio 1952, e predilesse, tra i suoi assistiti, poveri, mamme, bambini e vecchi.

Mentre compiva la sua opera di medico, che sentiva e praticava come una missione, premurosa di aggiornare la sua competenza e di giovare al corpo e all’anima della sua gente, accrebbe il suo impegno generoso nell’Azione Cattolica, prodigandosi per le “giovanissime”, e, al tempo stesso, continuò a sfogare con la musica, la pittura, lo sci e l’alpinismo la sua grande gioia di vivere e di godersi l’incanto del creato.
Si interrogava, pregando e facendo pregare, sulla sua vocazione, che considerava anch’essa un dono di Dio, perché: “Dal seguire bene la nostra vocazione dipende la nostra felicità terrena ed eterna.”

Le lettere del fratello padre Alberto, che parlavano del lavoro cui doveva far fronte da solo ogni giorno, maturarono in lei la specifica vocazione missionaria e la decisione di raggiungerlo a Grajaù per aiutarlo. Ma la sua costituzione fisica non era robusta, e il suo direttore spirituale riuscì a convincerla che questa non era la sua strada. Gianna si rasserenò e attese che il Signore le desse un segno.

L’8 dicembre 1954, in occasione della celebrazione della Prima Messa di padre Lino Garavaglia da Mesero, Gianna ebbe il suo primo incontro ufficiale con l’uomo della sua vita, l’ingegner Pietro Molla, dirigente della S.A.F.F.A., la famosa fabbrica di fiammiferi di Magenta, appartenente egli pure all’Azione Cattolica e laico impegnato nella sua parrocchia di Mesero; Gianna e Pietro erano stati entrambi invitati da padre Lino Garavaglia.

Il fidanzamento e il matrimonio

Il fidanzamento ufficiale si tenne l’11 aprile 1955, lunedì di Pasqua, con la S. Messa celebrata da Don Giuseppe, fratello di Gianna, nella Cappella delle Madri Canossiane a Magenta.

Gianna e Pietro vissero il loro amore alla luce della fede. “Carissimo Pietro…”, gli scrisse Gianna nella sua prima lettera, il 21 febbraio 1955, “ora ci sei tu, a cui già voglio bene ed intendo donarmi per formare una famiglia veramente cristiana.” “Ti amo tanto tanto, Pietro, - gli scrisse il 10 giugno 1955 - e mi sei sempre presente, cominciando dal mattino quando, durante la S. Messa, all’Offertorio, offro, con il mio, il tuo lavoro, le tue gioie, le tue sofferenze, e poi durante tutta la giornata fino alla sera”.

Gianna godette il periodo del fidanzamento, radiosa nella gioia e nel sorriso. Ringraziava e pregava il Signore. Era chiarissima nei suoi propositi e nelle progettazioni della nuova famiglia, e, al tempo stesso, era meravigliosa nel trasmettere a Pietro la sua grande gioia di vivere, nel chiedergli come doveva essere e ciò che doveva fare per renderlo felice, nell’invitarlo a ringraziare con lei il Signore per il dono della vita e di tutte le cose belle.

Si preparò spiritualmente a ricevere il “Sacramento dell’Amore” con un triduo, S. Messa e S. Comunione, che propose anche al futuro marito: Pietro nella Chiesetta della Madonna del Buon Consiglio a Ponte Nuovo, lei nel Santuario dell’Assunta a Magenta. Pietro ringraziò Gianna del santo pensiero del Triduo, e lo accolse con tutto l’entusiasmo.

Gianna e Pietro si unirono in matrimonio il 24 settembre 1955, nella Basilica di San Martino a Magenta. Si stabilirono a Ponte Nuovo, nell’accogliente villetta riservata alla famiglia del Direttore degli Stabilimenti S.A.F.F.A., a pochi metri di distanza dalla Chiesetta della Madonna del Buon Consiglio, dove Gianna si recò quotidianamente a pregare e a partecipare alla S. Messa.

Nella piccola frazione di Ponte Nuovo Gianna, dal 1956, svolse con dedizione il compito di responsabile del Consultorio delle mamme e dell’Asilo nido facenti capo all’Opera Nazionale Maternità e Infanzia (O.N.M.I.), e prestò assistenza medica volontaria nelle Scuole Materna ed Elementare di Stato.

Fu moglie felice, e il Signore presto esaudì il suo grande desiderio di diventare mamma più che felice di tanti bambini: il 19 novembre 1956 nacque Pierluigi, l’11 dicembre 1957 Maria Zita (Mariolina) e il 15 luglio 1959 Laura, tutti e tre nati nella casa di Ponte Nuovo.

Gianna seppe armonizzare, con semplicità ed equilibrio, i suoi doveri di madre, di moglie, di medico a Mesero e a Ponte Nuovo, e la sua grande gioia di vivere.
In questa armonia, continuò a vivere la sua grande fede, conformando ad essa il suo operare e ogni sua decisione, con coerenza e gioia.

Nella comunione di vita e d’amore della famiglia, che la nascita dei figli aveva reso ancora più ampia ed impegnativa, Gianna si sentì sempre pienamente appagata.

Il mistero del dolore e la fiducia nella Provvidenza

Nel settembre 1961, verso il termine del secondo mese di una nuova gravidanza, Gianna fu raggiunta dalla sofferenza e dal mistero del dolore: si presentò un voluminoso fibroma, tumore benigno, all’utero. Prima dell’intervento operatorio di asportazione del fibroma, eseguito nell’Ospedale San Gerardo di Monza, pur ben sapendo il rischio che avrebbe comportato il continuare la gravidanza, supplicò il chirurgo di salvare la vita che portava in grembo e si affidò alla preghiera e alla Provvidenza. La vita fu salva. Gianna ringraziò il Signore e trascorse i sette mesi che la separavano dal parto con impareggiabile forza d’animo e con immutato impegno di madre e di medico. Trepidava e temeva anche che la creatura che portava in grembo potesse nascere sofferente e pregava Dio che così non fosse.

Alcuni giorni prima del parto, pur confidando sempre nella Provvidenza, era pronta a donare la sua vita per salvare quella della sua creatura. “Mi disse esplicitamente” - ricorda il marito Pietro - “con tono fermo e al tempo stesso sereno, con uno sguardo profondo che non dimenticherò mai: Se dovete decidere fra me e il bimbo, nessuna esitazione: scegliete - e lo esigo - il bimbo. Salvate lui”.

Pietro, che conosceva benissimo la generosità di Gianna, il suo spirito di sacrificio, la ponderatezza e la forza delle sue scelte e delle sue decisioni, si sentì nell’obbligo di coscienza di doverle rispettare, anche se potevano avere conseguenze estremamente dolorose per lui e per i loro figli.

Per Gianna la creaturina che portava in grembo aveva gli stessi diritti alla vita di Pierluigi, Mariolina e Laura, e lei sola, in quel momento, rappresentava, per la creaturina stessa, lo strumento della Provvidenza per poter venire al mondo; per gli altri figli, la loro educazione e la loro crescita, ella faceva pieno affidamento sulla Provvidenza attraverso i congiunti.

La scelta di Gianna fu dettata dalla sua coscienza di madre e di medico e può essere ben compresa solo alla luce della sua grande fede, della sua ferma convinzione del diritto sacro alla vita, dell’eroismo dell’amore materno e della piena fiducia nella Provvidenza.

Il sacrificio e il dono della vita

Nel pomeriggio del 20 aprile 1962, Venerdì Santo, Gianna fu nuovamente ricoverata nell’Ospedale S. Gerardo di Monza, dove le fu provocato il parto, per espletarlo per vie naturali, ritenuta la via meno rischiosa, senza esito favorevole.

Il mattino del 21 aprile, Sabato Santo, diede alla luce Gianna Emanuela, per via cesarea, e per Gianna iniziò il calvario della sua passione, che si accompagnò a quella del suo Gesù sul Monte Calvario.

Già dopo qualche ora dal parto le condizioni generali di Gianna si aggravarono: febbre, sempre più elevata, e sofferenze addominali atroci per il subentrare di una peritonite settica.

“Gianna”, ricorda la sorella Madre Virginia, che, rientrata inspiegabilmente e provvidenzialmente dall’India potè assisterla nella sua agonia, “solo raramente svelava le sue sofferenze. Ha rifiutato ogni calmante per essere sempre consapevole di quanto avveniva e presente a se stessa. Non solo, ma per essere lucida nel suo rapporto con il suo Gesù, che costantemente invocava”. “Sapessi quale conforto ho ricevuto baciando il tuo Crocifisso!”, le disse Gianna, “Oh, se non ci fosse Gesù che ci consola in certi momenti!…”.

“Attingeva la forza del suo saper soffrire”, ricorda ancora Madre Virginia, “dalla preghiera intima manifestata in brevi espressioni di amore e di offerta: “Gesù ti amo” – “Gesù ti adoro” – “Gesù aiutami” – “Mamma aiutami” – “Maria…”, seguite da silenziose riflessioni”.

Nonostante tutte le cure praticate, le sue condizioni peggiorarono di giorno in giorno.

Desiderò ricevere Gesù Eucaristico anche giovedì e venerdì: causa l’incoercibile vomito, con suo grande rincrescimento, per non mancare di rispetto al Signore, si accontentò di ricevere sulle labbra una minima parte dell’Ostia.

Il fratello Ferdinando aveva accettato da Gianna l’incarico di avvisarla quando fosse giunto il momento della sua morte con una frase stabilita. Ferdinando non ebbe il coraggio di eseguirlo: ne incaricò Madre Virginia, che, al momento opportuno, disse a Gianna: “Coraggio, Gianna, Papà e Mamma sono in Cielo che ti aspettano: sei contenta di andarvi?” “Nel movimento del suo ciglio”, ricorda Madre Virginia, “si potè leggere la sua completa e amorevole adesione alla Volontà Divina, anche se velata dalla pena di dover lasciare i suoi amati figli ancor tanto piccoli. Gianna, come il suo Gesù, si consegnò al Padre”.

All’alba del 28 aprile, Sabato in Albis, venne riportata, come da suo desiderio precedentemente espresso al marito Pietro, nella sua casa di Ponte Nuovo, dove morì alle ore 8 del mattino. Aveva solo 39 anni.

I suoi funerali, celebrati nella Chiesetta di Ponte Nuovo, furono una grande manifestazione unanime di profonda commozione, di fede e di preghiera.
Fu sepolta nel Cimitero di Mesero, paese natale del marito Pietro, dove Gianna riposa tuttora nella Cappella della Famiglia Molla, mentre rapidamente si diffuse la fama di santità per la sua vita e per il gesto di amore grande, incommensurabile, che l’aveva coronata.

Insieme a Gianna, nella Cappella di Famiglia riposano il marito Pietro, che l’ha raggiunta in Paradiso il 3 aprile 2010, Sabato Santo; la loro figlia Mariolina, nata al Cielo il 12 febbraio 1964 per una glomerulonefrite acuta; la sorella di Pietro, Teresina, morta di nefrite all’età di 23 anni; e i genitori di Pietro, Maria Salmoiraghi e Luigi Molla.

PREGHIERA

La preghiera scelta dal Comitato organizzatore promosso dalla Curia Arcivescovile di Milano per festeggiare la canonizzazione di Gianna ne focalizza ottimamente la vita, la testimonianza, il messaggio e la santità.

Dio, che ci sei Padre,
ti diamo lode e ti benediciamo
perché in Santa Gianna Beretta Molla
ci hai donato e fatto conoscere
una donna testimone del Vangelo
come giovane, sposa, madre e medico.
Ti ringraziamo perché,
anche attraverso il dono della sua vita,
ci fai imparare ad accogliere ed onorare ogni creatura umana.

Tu, Signore Gesù,
sei stato per lei riferimento privilegiato.
Ti ha saputo riconoscere
nella bellezza della natura.
Mentre si interrogava sulla sua scelta di vita,
andava alla ricerca di te e del modo migliore per servirti.
Attraverso l’amore coniugale si è fatta segno
del tuo amore per la Chiesa e per l’umanità.
Come te, buon samaritano, si è fermata
accanto ad ogni persona malata, piccola e debole.
Sul tuo esempio e per amore,
ha donato tutta se stessa, generando nuova vita.

Spirito santo, fonte di ogni perfezione,
dona anche a noi sapienza, intelligenza e coraggio perché,
sull’esempio di Santa Gianna e per sua intercessione,
nella vita personale, familiare, professionale,
sappiamo metterci al servizio di ogni uomo e donna
e crescere così nell’amore e nella santità.

Amen

NOVENA PER OTTENERE GRAZIE CON L'INTERCESSIONE DI SANTA GIANNA BERETTA MOLLA


Dio, nostro Padre, tu hai donato alla tua Chiesa santa Gianna Beretta Molla, che nella sua giovinezza ha cercato amorevolmente te, e a te ha portato altre giovani, impegnandole apostolicamente in testimonianza e azione cattolica e collocandole accanto a malati e anziani per essere loro di aiuto e di conforto.
Ti ringraziamo per questo dono di giovane amorevolmente impegnata e, sul suo esempio, donaci di consacrare la nostra vita al tuo servizio e alla gioia dei fratelli.

Gloria al Padre…

O Gesù, Redentore degli uomini, tu chiamasti santa Gianna a svolgere la missione di medico, a sollievo dei corpi e delle anime, vedendo te stesso nei fratelli sofferenti e nei piccoli indifesi.
Ti ringraziamo per esserti mostrato in questa tua Serva come “uno che serve” e che lenisce il dolore degli uomini. Accogliendo la sua lezione, fa di noi generosi cristiani al servizio dei fratelli, particolarmente di coloro ai quali partecipi la tua croce.

Gloria al Padre…

O Dio, Spirito santificatore, che ami la Chiesa quale tua Sposa, tu infondesti nel cuore di santa Gianna un po’ del tuo amore, da effondere in una chiesa domestica per collaborare nel tuo meraviglioso piano di creazione donandoti nuovi figli, affinché ti potessero conoscere e amare.
Ti ringraziamo per questo modello di sposa e, per la sua incoraggiante testimonianza. Dona alle nostre famiglie la serena e cristiana presenza di spose impegnate a trasformare le nostre case di uomini in cenacoli di fede e di amore, in generosa operosità e santificante servizio.

Gloria al Padre…

O Dio, creatore e amante dell’essere vivente, tu fosti accanto a santa Gianna, quando si trovò nel dilemma di salvare o la propria vita o quella della creatura che, quale dono atteso, portava nel grembo. Fidando solo in te e richiamando il tuo comandamento a difesa della vita, trovò il coraggio di compiere il suo dovere di mamma e dire “sì” alla nuova vita, sacrificando generosamente la propria, coronando una vita cristiana esemplare.
Per intercessione di Maria, Madre di Gesù e sull’esempio di Gianna, disponi tutte le madri ad accogliere con amore ogni vita nascente e sostienici tutti nel rispetto ad ogni vita.
Donaci la grazia che attendiamo… e la gioia di ispirarci a santa Gianna quale modello di giovane, di sposa, di madre e di medico che, sull’esempio di Gesù, sacrificò se stessa per la vita del prossimo.

Ave, o Maria…


Pierluigi, Mariolina, Laura e Gianna Emanuela a Courmayeur (Aosta), estate 1963




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