sexta-feira, 30 de setembro de 2011
30 DE SETEMBRO DIA DE SÃO JERÔNIMO -DOUTOR DA IGREJA.
É incontestável o grande débito que a cultura e os cristãos, de todos os tempos, têm com este santo de inteligência brilhante e temperamento intratável. Jerônimo nasceu em uma família muito rica na Dalmácia, hoje Croácia, no ano 347. Com a morte dos pais, herdou uma boa fortuna, que aplicou na realização de sua vocação para os estudos, pois tinha uma inteligência privilegiada. Viajou para Roma, onde procurou os melhores mestres de retórica e desfrutou a juventude com uma certa liberdade. Jerônimo estudou por toda a vida, viajando da Europa ao Oriente com sua biblioteca dos clássicos antigos, nos quais era formado e graduado doutor.
Ele foi batizado pelo papa Libério, já com 25 anos de idade. Passando pela França, conheceu um monastério e decidiu retirar-se para vivenciar a experiência espiritual. Uma de suas características era o gosto pelas entregas radicais. Ficou muitos anos no deserto da Síria, praticando rigorosos jejuns e penitências, que quase o levaram à morte. Em 375, depois de uma doença, Jerônimo passou ao estudo da Bíblia com renovada paixão. Foi ordenado sacerdote pelo bispo Paulino, na Antioquia, em 379. Mas Jerônimo não tinha vocação pastoral e decidiu que seria um monge dedicado à reflexão, ao estudo e divulgação do cristianismo.
Voltou para Roma em 382, chamado pelo papa Dâmaso, para ser seu secretário particular.Jerônimo foi incumbido de traduzir a Bíblia, do grego e do hebraico, para o latim. Nesse trabalho, dedicou quase toda sua vida. O conjunto final de sua tradução da Bíblia em latim chamou-se "Vulgata" e tornou-se oficial no Concílo de Trento.
Romano de formação, Jerônimo era um enciclopédico. Sua obra literária revelou o filósofo, o retórico, o gramático, o dialético, capaz de escrever e pensar em latim, em grego, em hebraico, escritor de estilo rico, puro e eloqüente ao mesmo tempo. Dono de personalidade e temperamento fortíssimo, sua passagem despertava polêmicas ou entusiasmos.
Devido a certas intrigas do meio romano, retirou-se para Belém(por volta do ano 386), onde viveu como um monge, continuando seus estudos e trabalhos bíblicos.Se instalou numa gruta, ao lado da gruta do nascimento de Nosso Senhor JESUS CRISTO.Para não ser esquecido, reaparecia, de vez em quando, com um novo livro. Suas violências verbais não perdoavam ninguém. Teve palavras duras para Ambrósio, Basílio e para com o próprio Agostinho. Mas sempre amenizava as intemperanças do seu caráter para que prevalecesse o direito espiritual.
Jerônimo era fantástico, consciente de suas próprias culpas e de seus limites, tinha total clareza de seus merecimentos. Ao escrever o livro "Homens ilustres", concluiu-o com um capítulo dedicado a ele mesmo. Morreu de velhice no ano 420, em 30 de setembro, em Belém. Foi declarado padroeiro dos estudos bíblicos e é celebrado no dia de sua morte.
ALGUMAS PARTICULARIDADES ,EM RELAÇÃO A VIDA DE SÃO JERÔNIMO
Na segunda metade do quarto século, enquanto nas Gálias surgiam dois grandes homens, Hilário e Martim, surgiam outros dois na África: Santo Optat, bispo de Mileva, e Agostinho, que acabara de nascer em Tagasta em 354. Ambrósio, futuro bispo de Milão, que deveria um dia receber Santo Agostinho na Igreja, tinha então quatorze anos, e estudava em Roma as línguas grega e latina. Nessa mesma ocasião, Roma viu chegar dos confins da Dalmácia e da Panônia, outro futuro doutor da Igreja, Jerônimo, nascido em cerca do ano de 331 de pais ricos e distintos.
Viera para identificar-se com a língua de Virgílio e de Cícero, sob a direção do orador Vitorino e de Terêncio. A Igreja tinha que sustentar acirradas lutas de doutrina, e a Providência suscitava-lhe por toda a parte grandes doutores.
Depois de ter estudado em Roma e viajado pelas Gálias, São Jerônimo permaneceu algum tempo na Aquiléia, e em seguida dirigiu-se a Antioquia em companhia do sacerdote Evrágio; de lá, retirou-se para um deserto, nos confins da Síria e da Arábia. Foram seus companheiros de retiro dois amigos, Inocêncio e Heliodoro e um escravo chamado Hilas.O sacerdote Evrágio, que era rico, forneceu-lhe tudo de quanto precisava, pagava escribas pára auxiliá-los nos estudos, que continuava a fazer, e remetia-lhe de Antioquia as cartas que lhe eram dirigidas de vários lugares. São Jerônimo perdeu dois de seus companheiros: Inocêncio morreu, Heliodoro não tardou a partir, prometendo retornar. O próprio santo sofre acometido por repetidas doenças e, o que ainda mais o fatigava, assaltado por violentas tentações impuras, que provinham da lembrança dos prazeres de Roma.
Como os jejuns e outras austeridades corporais não o libertassem, empreendeu, para dominar a imaginação, um estudo espinhoso: aprender a língua hebraica, sob a direção de um judeu convertido. Depois da leitura de Cícero e dos melhores autores latinos, era-lhe penoso voltar ao alfabeto, e exercitar-se nas aspirações e nas pronúncias difíceis. Muitas vezes abandonou o trabalho, irritado com as dificuldades; muitas vezes o retomou e finalmente adquiriu um profundo conhecimento daquela língua. (...)
Enquanto São Jerônimo assim entretinha, em Roma, juntamente com o amor à virgindade, o amor às letras sagradas, certo Helvídio, discípulo do ariano Auxêncio, escreveu um livro em que pretendia provar, pelas Escrituras, que a Santa Virgem, depois do nascimento de Nosso Senhor, tivera outros filhos com São José; e, passando à tese geral, sustentava que a virgindade não oferecia vantagens sobre o casamento. São Jerônimo, desdenhou durante algum tempo o tratado de Helvídio, tanto por causa da obscuridade do autor, dele desconhecido, embora ambos residissem em Roma, quanto por causa do escasso mérito da obra. Enfim, persuadido a refutá-la, mostrou claramente que nada há nas Escrituras a desfavor da crença estabelecida na Igreja de que Maria se conservou sempre virgem, tendo em São José apenas o guarda da sua virgindade. Sustenta mesmo que esse santo permaneceu virgem; enfim, enobrece a virgindade, sem reprovar o casamento.
Porém, embora erguendo tão alto a virgindade, a viuvez, e o celibato religioso, São Jerônimo nem por isso poupava as pessoas que, satisfeitas por fazerem a profissão exterior do citado estado, desejosas de serem respeitadas perante os homens, continuavam a viver, não somente no mundo, mas como do mundo. É uma prova disso a longa carta por ele enviada à virgem Eustóquia, que versa sobre a maneira de conservar a virgindade. Nela lamenta a queda cotidiana de tantas virgens, de tantas viúvas que, depois de terem professado, levam uma vida indolente e sensual, amantes do bom passadio e dos adornos, mostrando-se em público para atrair os olhares dos jovens e, mais tarde, para escapar à desonra do crime cometido, a ele acrescentam outros crimes sacrificando a criança ainda por nascer. Lamenta o escândalo dos agapetas, a praga daquelas virgens falsamente devotas, que deixavam irmãos para procurar estrangeiros, com eles ocupando a mesma casa, o mesmo quarto, e muitas vezes a mesma cama, e protestando que são caluniadas quando se tornam objeto de suspeita; mulheres sem casamento, concubinas de nova espécie, prostituídas a um só homem, e não virgens cristãs. (...)
Servindo-se de linguagem tão crua e tão severa, naturalmente São Jerônimo fazia muitos inimigos. Assim sendo, a princípio consideravam-no um santo, um homem ao mesmo tempo humilde e eloqüente; a cidade inteira estimava-o, julgava-o digno do soberano pontificado e atribuía-lhe tudo quando o Papa São Damaso fazia. Porém, quando se atreveu a verberar os vícios dos romanos, taxaram-no de patife impostor; os que lhe beijavam as mãos, achincalhavam-no por trás; censuravam-lhe até mesmo o andar, o riso, a expressão do rosto; a simplicidade que o marcava tornou-se suspeita. Nada o assustava, ao contrário, divertia-o. Então! Escrevia ele, por que não ousaria dizer o que os outros não se envergonham de fazer? Além do mais, de que falei com tão grande liberdade: descrevi, por acaso, os ídolos esculpidos na baixela dos festins: relembrei que no correr das refeições cristãs são oferecidos aos olhares das virgens os amplexos dos sátiros e das bacantes? Externei desgosto pelo fato de mendigos se tornarem ricos? Achei errado que enterrem aqueles de quem herdarão: por ter tido a desgraça de fazer uma observação, isto é, que as virgens de preferência deveriam conviver mais frequentemente com mulheres do que com homens, com isso ofendi a cidade inteira, todos me apontam. E julgais que nada mais direi?
Havia em Roma, entre outros, um indivíduo de nariz disforme e fala empolada, que se julgava belo homem e formoso espírito, Ora, esse homem tomava para si, pessoalmente, tudo quanto São Jerônimo dizia acerca de vícios e de extravagâncias, e se queixava a toda gente. Depois de tê-lo ridicularizado por assim se trair, Jerônimo acabou por dar-lhe este conselho: "Faze com que teu nariz desapareça do rosto, e de pois conserva a boca bem fechada; a esse preço poderão acreditar que és um belo homem e que sabes falar bem."
No mesmo ano de 385, em que Santo Agostinho se convertia em Milão, São Jerônimo deixava Roma para retornar ao Oriente. No momento de embarcar, em Porto, escreveu a Santa Asela uma carta na qual lhe comunicava as razões da sua partida: calúnias de invejoso, principalmente. Avistou-se, de passagem, com Santo Epifânio, na Ilha de Chipre, com Paulino em Antioquia, e encontrou em Alexandria um novo bispo, Teófilo, sucessor de Timóteo, que acabava de falecer. São Jerônimo foi à capital do Egito encontrar-se com um cego, o famoso Dídimo, e aprender com ele, embora já tivesse os cabelos brancos, e fosse considerado um dos mais sábios doutores da Igreja. Durante um mês inteiro expôs a Dídimo as dificuldades em relação às Escrituras, e foi a seu pedido que Dídimo compôs três volumes de comentários sobre Oséias, e cinco sobre Zacarias, a fim de suprir as lacunas deixadas por Orígenes.
Durante essa viagem, São Jerônimo visitou os mosteiros do Egito; em seguida, retornou à Palestina e retirou-se para Belém. Acreditavam que, depois de ter ouvido Dídimo, nada mais teria para aprender, mas ainda tomou como mestre um judeu que, mediante determinado salário, ia dar-lhe lições, à noite, temeroso dos outros judeus.Foi então que São Jerônimo resolveu explicar as Epístolas de São Paulo. Por esse tempo faleceu São Cirilo de Jerusalém, depois de ter sido muitas vezes expulso da sua igreja, e muitas vezes nela restabelecido, e de tê-la governado pacificamente durante oito anos, sob Teodósio. Teve por sucessor João, que praticara a vida monástica.
Uma das últimas tarefas de São Jerônimo, foi escrever contra a heresia de Pelágio. Esse inovador fora à Palestina e, encontrando o bispo João, de Jerusalém, em desacordo com o santo doutor, disse se aproveitou para depreciar este último, e assim mais facilmente espalhou a própria heresia. Paulo Oroso veio do Ocidente e apontou-a aos bispos, Num concílio de Jerusalém foi decidido que entregariam a questão ao Pontífice Romano. Noutro concílio, o de Dióspolis, Pelágio disfarça seus sentimentos e os condena de boca, a fim de infiltrá-los mais facilmente, de fato. Logo depois do concílio de Dióspolis, talvez mesmo durante o concílio, São Jerônimo publicou em três volumes o seu Diálogo entre um católico, a quem chama Ático, e um pelagiano, a quem chama Critóbulo. Emprega contra a nova heresia, abundantemente, as mesmas provas que Santo Agostinho, a quem cita na parte final, nos seguintes termos: "O santo e eloqüente bispo Agostinho escreve um há muito tempo, em Marcelino, dois livros sobre o batismo das crianças, contrários à vossa heresia; e um terceiro contra aqueles que dizem, tal como vis, que podemos ser isentos do pecado, se quisermos; e, há pouco tempo, um quarto, em Hilário. Dizem que escreve outros especialmente contra vós; mas ainda não chegaram às minhas mãos. É por isso que sou de opinião que devo interromper este trabalho; pois repetirei inutilmente as mesmas coisas, ou se pretendesse dizer novas, aquele brilhante espírito me anteciparia dizendo as melhores.
Não tardou que o caráter da heresia fosse percebido. Depois de iludir, como vimos, o concílio de Dióspolis, e julgando-se bastante forte sob a proteção de João, de Jerusalém, Pelágio resolveu vingar-se daqueles que na sua opinião mais se opunham às suas idéias. Enviou, pois, um bando de desordeiros a Jerusalém, atacar os servos e servas de Deus, que viviam sob a direção de São Jerônimo. Alguns deles foram espancados com bárbara crueldade; um diácono foi morto; os edifícios do mosteiro foram reduzidos a cinzas; e São Jerônimo só evitou os maus tratamentos daqueles ímpios, refugiando-se numa sólida torre.
As virgens Eustóquia e Paula, sua sobrinha, mal puderam livrar-se do fogo e das armas que as ameaçavam, depois de terem visto os irmãos espancados ou mortos. Queixaram-se, assim como São Jerônimo, ao Papa Santo Inocêncio, sem contudo citar nomes. O Papa escreveu uma carta a Jerônimo, na qual assim se expressou: "Tocados pela narrativa de tantas atribulações, apressamo-nos a empunhar a autoridade do Trono Apostólico para reprimir qualquer espécie de atentados. Mas como ninguém foi citado ou acusado em vossas cartas, não sabemos a quem nos dirigir. Fizemos aquilo que está em nosso poder, isto é, lamentar vossos contratempos. Mas de depuserdes uma queixa precisa contra certo número de pessoas, darei juízes competentes, ou, se for possível, ordenarei pronto remédio. Contudo, escrevi a meu irmão, o Bispo João, recomendando-lhe que seja mais cuidadoso a fim de que semelhante desordem não mais se repita numa igreja que lhe foi confiada.
Essa carta é notável por quanto mostra a autoridade do Papa sobre toda a Igreja. Cabia-lhe o direito de nomear juízes na própria Palestina, e num caso criminal. Sua carta a João de Jerusalém é extremamente severa. Nela se refere às queixas que lhe foram dirigidas pelas virgens Eustóquia e Paula, sem contudo designar nem pessoas, nem motivos. Censura-lhe a negligência não prevenindo semelhante desordem. A possibilidade de tal atrocidade ser levada a efeito numa igreja condenava um pontífice. Censura-lhe a sua indiferença depois da ocorrência. "Onde estão vossas consolações para com aquelas que foram vítimas? Pois dizem que mais temem pelo futuro, do que sofreram no passado, Se me tivessem comunicado algo mais preciso sobre esse caso, eu falaria mais alto e agiria mais severamente."
O Bispo João faleceu algum tempo depois, no dia dez de janeiro de 417. Sucedera a São Cirilo e resistira ao cerco de Jerusalém durante mais de trinta anos. Seu sucessor foi Prayle, cujos costumes estavam de acordo com o seu nome, que significa doce. Resistiu ao cerco quase treze anos. O próprio São Jerônimo pouco sobreviveu a essa perseguição. Morreu em 30 de Setembro de 420, com a idade de noventa e um anos. Seu corpo, gasto pelos trabalhos, pelas austeridades, pelos anos e pelas moléstias, foi sepultado em Belém, na gruta pertencente ao seu mosteiro. Malgrado seu temperamento um pouco veemente, São Jerônimo foi um desses homens raros, e a simples enunciação do seu nome é mais expressiva do que qualquer elogio.
Mais tarde, seu corpo, transportado para Roma, foi colocado na Basílica de Santa Maria Maior.
A HISTÓRIA DO LEÃO E SÃO JERÔNIMO
Após a realização dos estudos de filosofia e retórica, Jerónimo deixou Roma e iniciou-se em teologia. Posteriormente, após uma visão, na qual Santo Agostinho se lhe terá revelado, decidiu dedicar a sua vida a Deus. Tornou-se então um eremita, tendo vivido mais de três anos errando pelo deserto Sírio. Mais tarde, quando se encontrava num mosteiro em Belém, os caminhos do santo ter-se-ão cruzado com os de um leão, que sofria devido a um espinho cravado numa pata. Não se intimidando, o santo conseguiu retirar o espinho, e assim aliviar o bicho. Este, tendo-lhe ficado grato, passou a acompanhá-lo.
Contam-se algumas estórias curiosas sobre o seu invulgar companheiro. Para espanto de todos, Jerónimo levou o leão para o mosteiro,onde é notório o pánico dos monges que correm desvairados pelas ruas. O leão viria a tornar-se guardião de um burro que lá trabalhava. Um dia, enquanto o seu protector dormia, o burro foi levado por um grupo de mercadores, que se encontravam em viagem. O leão passou então a desempenhar as tarefas do burro, até que o reconheceu numa caravana que passava. Interceptou os mercadores e levou-os até ao mosteiro. Estes pediram desculpas aos monges e devolveram o animal.
Mais tarde, Jerónimo foi investido pelo Papa Dâmaso I da árdua tarefa de tradução dos textos hebraicos e gregos para latim. O manuscrito resultante do seu trabalho de décadas é actualmente reconhecido pela Igreja Católica como a versão oficial da Bíblia. Viria a falecer no ano de 420, em Belém. Conta a lenda que o leão, qual fiel companheiro, esteve do seu lado até ao fim.
NO VÍDEO ABAIXO, PODEMOS VER A GRUTA ONDE VIVEU SÃO JERÔNIMO EM BELÉM, BEM AO LADO DA GRUTA ONDE NASCEU O MENINO JESUS.
São Jerônimo deixa a sua terra natal, a Dalmácia, e vai para Roma.
São Jerônimo estuda em Roma e é batizado.
São Jerônimo continua a estudar.
São Jerônimo vai para a Palestina.
São Jerônimo chega ao Oriente.
São Jerônimo conhece uns eremitas.
São Jerônimo decide-se a abraçar a vida monástica.
São Jerônimo reza enquanto o demônio tenta estorvá-lo fazendo-o ver várias moças que ele tinha conhecido.
São Jerônimo vê os céus a abrirem-se.
São Jerônimo aprende hebraico.
O demônio arranja livros heréticos a São Jerônimo.
São Jerônimo sonha que é castigado por Jesus Cristo por andar a ler aquelas bobagens.
São Jerônimo discute com uns hereges, que andam mas é instigados pelo demônio.
São Jerônimo é ordenado presbítero pelo bispo de Antioquia.
Aqui São Jerônimo, já velho, continua a estudar as Escrituras. Consta que domesticou um leão.
29 DE SETEMBRO -DIA DOS SANTOS ANJOS- ARCANJO SÃO MIGUEL, ARCANJO SÃO GABRIEL E ARCANJO RAFAEL.
Como ano passado eu já escrevi sobre os 3 SANTOS ARCANJOS , vou postar alguns vídeos que dizem respeito a dois deles: SÃO MIGUEL ARCANJO E SÃO GABRIEL.Do mesmo modo, vou postar um comentário sobre o ARCANJO SÃO RAFAEL,dito pelo SANTO JOÃO BOSCO.
Para saber sobre cada ARCANJO, clique AQUI.
ARCANJO SÃO MIGUEL
O monte Saint-Michel (francês Mont Saint-Michel) é um ilhote rochoso na embocadura do Couesnon, no departamento da Mancha, na França, onde foi construído um santuário em homenagem ao arcanjo São Miguel. Seu antigo nome é "monte Saint-Michel em perigo do mar" (Mons Sancti Michaeli in periculo mari).
Este mosteiro, fortificado no século XIII, integra um conjunto com mais três cidades cujas fortificações e desenvolvimento são notáveis: Aigues-Mortes (1270-1276), ponto de reunião dos Cruzados rumo à Terra Santa, Carcassone, célebre por suas defesas, e Avignon, sede alternativa da Cristandade (1309-1377). Estas cidades fortificadas, denominadas "bastides" marcavam a fronteira dos reinos ao final da Idade Média, servindo como elementos de defesa e dando ao povo novas oportunidades sociais. Foram construídas mais de 300 só na França, entre os anos de 1220 e 1350. Além das "bastides", foram projetadas e construídas em toda a Europa, de Portugal à Polônia, e nomeadamente no sudoeste da França, entre 1136 e 1270 aproximadamente, numerosas "villeneuves" (cidades novas), que muito contribuíram para o nascimento e consolidação de uma classe social burguesa.
HISTÓRIA
A história da Abadia do monte Saint-Michel remonta, crê-se, ao ano 708, quando Aubert, bispo de Avranches, mandou construir no monte Tombe um santuário em honra a São Miguel Arcanjo (Saint-Michel). No século X os monges beneditinos instalaram-se na abadia e uma pequena vila foi-se formando aos seus pés. Durante a Guerra dos Cem Anos, entre França e Inglaterra, o Monte Saint-Michel foi uma fortaleza inexpugnável, resistindo a todas as tentativas inglesas de tomá-la e constituindo-se, assim, em símbolo da identidade nacional francesa. Após a dissolução da ordens religiosas ditadas pela Revolução Francesa de 1789 até 1863 o Monte foi utilizado como prisão. Declarado monumento histórico em 1987, o sítio figura desde 1979 na lista do Patrimônio Mundial da UNESCO.
Marés
O monte era ligado ao continente através de um istmo natural que era coberto pelas marés altas. Ao longo dos séculos a planície alagável em torno foi sendo drenada para criação de pastagens, reduzindo a distância do rochedo à terra, e o rio Cousenon foi canalizado, diminuindo seu aporte de água e acelerando o assoreamento da baía. Em 1879 o istmo foi reforçado e tornou-se uma passagem seca perene. Em 2006 o governo francês anunciou um projeto para tornar novamente o monte uma ilha com a construção de barragens, devendo ser completado em 2012.
VÍDEO EM ENGLISH
VISTA DO MONTE, EM VÁRIOS ÂNGULOS
ARCANJO SÃO GABRIEL- O ANJO DA ANUNCIAÇÃO.
Vamos conhecer a BASÍLICA DA ANUNCIAÇÃO , que fica em Nazaré.Essa Basílica foi construída ,no local exato,onde o ARCANJO SÃO GABRIEL, anunciou a VIRGEN MARIA, que ELA seria a MÃE DO FILHO DE DEUS.
VÍDEO 1
VÍDEO 2
ARCANJO SÃO RAFAEL
São João Bosco escreveu a história sagrada pondo em linguagem acessível a seus jovens alunos as comoventes passagens bíblicas. Destas, uma das mais belas é a narração da viagem de Tobias, que teve por anjo da guarda o próprio São Rafael, "um dos sete espíritos que estamos continuamente na presença de Deus".
Enviado pelo pai - também chamado Tobias - a uma terra desconhecida, o jovem viajante pediu a um desconhecido que o acompanhasse, o qual era um anjo que assumira aspecto humano, e que dissera conhecer o caminho. Tobias, além de cumprir a missão retornou com um remédio para curar a cegeira que seu genitor adquirira em um acidente. Recobrada a visão, pôde o velho Tobias ver a esposa do filho - que se casara na viagem - e as riquezas trazidas no retorno. E, para surpresa de todos, no momento dos agradecimentos o guia da viagem revelou-se como sendo o arcanjo Rafael.
São Rafael é atualmente considerado como o padroeiro dos viajantes.
A HISTÓRIA DE TOBIAS
O reino de Israel durou duzentos e cinqüenta e quatro anos, e teve dezenove reis, todos ímpios. Freqüentemente mandou-Ihes Deus profetas para admoestá-los e levá-los a eles e a seus súditos à prática do verdadeiro culto, mas inutilmente. As ameaças dos profetas foram desprezadas e os mesmos profetas foram encarcerados, exilados ou mortos. Tantas iniqüidades esgotaram a misericórdia do Senhor, que entregou o povo e o rei de Israel nas mãos de seus inimigos. O último rei de Israel foi Oséias, sob cujo governo teve fim aquele reino.
No princípio ele tentou libertar-se do jugo dos Assírios de quem se tinha tornado tributário; mas, indignado, Salmanassar, rei da Assíria, marchou com poderoso exército para expugnar Samaria. Depois de três anos de cerco, apoderou-se da cidade, prendeu Oséias e meteu-o a ferros. Depois de submeter todo o reino ao seu poder, levou o rei e o povo para a Assíria e para a Média, donde não mais voltaram.
Os Israelitas na Assiria
Os Israelitas padeceram na Assíria duríssima escravidão; muitas vezes faltou-lhes um pedaço de pão para matarem a fome e um trapo para se vestirem. Muitos foram assassinados e seus cadáveres atirados fora dos muros da cidade para servirem de pasto às aves de rapina e a outros animais ferozes, sem que se lhes pudesse dar sepultura, sendo isto proibido por uma lei desumana. Assim aquele povo, que fora surdo aos repetidos avisos dos profetas do Senhor, pagava o duro preço de suas infidelidades.
Virtude de Tobias
Deus, que é sempre bom, mandou um consolador aos pobres Israelitas. Foi o piedoso Tobias, homem educado no santo temor de Deus, grandemente estimado pela sua piedade e paciência.
Levado ao cativeiro com os outros, à vista de seus irmãos oprimidos, dedicou-se ao santo mister de consolar os aflitos, de alimentar e vestir os necessitados e sepultar os mortos. Quando sabia que um Israelita morto era atirado em qualquer canto, deixava o que estava fazendo e 'aproveitava da escuridão da noite para enterrá-lo.
O rei cruel, tendo notícia de semelhantes fatos e de como Tobias dispensava seus bons ofícios aos seus irmãos de exílio, mandou que fosse espoliado de todos os bens e condenado à morte. Apesar disso, o Senhor conservou-lhe a vida: fugindo à cólera do rei, ficou escondido por algumas pessoas piedosas, em companhia de sua mulher e seu filho. Pouco depois, tendo sido assassinado esse rei cruel, pôde Tobias continuar no desempenho de seu piedoso mister. Um dia, tendo-se sentado à mesa para jantar, veio seu filho adverti-lo de que haviam deixado na praça um cadáver. Levantou-se imediatamente da mesa, foi buscar o cadáver e o ocultou em casa, sepultando-o depois durante a noite, mostrando assim quanto era constante e qual o seu ardor no exercício da caridade.
Paciência de Tobias
A virtude de Tobias foi experimentada por Deus com grandes tribulações. Uma ocasião, após ter passado a noite inteira a dar sepultura aos mortos, voltava para casa ao clarear do dia, e prostrado de cansaço deitou-se perto de um muro sobre o qual havia um ninho de andorinhas, e ali adormeceu. Durante o sono caiu-lhe nos olhos um pouco de cisco quente do ninho daqueles passarinhos e ficou cego. Nesse mísero estado, conservou-se sempre fiel ao Senhor. Nada temia tanto como o pecado e até a sombra dele. Sua mulher que o sustentava com o seu trabalho, levou para casa um dia um cabrito que lhe haviam dado como paga. O cego, ouvindo-o berrar, disse: Vê lá que esse cabrito não tenha sido roubado! Se o foi, mulher, volta imediatamente a restituí-lo ao seu dono. Não devemos lançar mão da mínima coisa pertencente aos outros.
Recomendações de Tobias
Oprimido por tantas desventuras, Tobias pediu ao Senhor que o chamasse à outra vida. Supondo que Deus ouvira o seu pedido, deu ao filho estas lembranças: Meu filho: recomendo-te que respeites sempre tua mãe e nunca te esqueças do que ela sofreu por ti. Não se apague ele tua mente a imagem de teu Deus e guarda-te do pecado e de fazer algo contra os mandamentos divinos. Tem compaixão dos pobres e Deus terá compaixão de ti. Faze esmola; se tiveres pouco, desse mesmo pouco dá o que puderes, mas dá de boa vontade. A esmola apaga os pecados, faz achar misericórdia diante de Deus e conduz à vida eterna. Nas dúvidas, aconselha-te com homens prudentes, mas não te associes nunca aos perversos. Foge da soberba e preserva-te da impureza.
O filho, todo comovido, respondeu-lhe: Meu pai, farei tudo quanto me disseste. E manteve fielmente a sua promessa.
Tobias manda seu filho a Rages
O bom Tobias não morreu então, como supunha. O Senhor conservou-lhe a vida para fazê-lo gozar inefáveis, consolações, por meio de seu filho chamado também Tobias. Um dia disse o velho a seu filho: Tobias, emprestei dez talentos de prata a Gabel, que reside em Rages, cidade da Média. Eis o documento relativo. Apresentando-lho, ele te restituirá logo o dinheiro. Mas como tu não sabes o caminho, vai procurar algum amigo fiel que te possa guiar. O filho obediente saiu de casa e encontrou um jovem prestes a empreender uma viagem. Ignorando que o desconhecido fosse um anjo de Deus, disse-lhe delicadamente: Bom jovem, quem és tu? Conheces a estrada que conduz à Média? E o jovem respondeu: Eu sou Israelita e conheço bem o caminho de que falas, pois morei muito tempo em Rages, na casa de Gabel. Tobias, com o consentimento do pai, partiu com o anjo Rafael, que disfarçado sob aparência humana e sem dar-se a conhecer, prontificou-se a acompanhá-lo.
Chegando à margem do Tigre, um peixe monstruoso atacou o jovem Tobias, e já parecia que ia devorá-lo, quando o Arcanjo lhe disse que não temesse e que segurasse o peixe, o matasse e lhe tirasse o fígado, com o qual faria um remédio para curar o pai.
Uma viagem iniciada sob tão bons auspícios não podia terminar senão próspera e feliz. E de fato, o anjo não só fez com que Tobias recebesse o dinheiro que fora buscar, como também procurou, e conseguiu que o mesmo desposasse uma rica e virtuosíssima donzela de nome Sara, filha única de Raguel.
Volta do filho. Cura e santa morte do pai
Entretanto, Tobias e sua mulher esperavam ansiosos pela demora. Muitas vezes a mãe, do alto de um monte, procurava impaciente ver se o descobriria ao longe. Por muitos dias foi vã a sua expectativa. Finalmente avistou-o um dia e satisfeitíssima, correu a dar a boa nova ao marido. O velho Tobias, apesar de cego, quis ir ao encontro do amado filho. Os pais o abraçaram com ternura. Isto era apenas o início das grandes consolações que ao velho Tobias queria a bondade divina conceder.
O jovem Tobias unge os olhos do pai com o fel do peixe, e o velho imediatamente recupera a vista, e pode ver, não somente o filho amado, mas ainda observa a esposa, admira suas singulares qualidades e as grandes riquezas que trouxera consigo.
Espalhada a noticia da volta do filho de Tobias e de como o bom pai tinha sido curado, seus parentes se reuniram para dar graças ao Senhor e festejar o acontecimento. Em presença de todas essas pessoas, enumerou o filho os solenes benefícios que havia recebido do companheiro de viagem, que ainda julgava ser um homem. Querendo de alguma maneira recompensá-lo, pediram-lhe quisesse aceitar metade das riquezas que havia trazido. O anjo então deu-se a conhecer e disse ao velho:
-Agora é tempo de eu manifestar a verdade. Quando sepultavas os mortos e te ocupavas em obras pias ou em fervorosas orações, eu oferecia tudo ao Senhor. E porque êle te amava, quis que a cegueira aumentasse teu merecimento; depois mandou-me Deus a mim para curar-te e trazer-te todos estes bens. Pois que eu sou o anjo Rafael, um dos sete espíritos que estamos continuamente na presença de Deus. Louvai, pois, ao Senhor e contai a todos as suas maravilhas. Dito isto, desapareceu. Eles ficaram por três horas prostrados no chão bendizendo o nome de Deus.
Tobias viveu ainda quarenta e dois anos; sentindo, depois, que se avizinhava a hora de sua morte, chamou o filho e recomendou-lhe que se mantivesse fiel e constante no santo serviço de Deus. Depois serenamente expirou, na paz do Senhor, com cento e dois anos de idade.
O filho atingiu a idade de noventa e nove anos. Ele, seus filhos e netos imitaram as virtudes paternas; por isso foram sempre benquistos dos homens e abençoados por Deus.
FONTE: texto extraído de História Sagrada, de São João Bosco (Livraria Salesiana Editora, São Paulo, 1944, 8 ed), com adequação redacional-ortográfica.
SÃO JOÃO BOSCO, ENSINANDO SEUS ALUNOS.
Para saber sobre cada ARCANJO, clique AQUI.
ARCANJO SÃO MIGUEL
O monte Saint-Michel (francês Mont Saint-Michel) é um ilhote rochoso na embocadura do Couesnon, no departamento da Mancha, na França, onde foi construído um santuário em homenagem ao arcanjo São Miguel. Seu antigo nome é "monte Saint-Michel em perigo do mar" (Mons Sancti Michaeli in periculo mari).
Este mosteiro, fortificado no século XIII, integra um conjunto com mais três cidades cujas fortificações e desenvolvimento são notáveis: Aigues-Mortes (1270-1276), ponto de reunião dos Cruzados rumo à Terra Santa, Carcassone, célebre por suas defesas, e Avignon, sede alternativa da Cristandade (1309-1377). Estas cidades fortificadas, denominadas "bastides" marcavam a fronteira dos reinos ao final da Idade Média, servindo como elementos de defesa e dando ao povo novas oportunidades sociais. Foram construídas mais de 300 só na França, entre os anos de 1220 e 1350. Além das "bastides", foram projetadas e construídas em toda a Europa, de Portugal à Polônia, e nomeadamente no sudoeste da França, entre 1136 e 1270 aproximadamente, numerosas "villeneuves" (cidades novas), que muito contribuíram para o nascimento e consolidação de uma classe social burguesa.
HISTÓRIA
A história da Abadia do monte Saint-Michel remonta, crê-se, ao ano 708, quando Aubert, bispo de Avranches, mandou construir no monte Tombe um santuário em honra a São Miguel Arcanjo (Saint-Michel). No século X os monges beneditinos instalaram-se na abadia e uma pequena vila foi-se formando aos seus pés. Durante a Guerra dos Cem Anos, entre França e Inglaterra, o Monte Saint-Michel foi uma fortaleza inexpugnável, resistindo a todas as tentativas inglesas de tomá-la e constituindo-se, assim, em símbolo da identidade nacional francesa. Após a dissolução da ordens religiosas ditadas pela Revolução Francesa de 1789 até 1863 o Monte foi utilizado como prisão. Declarado monumento histórico em 1987, o sítio figura desde 1979 na lista do Patrimônio Mundial da UNESCO.
Marés
O monte era ligado ao continente através de um istmo natural que era coberto pelas marés altas. Ao longo dos séculos a planície alagável em torno foi sendo drenada para criação de pastagens, reduzindo a distância do rochedo à terra, e o rio Cousenon foi canalizado, diminuindo seu aporte de água e acelerando o assoreamento da baía. Em 1879 o istmo foi reforçado e tornou-se uma passagem seca perene. Em 2006 o governo francês anunciou um projeto para tornar novamente o monte uma ilha com a construção de barragens, devendo ser completado em 2012.
VÍDEO EM ENGLISH
VISTA DO MONTE, EM VÁRIOS ÂNGULOS
ARCANJO SÃO GABRIEL- O ANJO DA ANUNCIAÇÃO.
Vamos conhecer a BASÍLICA DA ANUNCIAÇÃO , que fica em Nazaré.Essa Basílica foi construída ,no local exato,onde o ARCANJO SÃO GABRIEL, anunciou a VIRGEN MARIA, que ELA seria a MÃE DO FILHO DE DEUS.
VÍDEO 1
VÍDEO 2
ARCANJO SÃO RAFAEL
São João Bosco escreveu a história sagrada pondo em linguagem acessível a seus jovens alunos as comoventes passagens bíblicas. Destas, uma das mais belas é a narração da viagem de Tobias, que teve por anjo da guarda o próprio São Rafael, "um dos sete espíritos que estamos continuamente na presença de Deus".
Enviado pelo pai - também chamado Tobias - a uma terra desconhecida, o jovem viajante pediu a um desconhecido que o acompanhasse, o qual era um anjo que assumira aspecto humano, e que dissera conhecer o caminho. Tobias, além de cumprir a missão retornou com um remédio para curar a cegeira que seu genitor adquirira em um acidente. Recobrada a visão, pôde o velho Tobias ver a esposa do filho - que se casara na viagem - e as riquezas trazidas no retorno. E, para surpresa de todos, no momento dos agradecimentos o guia da viagem revelou-se como sendo o arcanjo Rafael.
São Rafael é atualmente considerado como o padroeiro dos viajantes.
A HISTÓRIA DE TOBIAS
O reino de Israel durou duzentos e cinqüenta e quatro anos, e teve dezenove reis, todos ímpios. Freqüentemente mandou-Ihes Deus profetas para admoestá-los e levá-los a eles e a seus súditos à prática do verdadeiro culto, mas inutilmente. As ameaças dos profetas foram desprezadas e os mesmos profetas foram encarcerados, exilados ou mortos. Tantas iniqüidades esgotaram a misericórdia do Senhor, que entregou o povo e o rei de Israel nas mãos de seus inimigos. O último rei de Israel foi Oséias, sob cujo governo teve fim aquele reino.
No princípio ele tentou libertar-se do jugo dos Assírios de quem se tinha tornado tributário; mas, indignado, Salmanassar, rei da Assíria, marchou com poderoso exército para expugnar Samaria. Depois de três anos de cerco, apoderou-se da cidade, prendeu Oséias e meteu-o a ferros. Depois de submeter todo o reino ao seu poder, levou o rei e o povo para a Assíria e para a Média, donde não mais voltaram.
Os Israelitas na Assiria
Os Israelitas padeceram na Assíria duríssima escravidão; muitas vezes faltou-lhes um pedaço de pão para matarem a fome e um trapo para se vestirem. Muitos foram assassinados e seus cadáveres atirados fora dos muros da cidade para servirem de pasto às aves de rapina e a outros animais ferozes, sem que se lhes pudesse dar sepultura, sendo isto proibido por uma lei desumana. Assim aquele povo, que fora surdo aos repetidos avisos dos profetas do Senhor, pagava o duro preço de suas infidelidades.
Virtude de Tobias
Deus, que é sempre bom, mandou um consolador aos pobres Israelitas. Foi o piedoso Tobias, homem educado no santo temor de Deus, grandemente estimado pela sua piedade e paciência.
Levado ao cativeiro com os outros, à vista de seus irmãos oprimidos, dedicou-se ao santo mister de consolar os aflitos, de alimentar e vestir os necessitados e sepultar os mortos. Quando sabia que um Israelita morto era atirado em qualquer canto, deixava o que estava fazendo e 'aproveitava da escuridão da noite para enterrá-lo.
O rei cruel, tendo notícia de semelhantes fatos e de como Tobias dispensava seus bons ofícios aos seus irmãos de exílio, mandou que fosse espoliado de todos os bens e condenado à morte. Apesar disso, o Senhor conservou-lhe a vida: fugindo à cólera do rei, ficou escondido por algumas pessoas piedosas, em companhia de sua mulher e seu filho. Pouco depois, tendo sido assassinado esse rei cruel, pôde Tobias continuar no desempenho de seu piedoso mister. Um dia, tendo-se sentado à mesa para jantar, veio seu filho adverti-lo de que haviam deixado na praça um cadáver. Levantou-se imediatamente da mesa, foi buscar o cadáver e o ocultou em casa, sepultando-o depois durante a noite, mostrando assim quanto era constante e qual o seu ardor no exercício da caridade.
Paciência de Tobias
A virtude de Tobias foi experimentada por Deus com grandes tribulações. Uma ocasião, após ter passado a noite inteira a dar sepultura aos mortos, voltava para casa ao clarear do dia, e prostrado de cansaço deitou-se perto de um muro sobre o qual havia um ninho de andorinhas, e ali adormeceu. Durante o sono caiu-lhe nos olhos um pouco de cisco quente do ninho daqueles passarinhos e ficou cego. Nesse mísero estado, conservou-se sempre fiel ao Senhor. Nada temia tanto como o pecado e até a sombra dele. Sua mulher que o sustentava com o seu trabalho, levou para casa um dia um cabrito que lhe haviam dado como paga. O cego, ouvindo-o berrar, disse: Vê lá que esse cabrito não tenha sido roubado! Se o foi, mulher, volta imediatamente a restituí-lo ao seu dono. Não devemos lançar mão da mínima coisa pertencente aos outros.
Recomendações de Tobias
Oprimido por tantas desventuras, Tobias pediu ao Senhor que o chamasse à outra vida. Supondo que Deus ouvira o seu pedido, deu ao filho estas lembranças: Meu filho: recomendo-te que respeites sempre tua mãe e nunca te esqueças do que ela sofreu por ti. Não se apague ele tua mente a imagem de teu Deus e guarda-te do pecado e de fazer algo contra os mandamentos divinos. Tem compaixão dos pobres e Deus terá compaixão de ti. Faze esmola; se tiveres pouco, desse mesmo pouco dá o que puderes, mas dá de boa vontade. A esmola apaga os pecados, faz achar misericórdia diante de Deus e conduz à vida eterna. Nas dúvidas, aconselha-te com homens prudentes, mas não te associes nunca aos perversos. Foge da soberba e preserva-te da impureza.
O filho, todo comovido, respondeu-lhe: Meu pai, farei tudo quanto me disseste. E manteve fielmente a sua promessa.
Tobias manda seu filho a Rages
O bom Tobias não morreu então, como supunha. O Senhor conservou-lhe a vida para fazê-lo gozar inefáveis, consolações, por meio de seu filho chamado também Tobias. Um dia disse o velho a seu filho: Tobias, emprestei dez talentos de prata a Gabel, que reside em Rages, cidade da Média. Eis o documento relativo. Apresentando-lho, ele te restituirá logo o dinheiro. Mas como tu não sabes o caminho, vai procurar algum amigo fiel que te possa guiar. O filho obediente saiu de casa e encontrou um jovem prestes a empreender uma viagem. Ignorando que o desconhecido fosse um anjo de Deus, disse-lhe delicadamente: Bom jovem, quem és tu? Conheces a estrada que conduz à Média? E o jovem respondeu: Eu sou Israelita e conheço bem o caminho de que falas, pois morei muito tempo em Rages, na casa de Gabel. Tobias, com o consentimento do pai, partiu com o anjo Rafael, que disfarçado sob aparência humana e sem dar-se a conhecer, prontificou-se a acompanhá-lo.
Chegando à margem do Tigre, um peixe monstruoso atacou o jovem Tobias, e já parecia que ia devorá-lo, quando o Arcanjo lhe disse que não temesse e que segurasse o peixe, o matasse e lhe tirasse o fígado, com o qual faria um remédio para curar o pai.
Uma viagem iniciada sob tão bons auspícios não podia terminar senão próspera e feliz. E de fato, o anjo não só fez com que Tobias recebesse o dinheiro que fora buscar, como também procurou, e conseguiu que o mesmo desposasse uma rica e virtuosíssima donzela de nome Sara, filha única de Raguel.
Volta do filho. Cura e santa morte do pai
Entretanto, Tobias e sua mulher esperavam ansiosos pela demora. Muitas vezes a mãe, do alto de um monte, procurava impaciente ver se o descobriria ao longe. Por muitos dias foi vã a sua expectativa. Finalmente avistou-o um dia e satisfeitíssima, correu a dar a boa nova ao marido. O velho Tobias, apesar de cego, quis ir ao encontro do amado filho. Os pais o abraçaram com ternura. Isto era apenas o início das grandes consolações que ao velho Tobias queria a bondade divina conceder.
O jovem Tobias unge os olhos do pai com o fel do peixe, e o velho imediatamente recupera a vista, e pode ver, não somente o filho amado, mas ainda observa a esposa, admira suas singulares qualidades e as grandes riquezas que trouxera consigo.
Espalhada a noticia da volta do filho de Tobias e de como o bom pai tinha sido curado, seus parentes se reuniram para dar graças ao Senhor e festejar o acontecimento. Em presença de todas essas pessoas, enumerou o filho os solenes benefícios que havia recebido do companheiro de viagem, que ainda julgava ser um homem. Querendo de alguma maneira recompensá-lo, pediram-lhe quisesse aceitar metade das riquezas que havia trazido. O anjo então deu-se a conhecer e disse ao velho:
-Agora é tempo de eu manifestar a verdade. Quando sepultavas os mortos e te ocupavas em obras pias ou em fervorosas orações, eu oferecia tudo ao Senhor. E porque êle te amava, quis que a cegueira aumentasse teu merecimento; depois mandou-me Deus a mim para curar-te e trazer-te todos estes bens. Pois que eu sou o anjo Rafael, um dos sete espíritos que estamos continuamente na presença de Deus. Louvai, pois, ao Senhor e contai a todos as suas maravilhas. Dito isto, desapareceu. Eles ficaram por três horas prostrados no chão bendizendo o nome de Deus.
Tobias viveu ainda quarenta e dois anos; sentindo, depois, que se avizinhava a hora de sua morte, chamou o filho e recomendou-lhe que se mantivesse fiel e constante no santo serviço de Deus. Depois serenamente expirou, na paz do Senhor, com cento e dois anos de idade.
O filho atingiu a idade de noventa e nove anos. Ele, seus filhos e netos imitaram as virtudes paternas; por isso foram sempre benquistos dos homens e abençoados por Deus.
FONTE: texto extraído de História Sagrada, de São João Bosco (Livraria Salesiana Editora, São Paulo, 1944, 8 ed), com adequação redacional-ortográfica.
SÃO JOÃO BOSCO, ENSINANDO SEUS ALUNOS.
28 DE SETEMBRO DIA DE SÃO VENCESLAU
São Venceslau é o grande santo nacional da Boêmia, Filho de Vratislau, que governava uma parte do país, Venceslau, nascido em 907, era neto de Santa Ludmila, que o educou, carinhosamente, bem como o irmão, Boleslau.
Morto o pai, em 920, quando se fez com a expedição que marchou contra os húngaros, a mãe, Drahomira, tomou as rédeas do governo, como regente. Espírito irrequieto, com um verniz de cristianismo, talvez levada pelo conselheiros, fez com que assassinassem Santa Ludmila, que encaminhava o jovem duque Venceslau para Deus, a ele que fora feito para dirigir o país.Ludmila,morreu enquanto rezava, estrangulada com o próprio véu.
Quando, oficialmente, o santo se assenhoreou do poder, em 925, a mãe era o foco de todas as intrigas que campeavam na corte. Grande foi a luta do filho contra os súditos apaganisados, aos quais dizia:
- Canalhas! Por que me impedistes de levar avante o meu aprendizado de Jesus Cristo e de obedecer os seus mandamentos? Se Deus a vós vos embotou a alma, por que impedis aos outros de amá-lo? Quanto a mim, desembaraço-me de vós todos, rejeito-vos os conselhos, não os quero! Quero, sim, servir a Deus de todo o meu coração!
Referia-se, certamente, à morte da avó querida e ao desejo que tinham todos de desviá-lo do caminho da verdade, tirando-lhe o doce Jesus do coração.
Drahomira era a maquiavélica Drahomira de sempre, a fomentadora do desassossego, a procurar, com intrigas, favorecer os que lhe eram simpáticos: para tal, encaminhava a política para o terreno que melhor lhe coubesse. Dela vinham todos os dissabores, mas Venceslau, com pulso firme, afastou-a daquela vida, e só a chamou novamente quando, tendo abjurado aquela funesta política que fazia, prometeu-lhe não mais se ocupar com o que si a ele dizia respeito.
São Venceslau fez vir de Praga as santas relíquias de Ludmila. E aos sacerdotes que as trouxeram, favoreceu-os da melhor maneira possível. Cedo, levantava-se e dirigia-se à igreja. Ao padre que o atendia, rogava que por ele pedisse ao Senhor um dia pacífico e dele fizesse o governante que a Deus fosse agradável.
Embora fosse entranhadamente avesso à guerra, teve de participar de algumas, mas em caráter defensivo. Conta-se de São Venceslau que, um dia, afrontou em combate singular um duque inimigo. O adversário, percebendo uma cruz a brilhar na sua fronte, deixou cair a espada, ajoelhou-se imediatamente e tratou o santo com a maior deferência, com veneração que não escondeu dos próprios soldados, rudes e sequiosos de luta.
O santo duque tomou o inimigo pelo braço, ajudou-o a levantar-se, abraçou-o fraternalmente e levou para o castelo. Em 929, a Boêmia foi atacada pelas hordas germânicas, e o santo, para evitar o desastre, a ruína do país, submeteu-se, sem lutar. Ora, o irmão, Boleslau, tomando o partido que aquele ato se opusera, com os demais confrades tratou de eliminá-lo.
Marcado o dia, 27 e setembro, acabariam com ele num banquete. Todavia, no último momento, hesitaram, pensando melhor no que pretendiam fazer. O santo, prevenido, compareceu ao banquete, e, em dado momento, levantando a taça na mão direita, ergueu-se e disse:
- Em honra de São Miguel, ao qual suplico que faça entrar vossas almas na paz e na eterna alegria!
Os comensais, a uma voz, responderam, constrangidos:
- Amém.
Depois de ter abraçado os amigos, sorridente, retirou-se. E, antes de deitar-se, orou longamente. Ficou, então, decidido, que haviam de matá-lo no dia seguinte, 28, pela manhã, quando, conforme velho hábito, fosse à igreja.
À porta, encontrou o irmão. Cumprimentou-o, disse-lhe:
- Possa o Cristo convidar-te ao seu banquete eterno, a ti que me recebeste, e aos meus, tão bem!
Boleslau, de má catadura, respondeu:
- Ontem servi-te como pude, mas eis como o irmão vai servir o irmão!
Agrediu-o. Venceslau puxou da espada, mas no mesmo instante arrojou-a ao chão.
- Como fizeste mal! Exclamou. Depois:
- Tu te condenaste a ti mesmo! Eu poderia arrasar-te como uma mosca se arrasaria, mas a destra dum servidor de Deus não deve ser fratricida.
Venceslau deixou o irmão e buscou o interior da igreja. Então Boleslau, espumando, chamou a sua gente e acabaram com o santo. Era 28 de setembro de 929.
Logo os primeiros milagres que o duque operou correram terras. Enterrado perto da pequenina igreja de São Cosme e São Damião, pouco mais tarde transferiram-no para Praga (4 de Março de 932), indo repousar na igreja de São Guido. Ali, um paralítico que fora trazido de longe, “do país franco”, foi curado.
Herói nacional, depois patrono dos exércitos checos, os hussitas invocaram-no sempre com grande sucesso. Em 1929, festas magníficas, triunfais, marcaram os mil anos da morte do santo. E os checos, ainda hoje, cantam o que os antepassados no século XII cantavam:
São Venceslau
duque da terra checa,
nosso príncipe,
rogai por nós a deus,
o Santo Espírito!
Kyrie Eleison.
Vós, o herdeiro da terra da Boêmia,
lembrai-vos da vossa raça,
não deixais que pereçamos.
nem nossos filhos!
São Venceslau,
Kyrie eleison
Imploramos vosso socorro,
tende piedade de nós,
consolai os que estão tristes,
ó São Venceslau
Kyrie eleison.
A corte celeste é um belo palácio:
feliz daquele que nele pode entrar para a vida eterna,
Kyrie eleison
COROA DE SÃO VENCESLAU
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
27 DE SETEMBRO DIA DE SÃO VICENTE DE PAULO
ESSA FOTO, EU MESMA TIREI EM VIAGEM Á FRANÇA EM NOVEMBRO DE 2006.POSSO DIZER QUE AO ESTAR TÃO PRÓXIMA DE SÃO VICENTE DE PAULO,FUI TOMADA DE UMA EMOÇÃO MUITO GRANDE.PARECIA QUE O SANTO ESTAVA APENAS DORMINDO, COM UM SORRISO NOS LÁBIOS SONHANDO COM NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E A SANTÍSSIMA VIRGEM MARIA.A IMPRESSÃO QUE DAVA É QUE A QUALQUER MOMENTO ELE IRIA ACORDAR.DIFÍCIL MESMO FOI DEIXÁ-LO LÁ E VOLTAR AO MUNDO AQUI FORA.
Depois dos apóstolos, talvez não haja homem que mais tenha prestado serviços à Igreja católica e à humanidade inteira. Para contribuir à santificação do clero e do povo cristão, instituiu uma congregação de missionários, e continua a propagar a fé em todo o mundo.
Para a santificação dos sacerdotes e dos fiéis, estabeleceu retiros espirituais, cujo uso se espalhou por toda parte. Para a formação de jovens eclesiásticos, para aperfeiçoar-lhes a santidade e exaltar-lhes a vocação, criou seminários, que se espalharam por todo o mundo cristão.
Aos pobres doentes, instituiu a congregação das filhas da Caridade, cujo devotamento admirável provocou o estabelecimento de muitas outras congregações semelhantes.
Para preservar da morte as crianças abandonadas pelas ruas, fundou um hospital de crianças relegadas, e hoje, deste seu exemplo, hospitais e casas outras do gênero, estão disseminadas pela cristandade toda.
Fez mais ainda: hospitais para idosos, insanos, presos e mendigos. Enviava missionários com o fim exclusivo de consolar os escravos cristãos. Supria, às vezes por longos anos, províncias inteiras que haviam sido devastadas pelas guerras, pela fome ou pela peste, como a Lorena, a Champagne e a Picardia.
Filho dum lavrador, começou por pastorear o rebanho do pai. Feito sacerdote, foi preso por corsários, turcos e vendido como escravo nas costas da África.
Vicente de Paulo nasceu numa terça-feira de Páscoa, a 24 de Abril de 1575, na aldeiazinha de Pay, perto de Dax, nos confins de Bordéus, lá para os Pirineus. O pai chamava-se Guilherme de Paulo, a mãe Bertranda de Moras. Possuíam uma pequena granja, onde labutavam e donde tiravam o pão de cada dia, para si e para os seis filhos, duas meninas e quatro meninos.
Vicente, que era o terceiro, trabalhava como os outros, na quinta: guardava, como vimos, o rebanho, levando-os a pastar.
Desde pequeno, sentia compaixão pelos pobres. Quando voltava do moinho, como o saco de farinha às costas, dava-lhes alguns punhados, quando não tinha outra coisa que dar.
Com essa bondade de coração, mostrava grande vivacidade de espírito. O pai, então, resolveu fazê-lo estudar. A despesa seria espantosa, mas, esperava, um dia seria recompensado. Assim, enviou-o aos franciscanos de Dax, mediante sessenta libras por ano, segundo o costume do tempo e do país.
Era, então, pelo ano de 1588. O jovem Vicente fez tais progressos, que ao fim de quatro anos, elogiado pelo superior do convento, o senhor de Commet, o advogado de Dax, acabou por tomá-lo em sua casa para que se incumbisse da educação dos dois filhos.
Foi esse Commet que, tocado pela virtude de Vicente, e edificado, o aconselhou a abraçar o estado eclesiástico. Vicente, que o respeitava muitíssimo, tendo-o como a um segundo pai, recebeu o conselho com ardor.
O pai, para ajudá-lo, teve que vender uma junta de bois, e Vicente lá se foi para Toulouse, para os estudos de teologia, nos quais gastou sete anos. Durante a estadia em Toulouse, ia o jovem, algumas vezes, estudar em Saragoça.
Estudante e professor
Para não pesar à família, embora o pai, ao morrer, ordenasse que lhe dessem o necessário, retirou-se para a cidadezinha de Buset, durante as férias, ali se encarregando da educação de um número considerável de crianças, cujos pais tinham posses, e se sentiam satisfeitos de poder confiar os filhos a um homem do qual a virtude e a capacidade eram publicamente reconhecidas e propagadas. Mesmo de Toulouse, enviavam-lhe crianças, meninos e meninas, como se vê por uma carta escrita à mãe.
O Duque de Épernon, governador da Guiana, parente próximo dos dois meninos, desejou, e muito, conhecer Vicente, monsieur Vicente, como dizia respeitosamente, por ele vindo a conceber uma estima toda particular.
Vicente retornou de Buset a Toulouse, com os pensionistas, terminando, então os estudos de teologia. Bacharel, dizem deles os autores da Gallia Christiana: Era doutor em teologia. Contudo a prova autêntica daquela afirmação não foi encontrada.
Durante os estudos de teologia em Toulouse, Vicente recebeu o subdiaconato, a 19 de Setembro de 1598, o diaconato três meses depois, e, afinal a ordenação, em 23 de Setembro de 1600.
Missão secreta junto a Henrique IV
(...) Em Roma,por causa da assistência que recebeu do Vice-legado, que o hospedou e lhe proporcionou o que fazer, Vicente pode permanecer na cidade até 1608.
Quando não se dava à devoção, empregava o tempo a repassar os estudos de teologia, feitos em Toulouse, O Vice-legado, apresentou-o ao embaixador da França, o Cardeal d'Ossat, e este o encarregou de importante missão, mas secreta, junto a Henrique IV.
Vicente IV vira e falara com Vicente de Paulo, mas parecia desconhecê-lo. É que o Santo evitava, cuidadosamente, tudo aquilo que pudesse dar-lhe ares de grandeza. Chamavam-no Monsieur Paulo - nome de família, e aquilo lhe soava como se fora de estirpe ilustre, de modo que, chegando a Paris, apresentou-se e fez-se simplesmente tratar por Monsieur Vicente, o nome de batismo.
Ao invés de usar o título de licenciado em teologia, deixava entrever-se como se fora apenas um pobre professor secundário. Todavia, por mais cuidado que tivesse, escondendo como escondia as virtudes, acabavam descobrindo-as. Um dia, foi apresentado à rainha Margarida, primeira esposa de Henrique IV, a qual, então, fazia profissão de piedade. Essa princesa queria vê-lo. E fez dele o chefe de uma casa piedosa, com o título de capelão-ordinário.
Vicente retirou-se depois para os Padres do Oratório, que o Padre de Bérulle viera a fundar: não para se agregar à companhia, mas para viver no retiro sob a direção do piedoso instituidor. Ali ficou o Santo por dois anos. (...)
Predecessor dos filhos do Conde de Joigni
(...)Tempos depois, corria o ano de 1613, deixou o curato: é que o Padre de Bérulle o aconselhara a aceitar o cargo de preceptor dos filhos de Filipe Emanuel de Gondi, conde de Joigni, Geral dos galeotes de França, e de Francisca Margarida de Silly, mulher de excelente virtude.
O Geral e a esposa tinham três filhos: o mais jovem faleceu com dez ou doze anos; o mais velho foi duque e par; o segundo tornou-se o famoso cardeal de Retz.
Vicente de Paulo viveu doze anos na casa do conde de Joigni. Quando o casal ia para o campo com os filhos, levando-o também, o maior prazer do Santo era percorrer as vizinhanças e catequizar os pobrezinhos, instruindo-os. Pregando ao povo, exortava-o, administrava-lhe os santos sacramentos, principalmente o da penitência, confirmava-o na fé, com a aprovação dos bispos e o agrado dos curas. (...)
Uma paróquia abandonada
(...) O santo deixou a casa de Gondi em 1617, retirando-se para Bresse, em Chatillon-les-Dombes. Ali era uma como paróquia abandonada.
Havia cerca de quarenta anos que jazia naquele lastimável estado, sem nada; certos beneficiários de Lião sugavam-lhe os magros lucrozinhos. Assim, depois de quase meio século, aquela cidade infortunada, composta de duas mil almas, não tinha propriamente falando, nem cura, nem pastor, nem diretrizes quaisquer espirituais. (...)
São Vicente de Paulo chegou em Chatillon-les-Dombes no mês de agosto de 1617, em companhia dum bom padre do país, chamado Luís Girard.A casa paroquial estava em ruínas, alojaram-se na casa dum tal Beynier. Esse Beynier, calvinista, com o tempo converteu-se.
O programa proposto por Vicente era rígido: levantava-se às cinco horas; meia hora de oração; o ofício e a santa missa diziam-se em horas marcadas, de modo que não se disperdiçava o tempo sem necessidade.
Os dois, Vicente e Luís, cuidavam, cada qual da parte da casa que lhes coubera: eles mesmos tratavam da arrumação dos quartos e faziam as camas. Vicente não queria que a enteada do hospedeiro fizesse mais do que já fazia no resto da casa. O novo pastor visitava regularmente, duas vezes por dia, uma parte do rebanho. O resto do tempo era empregado no estudo e no confessionário.
O desejo de ser útil tanto aos pequenos como aos adultos, fê-lo estudar com afinco o dialeto usado familiarmente. Aprendeu-o em pouco tempo, e, passou a falar corretamente, com grande proveito no catecismo. O ofício era celebrado com a maior decência possível. As danças foram banidas, bem como certos escandalosos excessos que desonravam as festas, sobretudo a da Ascensão de Nosso Senhor.
Havia na paróquia seis velhos padres que eram a negação do bom exemplo: Vicente empenhou-se e conseguiu exortá-los a viver em comunidade, obedecendo à regra.
A cidade inteira, surpresa e edificada, acompanhava as mudanças que se operavam paulatinamente, mas eficientemente. Tudo estava ficando transformado, caminhando para a perfeição. Os mais sábios acreditavam que aquele homem, a quem a reforma de um clero como o daquele lugar, regularizando-se como estava, sem muitas dificuldades, era assaz competente e conseguiria ganhar para Deus a paróquia toda inteira não demoraria muito tempo.
Efetivamente, quatro meses depois, quem visse Chatillon-les-Dombes ficaria embasbacado, tal a diferença. Os maiores pecadores, em fila, contritos, compareciam ao tribunal da penitência, de modo que o santo, passava um tempo enorme no confessionário. Tão compenetrado estava das coisas espirituais, que se esquecia das mais prementes necessidades da natureza. (...)
Missões no campo
(...) Após as missões, São Vicente de Paulo estabeleceu confrarias de caridade para o socorro aos doentes pobres, Logo precisou de alguém capaz, que visitasse de tempos em tempos as diversas confrarias e nelas conservasse o zelo da caridade e do amor a Deus.
A Providência fez com que aparecesse uma viúva, uma santa mulher - Luísa de Marillac. (...)
Vicente, de quando em quando, repousava do trabalho das missões no campo, visitando a capital. Então, aproveitava a oportunidade e percorria as prisões. Falava com os prisioneiros, consolava-os, exortava-os a uma vida futura honesta e construtiva, ouvia-os em confissão. E aos mais infelizes, os criminosos condenados às galés. Geralmente encontrava-os num estado deplorável. Jaziam trancafiados em masmorras, onde, às vezes, permaneciam por muito tempo, comendo imundícies, como que largados, tomados de uma terrível indiferença, absolutamente descuidados do corpo e da alma. (...)
Imitando a Nosso Senhor Jesus Cristo
Quando o Conde de Gondi, Filipe Emanuel de Gondi, soube da dedicação do santo para com os presos, de como incansavelmente trabalhava para a salvação de todos, principalmente dos mais abandonados e descoroçoados, pensou nos forçados todos do reino. Foi ao rei e falou-lhe do que Vicente de Paulo fazia e quão grandiosa obra era aquela.
O Rei Luís XIII, a uma propositura do Geral dos galeotes, nomeou o Santo Capelão-Geral, ou Mor, de todos os forçados do país. E o diploma foi expedido a 8 de fevereiro de 1619.
Monsieur Vicente de Paulo aceitou o encargo com satisfação: aquilo lhe dava uma semelhança mais com o Salvador do mundo, aquele mundo que era uma imensa prisão abarrotada de criminosos e condenados às galés verdadeiramente perpétuas. A ele, ao mundo atroz, viera o Filho de Deus. Fez-se igual a qualquer um, tomou todos os crimes e todas as penas para si e libertou-os. Vicente, pai dos pobres, na acepção mais pura, desejava imitar o Salvador.
Em 1622, foi visitar os forçados de Marselha. Queria ver em que estado estavam e se poderia fazer o que aos da capital fizera. Chegou sem dar a conhecer o título de Capelão-Mor, tanto para evitar as honras que infalivelmente lhe tributariam, como para melhor agir.
Indo e vindo, de um lado a outro do presídio, deu com um forçado mais infeliz que culpado, que se desesperava com a condição em que se achava, pensando na mulher e nos filhos, certamente reduzidos à mais negra miséria.
Vicente ficou tão comovido, foi tanta a sua compaixão, que se fez pelo desgraçado o que Paulino de Nola para resgatar da escravidão o filho de uma pobre viúva: ofereceu-se para sofrer-lhe a pena pelo resto da vida. A oferta foi aceita, e Vicente levou por algumas semanas as cadeias de ferro dos galeotes - até que se descobriu que se tratava do Capelão-Mor da França. (...)
Incentivador do Cumprimento das Regras
Uma das últimas ações de São Vicente de Paulo foi distribuir exemplares da regra aos membros da sua comunidade. Relembra sucintamente de que maneira começara a obra das missões, o retiro dos ordenandos, as confrarias de caridade, a obra das crianças encontradas. E acrescenta:
Não sei como tudo se fez. Não consigo dizer como tudo foi aparecendo, afirmava Monsieur Portail.
Os exercícios da comunidade, como surgiram? Não saberia dize-lo. As conferências, por exemplo (Oh! Ainda outras faremos juntos!) com elas nem sonhávamos. A repetição da oração, que outrora era desprezada, e que agora se pratica com bênçãos em muitíssimas comunidades, passou jamais por nosso pensamento? Não sei de nada! Fez-se a pouco e pouco, sem que déssemos conta. As coisas vieram assim, diríamos, de mansinho, uma após outra. Foi Deus, unicamente Deus, quem inspirou tudo.
Rogava, então, aos padres, notadamente a Portail e Alméras, que viessem receber as regras que estabelecera, uma vez que lhe era impossível ir a cada qual, como, todavia, desejava.
Eles vieram e de joelhos, humildemente, receberam as regras, beijando o livro, as mãos de Monsieur Vicente. E Vicente, a cada um deles, dizia:
- Vem, para que Deus te abençoe.
Terminada a distribuição, Alméras ajoelhou-se e pediu ao santo que o abençoasse e a todos, igualmente de joelhos. Vicente, também prosternado, orou a Deus:
- Ó Senhor, vós que sois a lei eterna e a razão imutável, vós que governais todo o universo por vossa infinita sabedoria; vós, de quem emana, como duma fonte, toda a conduta e as regras do bem viver, abençoai, por misericórdia, os que aqui recebem as regras, como se vindas de vós. Dai-lhes, Senhor, as graças necessárias para que as observem sempre com inviolável fidelidade até a morte. É com confiança, pensando na vossa infinita bondade, que eu pecador miserável, pronuncio as palavras de benção: "Que a benção de Nosso Senhor Jesus Cristo desça sobre vós e em vos permaneça para sempre! Em nome do Padre, e do Filho e do Espírito Santo. Assim seja!
O santo homem fez ainda perto de trinta conferências aos missionários sobre o espírito e a prática de suas regras. Era-lhe o testamento, o testamento de Elias à Igreja.
São Vicente de Paulo morreu a 27 de setembro de 1660.
VIDA DE SÃO VICENTE DE PAULO - VÍDEO EM ENGLISH, COM LEGENDA EM PORTUGUÊS
Chapelle Saint-Vincent-de-Paul - Paris
26 DE SETEMBRO-DIA DE SÃO COSME E SÃO DAMIÃO.
Cosme e Damião eram irmãos e cristãos. Na verdade, não se sabe exatamente se eles eram gêmeos. Mas nasceram na Arábia e viveram na Ásia Menor, Oriente. Desde muito jovens, ambos manifestaram um enorme talento para a medicina. Estudaram e diplomaram-se na Síria, exercendo a profissão de médico com muita competência e dignidade. Inspirados pelo Espírito Santo, usavam a fé aliada aos conhecimentos científicos. Com isso, seus tratamentos e curas a doentes, muitas vezes à beira da morte, eram vistos como verdadeiros milagres.
Deixavam pasmos os mais céticos dos pagãos, pois não cobravam absolutamente nada por isso. A riqueza que mais os atraía era fazer de sua arte médica também o seu apostolado para a conversão dos pagãos, o que, a cada dia, conseguiam mais e mais.
Isso despertou a ira do imperador Diocleciano, implacável perseguidor do povo cristão. Na Ásia Menor, o governador deu ordens imediatas para que os dois médicos cristãos fossem presos, acusados de feitiçaria e de usarem meios diabólicos em suas curas.
Há várias versões para suas mortes, mas nenhuma comprovada por documentos históricos. Uma das fontes relata que teriam sido amarrados e jogados em um despenhadeiro sob a acusação de feitiçaria e de serem inimigos dos deuses romanos.
Segundo outra versão, na primeira tentativa de matá-los, foram afogados, mas salvos por anjos. Na segunda, foram queimados, mas o fogo não lhes causou dano algum. Apedrejados na terceira vez, as pedras voltaram para trás, sem atingi-los. Por fim, morreram degolados.O ano não pode ser confirmado, mas com certeza foi no século IV. Os fatos ocorreram em Ciro, cidade vizinha a Antioquia, Síria, onde foram sepultados. Mais tarde, seus corpos foram trasladados para uma igreja dedicada a eles.
Quando o imperador Justiniano, por volta do ano 530, ficou gravemente enfermo, deu ordens para que se construísse, em Constantinopla, uma grandiosa igreja em honra dos seus protetores. Mas a fama dos dois correu rápida no Ocidente também, a partir de Roma, com a basílica dedicada a eles, construída, a pedido do papa Félix IV, entre 526 e 530. Tal solenidade ocorreu num dia 26 de setembro; assim, passaram a ser festejados nesta data.
Os nomes de são Cosme e são Damião, entretanto, são pronunciados infinitas vezes, todos os dias, no mundo inteiro, porque, a partir do século VI, eles foram incluídos no cânone da missa, fechando o elenco dos mártires citados. Os santos Cosme e Damião são venerados como padroeiros dos médicos, dos farmacêuticos e das faculdades de medicina.
domingo, 25 de setembro de 2011
25 DE SETEMBRO DE 2011 - MENSAGEM DE NOSSA SENHORA RAINHA DA PAZ DE MEDJUGORJE
PORTUGUÊS- MENSAGEM DO DIA 25 DE SETEMBRO DE 2011.
“Queridos filhos! EU chamo vocês para este tempo ser para todos vocês um tempo de testemunho. Vocês, que vivem no Amor de DEUS e têm experimentado Seus Dons, testemunhem-nos com suas palavras e vida, que elas possam ser alegria e encorajamento para os outros na fé. EU estou com vocês e incessantemente intercedo diante de DEUS por todos vocês, que sua fé possa ser sempre viva e alegre, e no Amor de DEUS. Obrigada por terem respondido ao Meu Chamado.”
ENGLISH-MESSAGE 25,SEPTEMBER 2011
“Dear children! I call you, for this time to be for all of you, a time of witnessing. You, who live in the love of God and have experienced His gifts, witness them with your words and life that they may be for the joy and encouragement to others in faith. I am with you and incessantly intercede before God for all of you that your faith may always be alive and joyful, and in the love of God. Thank you for having responded to my call.”
FRANÇAIS-MESSAGE 25,SEPTEMBRE,2011
« Chers enfants, je vous invite, que ce temps soit pour vous tous un temps de témoignage. Vous qui vivez dans l'amour de Dieu et avez expérimenté ses dons, témoignez-en par vos paroles et par votre vie, qu'ils soient pour les autres joie et encouragement dans la foi. Je suis avec vous et j'intercède continuellement pour vous tous auprès de Dieu, afin que votre foi soit toujours vivante, joyeuse et dans l'amour de Dieu. Merci d’avoir répondu à mon appel. »
DEUSTCH-BOTSCHAFT,25.SPTEMBER,2011
"Liebe Kinder! Ich rufe euch auf, dass diese Zeit für euch alle eine Zeit des Bezeugens sei. Ihr, die ihr in der Liebe Gottes lebt und Seine Gaben erfahren habt, bezeugt sie mit euren Worten und eurem Leben, damit sie den anderen zur Freude und zur Anregung im Glauben seien. Ich bin bei euch und ich halte unaufhörlich Fürsprache vor Gott für euch alle, damit euer Glaube immer lebendig, froh und in der Liebe Gottes sei. Danke, dass ihr meinem Ruf gefolgt seid!“
ITALIANO- MESSAGGIO,25 SETTEMBRE 2011
"Cari figli, vi invito affinché questo tempo sia per tutti voi il tempo per testimoniare. Voi che vivete nell’amore di Dio e avete sperimentato i Suoi doni, testimoniateli con le vostre parole e con la vostra vita perchè siano gioia ed esortazione alla fede per gli altri. Io sono con voi e intercedo incessantemente presso Dio per tutti voi perché la vostra fede sia sempre viva, gioiosa e nell’amore di Dio. Grazie per aver risposto alla mia chiamata."
ESPANHOL- MENSAJE,25.SEPTIEMBRE 2011
"Queridos hijos! Los invito a que este tiempo sea para todos ustedes tiempo de testimonio. Ustedes, los que viven en el amor de Dios y han experimentado sus dones, testimónienlos con sus palabras y su vida para que sean alegría y estimulo en la fe para los demás. Yo estoy con ustedes e intercedo incesantemente delante de Dios por todos para que su fe sea siempre viva y alegre y en el amor de Dios. Gracias por haber respondido a mi llamado.”
sábado, 24 de setembro de 2011
MENSAGEM DADA POR NOSSA SENHORA NO DIA 18/09/2011, NO SANTUÁRIO DAS APARIÇÕES DE JACAREÍ, EM COMEMORAÇÃO AO DIA DE NOSSA SENHORA DE LA SALETTE.
Jacareí, 18 de setembro de 2011 – FESTA ANTECIPADA DE NOSSA SENHORA LA SALETTE
Mensagem de Maria Santíssima (Assistir Video)
"-Amados filhos Meus, hoje, quando vós já comemorais a Minha APARIÇÃO na alta Montanha de LA SALETTE aos Meus dois Pastorinhos MAXIMINO e MELANIE, onde Eu apareci chorando e comuniquei a Minha grande MENSAGEM e o grande SEGREDO dos últimos tempos ao mundo inteiro, Eu Venho vos convidar mais uma vez a olhardes para as Minhas Lágrimas e a responderdes a estas Lágrimas com o vosso Amor, com o vosso ‘sim’ total, generoso, irrestrito ao chamado do Meu Coração Imaculado que na Alta Montanha de LA SALETTE convocou todos os Meus filhos, todos os Meus verdadeiros soldados, os Meus apóstolos dos últimos tempos a saírem levando a Minha Mística luz para o mundo inteiro.
Respondei ‘sim’ às Minhas Lágrimas, com o vosso amor sempre maior, sempre mais abrasador, sempre mais completo, total, irrestrito, incondicional. De forma que vós com a vossa docilidade completa às Minhas Mensagens possais ser sinais do Meu amor para o mundo inteiro, de forma que todos os Meus filhos que estão afastados de Mim e que jazem nas trevas escravizados por Satanás por meio do pecado, possam finalmente serem libertados das cadeias que os prendem e possam finalmente vir ao Meu encontro, que os esperam cheia de amor para amá-los, para curá-los, para libertá-los, para renová-los e perdoá-los, para reconciliá-los com Deus, que qual Pai amoroso chama e espera todos os Seus filhos voltarem aos Seus braços amorosos.
Assim Meus filhos, sereis o eco da Minha voz materna que ressoou no alto daquela montanha de LA SALETTE há tantos anos atrás, para assim verdadeiramente o mundo inteiro poder escutar a Minha voz e ir na direção do som da Minha voz, a fim de que possa Me encontrar e encontrando-Me encontre a vida eterna.
Respondei sim às Minhas Lágrimas, com a vossa oração sempre mais feita Comigo e por meio de Mim. As rosas que Eu trazia na Minha Aparição em LA SALETTE ao redor dos Meus pés, do Meu coração, do Meu peito e da Minha cabeça eram o símbolo dos Mistérios Gozosos, Dolorosos e Gloriosos do Rosário. Eram também o símbolo da vossa ORAÇÃO, SACRIFÍCIO e PENITÊNCIA, sempre mais feitos com generosidade de alma, de corpo e de coração tal como o fizeram os Meus Pastorinhos de LA SALETTE, a Minha filhinha Bernadette de Lourdes, os Meus Pastorinhos de Fátima, o Meu filhinho Marcos e todos aqueles Meus filhos, que atendendo ao Meu chamado responderam sim ao Meu pedido de oração e penitência quando lhes apareci por toda a face da Terra.
Se vós respondei sim ao Meu chamado de oração, verdadeiramente, vós podeis ofertar-Me todos os dias rosas brancas místicas de oração, cuja força será recolhida por Mim, para que Eu apresente ao Pai Eterno para suplicar a conversão dos pecadores de forma que seja um grande poder.
Um grande poder para deter o avanço de Satanás e das forças malignas no mundo. Um grande poder para deter os danos e os estragos que os maus, que os pecadores, que aqueles que não amam a Deus comentem dia, após dia contra os bons, os justos e a obra do Senhor.
Um grande poder para pôr por Terra todos os esforços de Satanás e neutralizar tudo aquilo que Ele faz para a destruição, não somente das vossas almas e da fé católica no mundo, mas também do próprio planeta em que viveis.
Se vós respondei sim ao Meu chamado de oração todos os dias Comigo, vós bloqueais uma grande parte dos esforços de Satanás e fazeis com que o bem, com que a força divina do Senhor e do Amor do Meu Coração Imaculado sempre mais avance e converta os pecadores transformando-os em novos servos do Altíssimo, em novos instrumentos de graça para a salvação do mundo.
Se vós respondei sim ao Meu chamado de sacrifício e penitência, vós Me ofertais todos os dias muitas rosas vermelhas de sacrifício, rosas amarelas e místicas de penitência para que Eu ofereça tudo isso ao Senhor para apressar a hora do Seu maior Triunfo, para apressar a hora do milagre da Sua graça, que vai transformar este mundo pervertido em que viveis no novo jardim da Santíssima Trindade. Vai transformar este mundo no Reino dos Nossos Sagrados Corações Unidos.
Respondei sim às Minhas Lágrimas, dando-Me as vossas vidas para que Eu possa dirigi-las, para que Eu possa servir-Me de vós como Eu quiser, para os Meus planos de salvação da humanidade, para levar-vos aonde quer que Eu queira, para onde o Meu Coração Imaculado em união com o Espírito Santo quiser soprar, para que através das vossas Mãos Eu possa levantar o que Satanás derrubou, Eu possa curar as almas que Satanás feriu, Eu possa edificar onde Satanás causou estragos e possa ali proclamar a maior vitória do Senhor.
Se vós Me ajudais, se vós colaborais com o Meu Plano de Amor como fizeram os Meus Pastorinhos de LA SALETTE, então, vós secais as Minhas Lágrimas, vós fazeis verdadeiramente, com que a chama do Meu Amor irrompa poderosamente e se alastre de coração a coração abrasando o mundo inteiro.
Tal como Eu pedi a colaboração de duas humildes e pequeninas, pobres crianças em LA SALETE, também hoje peço a vós, Meus pobres e desconhecidos filhos, desconhecidos do mundo e pequeninos, para que através de vós Eu realize o Meu Plano de Amor e alcance o Meu maior Triunfo.
Eu estou convosco! Não deveis temer nada! Sei que sofreis, sei que sois perseguidos e injustiçados pelos maus e pelos pecadores, que todos os dias causam-vos sofrimentos sem conta. Mas Eu, a vossa Mãe, estou convosco, estou ao vosso lado e luto por vós.
CONVOSCO ESTÁ QUEM JÁ VENCEU O MUNDO!
E é por isso que vós Meus filhos no final triunfareis, porque a força do Meu amor materno e misericordioso jamais poderá ser vencida pelo demônio. Ele não pode penetrar os Meus desígnios, não pode penetrar os planos insondáveis do Meu Coração Imaculado. Por isso, não poderá jamais alcançar-Me nem vencer-Me.
MEU CORAÇÃO TRIUNFARÁ!
E vós Meus filhos, que todos os dias Me obedeceis com docilidade e que agora carregais a cruz Comigo. Vós chegareis à ressurreição. Vós triunfareis e ao Meu lado cantareis o hino da vitória, quando o Senhor em união com o Meu Coração trouxer o Nosso REINO DE AMOR para o mundo inteiro.
A vós só, peço agora: PACIÊNCIA, PERSEVERANÇA, VALOR, CORAGEM, ÂNIMO E ESPERANÇA.
ORAÇÃO, MUITA ORAÇÃO! ELA É A ÚNICA RESPOSTA! ELA É A ÚNICA SOLUÇÃO. ELA É A LUZ QUE VOS ILUMINA O CAMINHO TODOS OS DIAS. REZAI MUITO! REZAI INTENSAMENTE COMO EU EM TODAS AS MINHAS APARIÇÕES VOS PEDI E VÓS NA ORAÇÃO SEREIS ILUMINADOS, SEREIS CONFORTADOS, SEREIS GUIADOS E MESMO CARREGADOS POR MIM NO CUMPRIMENTO DA VONTADE DO SENHOR ATÉ A PERFEITA VITÓRIA.
Respondei sim às Minhas Lágrimas consagrando-Me toda a vossa vida, para que ela me pertença, seja Minha e Eu por meio dela faça descer sobre o mundo todo uma verdadeira chuva de luz que possa banir toda a treva, toda a escuridão que Satanás espalhou na Terra inteira.
Vós viveis debaixo do Meu SEGREDO DE LA SALETTE, que ainda se cumpre, que ainda não está completamente terminado. Viveis debaixo daqueles mistérios que Eu naquela alta montanha revelei ao mundo todo por meio das Minhas duas pobres crianças eleitas e no final como vós bem já ouvistes:
O MEU CORAÇÃO IMACULADO TRIUNFARÁ! DEUS SERÁ DE NOVO SERVIDO, AMADO, ADORADO E GLORIFICADO.
Por isso Meus filhos, caminhais sempre mais à luz desta promessa alvissareira que Eu vos dei:
MEU CORAÇÃO TRIUNFARÁ E OS MEUS VERDADEIROS APÓSTOLOS DOS ÚLTIMOS TEMPOS ESTARÃO GLORIOSOS AO MEU LADO NO MEU TRIUNFO, COMO OUTRAS TANTAS ESRELAS, COMO UMA LUMINOSÍSSIMA CONSTELAÇÃO A COROAR-ME NA MINHA MAIOR VITÓRIA.
A todos neste momento, abençôo generosamente de LA SALETTE, de PONTMAIN e de JACAREÍ.
A Paz Meus filhos! A Paz Marcos, o mais esforçado dos Meus filhos."
DIA 25 DE SETEMBRO,1 ANO DA BEATIFICAÇÃO DE CHIARA LUCE BADANO
UMA NOITE, EU ESTAVA PROCURANDO VÍDEOS PELA INTERNET A RESPEITO DE FILMES DE SANTOS, QUANDO ME DEPAREI COM A IMAGEM DE UMA GAROTINHA CONGELADA NUM VÍDEO, ONDE ESTAVA ESCRITO"BEATA CHIARA LUCE BADANO".NÃO SEI EXPLICAR, MAS FOI COMO SE EU NÃO PUDESSE DEIXAR DE VÊ-LO,COMO SE ESTIVESSE PRESA A ELE .VER A HISTÓRIA DE UMA BEATA,QUE TEM APENAS 2 ANOS DE DIFERENÇA DA MINHA IDADE, ME DEIXOU FASCINADA.VÊ-LA EM FOTOS DE INFÂNCIA SEGURANDO A MESMA BONECA QUE EU TANTO GOSTAVA DE BRINCAR, ME FEZ VER A PROXIMIDADE QUE TINHA COM ELA.ENFIM, FIQUEI SURPRESA POR SABER QUE HÁ NO CÉU UMA "AMIGA" QUE NASCEU NA MESMA ÉPOCA QUE EU, QUE VIVENCIOU OS MESMOS FATOS HISTÓRICOS ,PORÉM, MORREU MUITO NOVA, MAS NASCEU PLENA PARA A VIDA ETERNA!!!
UM EXEMPLO QUE PROCURO SEGUIR, DESDE O DIA QUE Á CONHECI.HÁ MESES QUE ESPERAVA COM ANSIEDADE, POR ESSE DIA, PARA APRESENTAR A VOCÊS QUE NÃO A CONHECEM AINDA,CHIARA LUCE BADANO, COM A CERTEZA ABSOLUTA, QUE JAMAIS IRÃO SE ESQUECER DELA, ASSIM COMO EU JAMAIS ME ESQUEÇO.
BEATA CHIARA,QUE PRECISOU APENAS DE 25 MINUTOS PARA DIZER SEU SIM A JESUS.POR FAVOR,ME AJUDE A TAMBÉM DIZER O MEU SIM AOS 3 SAGRADOS CORAÇÃOES DE JESUS, MARIA E JOSÉ!!!
ESPANHOL
ENGLISH
TESTEMUNHO DE SEUS PAIS E QUARTO ONDE ELA MORREU.
Para acessar o site oficial da Beata Chiara, clique aqui.
DIA 25 DE SETEMBRO,DIA DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO DE SAN NICOLÁS/ARGENTINA
Tudo começou em 1983, no dia 25 de setembro, data que, desde esse momento, passou a ser um dia de festa.A princípio ninguém soube de nada.
Gladys Herminia Quiroga de Motta se encontrava em seu quarto, rezando o rosário. A Virgem lhe apareceu, fazendo o gesto de entregar-lhe o seu terço. A aparição foi muito rápida, como uma espécie de anúncio.
Gladys (vidente desde aquele dia), nasceu no dia 1º de julho de 1937. É uma mulher do povo, simples como tantas outras.Certamente teria preferido não ser centro de atenção.
Gladys vive nos arredores de San Nicolás, uma cidade de mais de 140.000 habitantes, 232 Km ao norte de Buenos Aires, num bairro operário. Sua casa se encontra em uma das ruazinhas transversais que desembocam em um terreno baldio conhecido pelo nome de “O Campinho” às margens do rio Paraná.
Gladys tem duas filhas e já faz tempo que é avó. Seu marido é um operário metalúrgico que obteve a aposentadoria antecipada em 1989.
Antes de 25 de setembro de 1983, Gladys nunca havia tido aparições, nem experimentado fenômenos extraordinários, religiosos ou de qualquer outra índole. Nada. Um único antecedente poderia ser mencionado: um dia antes da primeira aparição, a 24 de setembro de 1983, viu que se iluminava o terço que havia pendurado no seu quarto.
Alguns vizinhos também o viram; aí começou a rezar o terço, primeiro com eles e depois sozinha. E assim estava quando se produziu a primeira aparição.
Gladys era uma cristã como muitas outras, uma mulher normal, sólida, realista e otimista. O primeiro encontro a tomou de surpresa, sem perturbá-la. Não se assustou, já que reconheceu logo a Virgem com o Menino, de traços clássicos e familiares, transfigurados nesse dia por uma luz viva.
Seria acaso impossível que essa Mãe se manifestasse a ela?
Gladys é uma mulher simples. Disse que não tinha o costume de escrever. Esteve na escola primária até o 4º ano somente. Desde então nunca mais redigiu nada, fazendo uso da escrita apenas para ajudar as suas filhas no colégio ou para suas anotações particulares; nunca havia escrito uma carta.
A vidente, Gladys, leva uma vida equilibrada, de profunda oração e de inteira comunhão com Cristo, fatos que a fazem tomar distância das pequenas coisas da vida e até das adversidades.
Os textos místicos que escreve só para ela, não são obras literárias, mas sim escritos espirituais, inspirados, se referem constantemente às suas vivências de Deus e de Cristo e são uma experiência única que não dá lugar a dúvidas.
O perito em grafologia, da Comissão Episcopal, confirmou o seu equilíbrio psicológico. Sua letra manifesta as seguintes virtudes:
“Uma notável inteligência natural, sem intelectualismo. Uma grande lucidez: ordem e precisão nas idéias e nos conceitos. Possui aptidão pedagógica, tal como claridade e capacidade para expor corretamente. No plano afetivo suas características principais são: a ingeniduade, a sinceridade, a franqueza e a lealdade.
Ë modesta, por convicção religiosa e espiritual; tem gostos simples. Seu caráter é generoso, pródigo e expansivo. Possui enorme facilidade de relacionamento e para isso empenha suas qualidades de doçura e atração pessoal. É confiante; nela dominam a calma e a ponderação. É otimista, alegre e não se deixa levar pelos impulsos. Sabe controlá-los, sem perder o calor do seu afeto. Expansiva em sua intimidade, pode ser reservada e capaz de guardar um segredo. Suas aspirações são elevadas. Sua falta de destaque e de iniciativa pessoal está ligada ao sentido do dever e á capacidade de sacrificio, que implica um ocultamento do seu próprio “eu”. “
O jejum que pratica com facilidade é um signo da autenticidade de sua oração e de sua união com Deus. Os estigmas, medicamente comprovados, são um signo de sua união con Cristo, em sua própria cruz, seguindo os passos de São Francisco de Assis. Sua oração é humilde e em total comunhão com as intenções de Deus. Não deseja mais que servi-lo.
ÊXTASE
Antes de cada aparição, Gladys recebe um anuncio interior. Se está com outras pessoas, não o manifesta. Seu grupo de oração o percebe ao vê-la fechar os olhos. Parece que não cai em êxtase. A percepção de Gladys é palpável, real. Basta que feche os olhos para liberar-se do mundo exterior.
Para ela a Virgem é real e está viva. Ela a tocou, sentiu a consistência e o calor do seu corpo, não com uma percepção comum, senão de um modo mais direto, mais existencial, real também, do qual depende um conjunto de reações coerentes: ela a escuta e lhe responde, gozando de uma real intimidade.
Ás vezes, as pessoas que estão perto sentem um perfume de rosas ou têm uma sensação de calor.
OS ESTIGMAS
Gladys experimenta os terríveis sofrimentos da Paixão.
Os estigmas vão aparecendo nos seus pulsos e isto se repetirá em todas as quintas e sextas-feiras do Advento de 1984, assim como durante a quaresma, todos os anos.
Os médicos enviados pelo Bispo analisaram o fenômeno, com todo cuidado. Suas observações excluem todo engano.
Gladys, assim como outros místicos, afirma que, embora a dor física seja grande, o sofrimento moral é maior.
Os estigmas das mãos aparecem durante o Advento e a Quaresma, mas o sangue brota somente nas sextas-feiras da Quaresma.
PRIMEIRA APARIÇÃO
Entretanto, pouco depois da primeira aparição, sentiu necessidade de deixar um testemunho escrito sobre o acontecimento que, de repente, mudou a sua vida: um encontro sobrenatural e, ao mesmo tempo, tão natural e vivificante com essa maravilhosa Mãe.
Um sacerdote se referiu a esse dia como “o começo do triunfo de Maria”.
MAIS APARIÇÕES
No dia 28 de setembro, seu coração começou a vibrar e a encher-se de gozo. E diz que novamente a Virgem lhe apareceu, vestida de azul, com o Menino nos braços, dando-lhe o terço.
Gladys se perguntava: qual será o motivo destas aparições? Na próxima vez, pensou, vou perguntar a Ela.
No dia 7 de outubro, festa do Rosário, Gladys sentiu o anúncio interior que já havia aprendido a reconhecer. Como de costume, fechou os olhos instintivamente: viu uma luz e, depois, nessa luz, a mesma aparição, real e cheia de vida, sustentando em suas mãos um rosário grande.
Gladys escreveu:
“Eu a vi e lhe perguntei o que esperava de nós. Neste instante a imagem se nublou e apareceu a visão de um Templo, pelo que compreendi que Maria Santíssima queria estar entre nós”.
A Virgem nào respondeu com palavras, mas com a imagem profética da capela que desejava: sua morada no meio das nossas, como Deus tinha, antigamente, sua tenda entre os Hebreus.
Até este momento Ela nunca havia falado.Gladys continuou pensando nessa primeira imagem simbólica.
PRIMEIRAS PALAVRAS DA VIRGEM
Na segunda-feira, 13 de outubro (dia em que se recorda a última aparição da Virgem de Fátima) produziu-se a sexta aparição. A Virgem falou pela primeira vez:
“Foste cumpridora. Não tenhas medo, vem me ver. Caminharás pela minha mão e percorrerás muitos caminhos”.
A Virgem acrescenta, pela primeira vez, uma referência bíblica: Ezequiel 2, 4-10. Gladys deverá buscar uma Bíblia e aprender a situar o texto indicado. Este é severo. O Senhor se queixa de maneira forte, do seu povo rebelde:
“São homens obstinados e de coração endurecido”.
Convida-nos a fazer um exame de consciência. Merecemos nós as mesmas repreensões?
A Virgem levou Gladys às Escrituras: a palavra de Deus que ilumina qualquer outra palavra.
Desde o dia 27 de novembro de 1983 Gladys tem visões diárias e recebe mensagens ao mundo.
Em 1992 foram publicadas mais de 1800 mensagens. com Imprimatur e Nihil obstat de Mons. Castagna
A Virgem pede a Gladys que fale com o Bispo.
UM RAIO DE LUZ
Na noite de 24 de novembro Gladys se dirigiu com um grupo de pessoas ao lugar que Maria escolhera para construir o seu templo e, ao mesmo tempo que lhes mostrava o lugar onde a via, um intenso raio de luz caiu sobre o mesmo, parecendo sumir no chão.Uma menina de 9 anos também viu esse raio de luz. No dia seguinte, 25, a Virgem disse a Gladys:
“O Espírito Santo te guía; deves obedecer; este lugar foi escolhido para minha morada; tudo fica em vossas mãos”.
A Virgem pide um novo santuário, que permaneça como um signo mais da sua presença.
No dia 4 de janeiro de 1984, pouco mais de três meses depois da primeira aparição, um raio de luz ilumina, pela segunda vez, o ponto exato que chegará a ser, com o tempo, o umbral do santuário marcado, hoje, por uma pedra. No dia 22 de maio a Virgem dá mais pormenores:
“Vossa Mãe vos pede uma morada. Não quero esplendores, quero uma casa espaçosa”.
No primeiro aniversario das aparições (25 de setembro de 1984), a Virgem recomenda que se inicie a construção que tanto deseja. É um “leitmotiv” que se repete sem cessar.
A IMAGEM
Padre Pérez, reitor da catedral e confessor de Gladys, quis verificar se a imagem de Nossa Senhora do Rosário, que por longo tempo havia estado na Catedral e se encontrava agora, estragada no campanário, coincidia com a descrição de Gladys. Mandou chamar a vidente e a levou ao campanário.
Gladys reconheceu imediatamente a imagem da aparição . . . ainda que sem a mão e sem o terço. Nesse mesmo instante a Virgem lhe apareceu diante da imagem e lhe disse:
“Fui abandonada, mas ressuscitei; coloque-me aí para que me vejas tal qual sou”. Quero estar às margens do Paraná. Fica firme. Aí viste minha luz. Que tuas forças não desfaleçam.Glória ao Deus Altíssimo”.
Ela deixará, então,a Catedral, seu lugar de origem, para estar ao alcance de um público mais amplo, para o bem da Diocese e de toda a Argentina.
O Padre Pérez mandou reparar a imagem e colocou em suas mãos e nas de seu Filho um rosário novo. Começou, então,um constante desfile na Catedral, ante a imagem da Padroeira.Milhares de órfãos se encontraram com sua Mãe a a visitaram com grande alegria.
DIFUNDIR A MENSAGEM
A Virgem nos convida a difundir, amplamente, a mensagem.
“Não descanseis em vosso caminho; deveis pregar noite e dia.”“Pela graça de Deus, minhas palavras percorrem o mundo.Pela graça de Deus, podeis receber minhas bençãos”.
NAS PEGADAS DE FÁTIMA
A mensagem profética de Maria segue as pegadas das aparições de Fátima, que se deram de 13 de maio a 13 de outubro de 1917. Em San Nicolás, Maria inicia sua mensagem a 13 de outubro, aniversário da última aparição de Fátima.
Esse sincronismo resalta o alcance histórico e profético das aparições; a Virgem continua prosseguindo, hoje em dia, o mesmo objetivo que, já naquela época, expressara em Portugal:
“Meu Coração triunfará.”
A 13 de maio de 1989, aniversario da primeira aparição de Fátima, a Virgem diz explicitamente:
“Minha filha, como outrora em Fátima, estas são novamente minhas visitas à terra, ainda que mais freqüentes e prolongadas, já que a humanidade vive momentos dramáticos.
Será que o homem não comprendeu ainda, que deve estar ao serviço de Deus? Sua alma perecerá, se recusar a fazê-lo. Muitos corações não aceitam meu convite à oração, à conversão; é por isso que a obra do demônio cresce e se expande. Meus filhos: por meio da oração e da conversão, retornareis a Deus; que Ele não encontre aridez no vosso coração”.
ALCANCE LOCAL OU UNIVERSAL
As aparições são numerosas hoje em dia.Esta multiplicidade,nos leva a pensar que a maioria das aparições e dos fenômenos sobrenaturais têm alcance local, somente;a descentralização das aparições evita longas viagens aos cristãos, já que a Virgem bate a sua porta.Que será de San Nicolás? Terá o Santuário vocação diocesana, nacional, latinoamericana ou mundial?
Já começam a vir peregrinos de países limítrofes, e também de outros países mais longínquos.
As próprias mensagens parecem dirigir-se não somente à Argentina, mas também ao mundo inteiro.
As aparições são um estímulo para a fé, e, sobretudo, para a ESPERANÇA.
Os dons de Deus desconcertam as previsões e a sabedoria dos homens.
UMA OFERENDA À VIRGEM
René Laurentin, sacerdote francês, nascido em 1917, insigne teólogo, periodista e um dos mais importantes mariologistas do nosso tempo, escreveu numerosas obras de mariologia,das quais foram publicadas mais de cem.
Além dos estudos de mariologia, se distingue, também, por suas obras sobre eclesiologia.Entre elas merece especial menção a obra monumental sobre Lourdes, em que dedicou sete volumes à historia das aparições;três ao estudo das palavras de Bernadette e, finalmente, dois em que que descreve a vida da vidente.
René Laurentin visitou varias vezes San Nicolás e escreveu um livro sobre as aparições:“Um Chamado de Maria na Argentina; São Nicolás: Aparições Assumidas Pastoralmente pela Igreja.Uma Renovação que Ultrapassa os Límites da Argentina”.
Na dedicatória desse livro disse: “Este livro é uma oferenda à Virgem. Que Ela mesma inspire os leitores.As aparições são propostas de amor.Cada qual deverá interrogar-se com total liberdade se o chamado da Virgem lhe está dirigido e em que medida pode ser transformado em fonte de vida para si ou para outros”.
“Depois de muito hesitar, e com profunda humildade, me atrevo a apresentar um primeiro estudo dessa iniciativa celestial.As mensagens, a torrente de graças, as orações, conversões, curas e outros sinais que brotam de San Nicolás me sobrepassam. Mil vezes recomeço o trabalho nesse esquema.Futuramente, os teólogos encontrarão muito por descobrir neste presente do céu”.
“Desejo que este primeiro ensaio possa transmitir o essencial, no seu nível divino de claridade e coerência, sem cair em complicações, já que se trata de um fenômeno eminentemente popular, destinado ao povo de Deus”.
ITALIANO
PORTUGUÊS
HINO DA COROAÇÃO DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO DE SAN NICOLÁS
MILAGRE DO SOL
P.S. EU VISITEI O SANTUÁRIO DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO DE SAN NICOLÁS, EM JUNHO DE 2009.POSSO DAR MEU TESTEMUNHO QUE NOSSA SENHORA É VIVA NAQUELE LUGAR.A SUA IMAGEM É VIVA!!!
FORAM 3 DIAS MARAVILHOSOS!!!
PARECE QUE ESTAMOS NO CÉU, TAL A SENSAÇÃO DE PAZ QUE TEMOS POR LÁ.DIFÍCIL MESMO É DEIXAR A CASA DE NOSSA MÃEZINHA E VOLTAR PARA O "MUNDO".ESPERO EM BREVE, PODER VOLTAR A SAN NICOLÁS, ME AJOELHAR DIANTE DA IMAGEM DE NOSSA SENHORA E COM LÁGRIMAS NOS OLHOS DE EMOÇÃO,AGRADECER POR TUDO QUE ELA FAZ POR MIM!!!
SAUDADES.....
PARA SABER MAIS SOBRE AS APARIÇÕES DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO DE SAN NICOLÁS E SUAS MENSAGENS, VEJA O SITE OFICIAL DO SANTUÁRIO,CLICANDO AQUI.
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