sábado, 27 de agosto de 2011

27 DE AGOSTO- DIA DA BEATA MARIA PILAR IZQUIERDO ALBERO




MARIA PILAR IZQUIERDO ALBERO
(1906-1945)


MARlA PILAR IZQUIERDO ALBERO, terceira de cinco irmãos, nasceu em Saragoça (Espanha) a 27 de Julho de 1906. Seus pais, um casal humilde e pobre de bens materiais, mas rico em virtudes, inculcaram na criança o espírito de piedade, o amor aos pobres e urna tenra devoção à Virgem do Pilar. No dia 5 de Agosto, festa de Santa Mana das Neves, levaram-na a baptizar. Mais tarde diria ela que esse fora o maior dia da sua vida, porque nele começara a ser filha da Igreja.

Desde muito criança brilhou nela um grande amor a Deus e aos pobres. Privava-se às vezes do seu lanche e das suas coisas para ajudar a quem considerava mais necessitado do que ela. Como nunca foi à escola, não sabia escrever nem quase ler, por isso consideravase «uma tolinha» que não sabia mais do que «sofrer e amar, amar e sofrer».


Cedo experimentou na sua própria carne as pontadas da dor e compreendeu o valor redentor do sofrimento. Aos 12 anos foi vítima duma doença misteriosa, que nenhum médico soube diagnosticar. Depois de quatro anos vividos por motivos de saúde em Alfamén (Saragoça), regressou a Saragoça, onde començou a trabalhar numa fábrica de calçado, e foi muito querida por todos, pela sua simplicidade, a sua natural simpatia, a sua bondade e a sua laboriosidade. Mas o Senhor queria levá-la por outros caminhos e assim a foi adentrando no mistério da Cruz. De tal maneira Maria Pilar amou o sofrimento que costumava dizer: «Encontro neste sofrer um amor tão grande a nosso Jesus, que morro e não morro... porque esse amor é o que me faz viver».


Em 1926, enquanto voltava do trabalho, fraturou a pélvis ao cair do elétrico e, em 1929, ficou paraplégica e cega por causa dos inúmeros quistos, e teve que percorrer uma via dolorosa de mais de doze anos pelos hospitais de Saragoça e a agua-furtada da rua Cerdán, 24. Esta água-furtada converteu-se, porém, numa escola de espiritualidade e num lugar de luz, de paz e alegria para quantos a visitavam, especialmente durante os tres anos da guerra civil espanhola. Ali orava-se, fomentava-se a amizade evangélica e as almas discerniam a vocaçáo a que Deus as chamava.

En 1936 começa M. Pilar a falar da «Obra de Jesus» que haveria de aparecer na Igreja, que teria como finalidade «Reproduzir a vida activa do Senhor na terra através das obras de misericórdia». A 8 de Dezembro de 1939, festa da Imaculada, de quem era devotíssima, Maria Pilar curou milagrosamente da sua paralisia que a tivera prostrada durante mais de 10 anos no leito. Desapareceram também os quistos e recobrou instantaneamente a vista. Uma vez curada pôs em marcha a Obra, deslocando-se, junto com várias jovens, a Madrid, onde já tinha sido aprovada a Fundação com o nome de «Missionárias de Jesus e Maria». Logo, se interpuseram os juízos humanos aos planos de Deus; proibiram-lhe de exercer qualquer apostolado, até que em 1942 o Sr. Bispo de Madrid erigiu canonicamente a Obra como «Pia União de Missionárias de Jesus, Maria e José».


Passados dois anos de fecundo apostolado entre os pobres, as crianças e os doentes dos subúrbios, Deus quis levá-Ia de novo pelo caminho da Cruz. Reproduziram-se-lhe os quistos do ventre e, à doença, uniram-se os sofrimentos morais com os quais Deus costuma purificar as almas que quer levar até ao cimo da perfeição. Calúnias, intrigas, incompreensão, desacreditaram sua Obra e afastaram da mesma varias jovens que tinham sido sempre fieis. Chegaram as coisas até ao ponto de, Maria Pilar, aconselhada pelo seu confessor, em Novembro de 1944, ter de se retirar da sua própria Obra. Seguiram-na nove das suas Filhas. A 9 de Dezembro viajou até São Sebastião, último degrau da subida ao Calvário. Durante a viagem, numa noite gélida e por caminhos cobertos de neve, fraturou uma perna num acidente de viaçao. Um tumor maligno que se manifestou quase contemporaneamente, a feriu de morte, mas não conseguiu apagar a luz da sua fé nem a sua firme convicção de que a Obra voltaria a ressurgir.

Prostrada no leito da dor, abandonada das criaturas, pode saborear melhor o cálix, enquanto alentava suas Filhas dizendo-Ihes: «Sinto deixar-vos porque vos amo muito, mas lá do céu vos serei mais útil. Voltarei à terra para estar com os que sofrem, com os pobres, os do entes. Quanto mais sós estiverdes mais perto estarei de vós».


Morreu em São Sebastião, aos 39 anos, no dia 27 de Agosto de 1945, oferecendo a sua vida pelas Filhas que se tinham separado, e que recordava com dor e com carínho: «Amo-as tanto, que não as posso esquecer; embora me batessem, me arrastassem, quisera têlas aqui. Nao quero lembrar-me do mal que me fazem mas do bem que me fizeram. Bem sabe nosso amado Jesus que mais, muito mais do que me fazem sofrer quero que Ihes dê do céu».

Suas Filhas, confiadas nas palavras da Madre, permaneceram unidas sob a direção do Padre Daniel Díez García, que a tinha ajudado e assistido durante os últimos anos da sua vida. Em 1947 chegaram a Logronho e, em Maio de 1948, o Sr. Bispo D. Fidel García Martínez aprovou-as canonicamente como Pia União com o nome de «Obra Missionária de Jesus e María». Em 1961 foram aprobadas como Congregação de Direito Diocesano e, 1981 de Direito Pontifício. A Congregaçao conta na actualidade com 230 religiosas, repartidas por diversos pontos da Espanha, da Colombia, de Equador, Venezuela, Itália, México e Moçambique.

A fama de santidade da Venerable M. Pilar Izquierdo cresceu de tal forma que, o Sr. Bispo de Calahorra, A Calzada-Logronho, Mons. Francisco Álvarez Martínez, achou oportuno iniciar a Causa de Beatificação e Canonização. O Processo diocesano realizou-se de 1983-1988.

No dia 18 de Dezembro do 2000, S. S. O Papa João Paulo II, declarou a heroicidade das virtudes e a 7 de Julho do 2001 aprovou o milagre atribuido à sua intercessao.

No dia 4 de novembro do 2001 foi beatificada por SS. João Paulo II em solemne cerimônia.






ESPANHOL


MARÍA PILAR IZQUIERDO ALBERO, tercera de cinco hermanos, nació en Zaragoza (España) el 27 de julio de 1906. Sus padres, un matrimonio humilde y pobre de bienes materiales, pero rico en virtudes, inculcaron a la niña el espíritu de piedad, el amor a los pobres y una tierna devoción a la Virgen del Pilar. El S de agosto, fiesta de Santa María de las Nieves, llevaron a la pila del bautismo a María Pilar. Más tarde diría ella que ese era el día más grande de su vida, porque en él se hizo hija de la Iglesia. Desde muy niña brilló en ella un amor exquisito a Dios y a los pobres.

Se privaba a veces de su merienda y de sus cosas para ayudar a quien consideraba más necesitado que ella. Como nunca fue a la escuela, no sabía escribir ni casi leer, por eso se consideraría «una tontica» que no sabía más que «sufrir y amar, amar y sufrir».

Pronto probó en propia carne las punzadas del dolor y comprendió el valor redentor del sufrimiento. A la edad de 12 años fue víctima de una enfermedad misteriosa, que ningún médico supo diagnosticar. Después de cuatro años vividos por motivos de salud en Alfamén (Zaragoza), regresó a Zaragoza, donde comenzó a trabajar en una fábrica de calzado, siendo muy querida de todos, por su sencillez, su natural simpatía, su bondad y laboriosidad. Pero, el Señor quería llevarla por otros derroteros y la fue adentrando en el misterio de la Cruz. Y tanto amó Maria Pilar el sufrimiento que solía decir: «Encuentro en este sufrir un amor tan grande hacia nuestro Jesús, que muero y no muero... porque ese amor es el que me hace vivir».

En 1926, mientras volvía del trabajo, se fracturó la pelvis al caer del tranvía y, en 1929, quedó parapléjica y ciega a causa de multitud de quistes, teniendo que recorrer una vía dolorosa de más de doce años entre los hospitales de Zaragoza y la pobre buhardilla de la calle Cerdán, 24. Esta buhardilla se convirtió, no obstante, en una escuela de espiritualidad y en un remanso de luz, de paz y alegría para cuantos la visitaban, especialmente durante los tres años de la guerra civil española. Allí se oraba, se fomentaba la amistad evangélica y las almas discernían la vocación a la que Dios las llamaba. En 1936 comienza Mª Pilar a hablar de la «Obra de Jesús» que habría de aparecer en la Iglesia y que tendría como finalidad « Reproducir la vida activa del Señor en la tierra mediante las obras de misericordia».

El 8 de diciembre de 1939, fiesta de la Inmaculada, de la cual era devotísima, Maria Pilar se curó milagrosamente de su parálisis que la había tenido postrada durante más de 10 años en el lecho. Desaparecieron también los quistes y recobró instantáneamente la vista. Inmediatamente puso en marcha la Obra, trasladándose, junto con varias jóvenes, a Madrid, donde ya había sido aprobada la Fundación con el nombre de « Misioneras de Jesús y María». Pronto se interpusieron los juicios humanos a los planes de Dios y le prohibieron ejercer cualquier apostolado, hasta que en 1942 el Sr. Obispo de Madrid erigió canónicamente la Obra como «Pía Unión de Misioneras de Jesús, María y José». Pasados dos años de fecundo apostolado entre los pobres, niños y enfermos de los suburbios, Dios la quiso llevar de nuevo por el camino de la Cruz. Se le reprodujeron los quistes del vientre y, a la enfermedad, se unieron los sufrimientos morales con los que Dios suele purificar a las almas que quiere llevar hasta la cima de la perfección. Calumnias, intrigas, incomprensiones desacreditaron su Obra y alejaron de la misma a varias jóvenes que le habían sido siempre fieles. Llegaron hasta tal punto las cosas que María Pilar, aconsejada por el confesor, en noviembre de 1944 tuvo que retirarse de su propia Obra. La siguieron nueve de sus Hijas.

El 9 de diciembre viajó a San Sebastián, último tramo de la subida al Calvario. Durante el viaje, en una noche gélida y por caminos cubiertos de nieve, se fracturó una pierna en un accidente de coche. Un tumor maligno que se manifestó casi contemporáneamente, la hirió de muerte, pero no logró apagar la luz de su fe ni su firme convicción de que la Obra volvería a resurgir. Postrada en el lecho del dolor, abandonada de las criaturas, pudo saborear mejor el cáliz, mientras alentaba a sus Hijas diciéndoles: «Siento dejaras porque os amo mucho, pero desde el cielo os seré más útil. Volveré a la tierra para estar con los que sufren, con los pobres, los enfermos. Cuando más solas estéis más cerca estaré de vosotras».

Murió en San Sebastián, a los 39 años, el 27 de agosto de 1945, ofreciendo su vida por las Hijas que se le habían separado, a quienes recordaba con dolor y con cariño: «Las amo tanto, -decía- que no las puedo olvidar; aunque me pegaran y me arrastraran, quisiera tenerlas aquí. No quiero acordarme del mal que me hacen sino del bien que me hicieron. Bien sabe nuestro amado Jesús que más, mucho más de lo que me hacen sufrir quiero que les dé de cielo». Sus Hijas, confiadas en las palabras de la Madre, permanecieron unidas bajo la dirección del Padre Daniel Díez García, que la había ayudado y asistido durante los últimos años de su vida. En 1947 llegaron a Logroño y, en mayo de 1948, el Sr. Obispo D. Fidel García Martínez las aprobó canónicamente como Pía Unión bajo el nombre de «Obra Misionera de Jesús y María».

En 1961 fueron aprobadas como Congregación de Derecho Diocesano y, en 1981, fueron declaradas de Derecho Pontificio. La Congregación cuenta en la actualidad con 220 religiosas, repartidas en 22 casas por diversos puntos de España, Colombia, Ecuador, Venezuela, Italia y Mozambique. La fama de santidad de la Venerable M. Pilar Izquierdo se acrecentó de tal forma que, el Sr. Obispo de Calahorra, y La Calzada-Logroño, Mons. Francisco Álvarez Martínez, vio oportuno iniciar la Causa de Beatificación y Canonización. El Proceso diocesano se realizó de 1983 a 1988. El 18 de diciembre del 2000, S. S. el Papa Juan Pablo 11 declaró la heroicidad de las virtudes y el 7 de julio del 2001 aprobó el milagro atribuido a su intercesión.

El 4 de noviembre de 2001 en una solemne ceremoniafue beatificada por S.S. Juan Pablo II en Roma.






ENGLISH

María Pilar Izquierdo Albero, the third of five children, was born in Zaragoza, (Spain) on the 27th of July 1906. Her parents, a humble couple, poor in material goods but rich in virtue, instilled a spirit of piety in the child, as well as a love for the poor, and a tender devotion to the Virgin of Pilar.She was baptized on the 5th of August, festival of Our Lady Mary of the Snows. Later in life she was to say that the day of her baptism had been the greatest in her life, because that day she became a daughter of the Church. Even as a small child an exquisite love for God and the poor showed brightly in her. At times she deprived herself of her afternoon snack and other things when she considered that she should help someone more needy than her. Because she never went to school, and did not know how to write and almost to read, she would always consider herself“a little fool” that knew nothing more “than to suffer and love, to love and suffer.”

Soon enough she was to feel the sharpness of pain and understood the redemptive value of suffering. At the age of 12 she fell victim to a mysterious disease that no physician was able to diagnose. For health reasons, after four years living in Alfamén (Zaragoza), she returned to the City of Zaragoza, where she began to work in a shoe factory. She was dearly loved by all in the factory, as much for her simple character and natural kindness, as her goodness and work ethic. Nevertheless, the Lord wanted to take her down other paths and she began to feel the mystery of the Cross. María Pilar so loved suffering that she was often heard to say, “In this suffering I find a love so great toward our Jesus, that I at once die and do not die…because that love is that which makes me live.”

In 1926 while returning from work she fell from a streetcar and broke her pelvis. In 1929, she became paraplegic and blind as a result of a large number of cysts. This would be the beginning of a painful path she would take for twelve years from the hospitals of Zaragoza to the poor attic apartment on 24 Cerdán Street. Nevertheless this attic apartment turned into a school of spirituality and a resting place of light, peace and happiness for all who visited her there, especially during the three years of the Spanish Civil War. There prayer took place, an evangelical friendship was formed, and the souls were to discern the vocation for which God had called them. In 1936 María Pilar began to talk of the “Work of Jesus” which was to later appear in the Church in its final form, “Reenact the active life of Jesus on the Earth through works of charity.”

On the 18th of December 1939, Festival of the Immaculate, to whom she was so devoted, María Pilar was miraculously cured of the paralysis that had confined her to bed for the previous ten years. The cysts disappeared and she instantaneously recovered her sight. She immediately set herself to work on the Order moving, along with several of the young women, to Madrid, where the Foundation had already been approved with the name, “Missionaries of Jesus and Mary.” Soon enough human judgment came between the plans of God and she was prohibited from practicing an apostolate, until in 1942 the Bishop of Madrid canonically established the Order as the, “Devoted Union of Missionaries of Jesus, Mary and Joseph.” After two years of a fertile apostolate among the poor, children and sick in the suburbs of Madrid, God once again called her to a new path of the Cross. The cysts on her belly reappeared, and to the sickness was joined the moral suffering that God is accustomed to using to purify those who are called to the height of perfection. Slander, intrigue and misunderstanding discredited the Order and distanced from it the very young women that had always been so faithful. The situation became so critical that María Pilar, on the advice of her confessor, in November of 1944, was forced to withdraw from her own Order. Nine of her spiritual daughters followed her.


On December 19th she traveled to San Sebastián, the last stage on her ascent to Calvary. During the trip, on a frozen night with the roads covered by snow, she fractured her leg in a car accident. A malignant tumor that appeared almost spontaneously, mortally wounded her, but did not succeed in extinguishing her faith or her conviction that the Order would rise again. Confined to her bed, abandoned by all, she was able to better taste the chalice, while she encouraged her flock saying, “I am sorry to leave you because I love you, but from Heaven I will be more useful. I will return to Earth to be with those who suffer, with the poor, the sick. When you feel most alone is when I will be closest to you.”

She died in San Sebastian, at the age of 39, on the 27th of August 1945, offering her life to those spiritual daughters who had abandoned her and whom she remembered with pain and tenderness: “I love them so,” she said, “that I cannot forget them, even though they struck me and dragged me, I wish to have them here. I wish not to remember the bad that they do me, rather the good that they did me. Our most loved Jesus knows well enough, that as much as they made me suffer, I wish Heaven for them.” Her “daughters,” confiding in the words of the Mother, remained united under the direction of Father Daniel Diez García, who had helped and attended her in the last years of her life. In 1947 they arrived in Logroño, and in May 1948, Bishop Fidel García Martínez canonically approved the Order as a Spiritual Order with the name, “Missionary Order of Jesus and Mary.”


In 1961 they were approved as an Order of Diocesan Right and, in 1981 declared of Pontifical Right. Today the Order is composed of 220 religious, divided among 22 Houses in different areas of Spain, Colombia, Ecuador, Venezuela, Italy and Mozambique. The fame of sanctity of the most revered Mother M. Pilar Izquierdo Albero has grown to such a state that the Bishop of Calahorra and La Calzada Logroño, monsignor Francisco Alvarez Martínez, saw fit to initiate the Cause for Beatification and Canonization. The Diocesan process took place from 1983 to 1988. On December 18th 2000, Pope John Paul II declared the heroic nature of her virtues and on July 7, 2001 a miracle attributed to her intercession was approved.

On November 4, 2001 Pope John Paul beatified her in a solemn ceremony in Rome.





ITALIANO

Madre Maria Pilar Izquierdo nacque il 27 luglio 1906 nel popolare quartiere della Maddalena a Saragozza (Spagna) in una famiglia umile e cristiana. Suo padre, il signor Mariano, lavorava a giornata in un forno; sua madre, la signora Paola, contribuiva al sostentamento della famiglia come persona di servizio.

Mentre la mamma andava a lavorare, Maria Pilar badava ai suoi fratelli più piccoli, ed è per questo che non poté andare a scuola come tutte le altre bambine della sua stessa età: fu così che non imparò né a leggere, né a scrivere.

Fin da piccola risplendeva in lei una carità ammirevole e un amore alla sofferenza poco comuni, frutto, ambedue le cose, dell’unione amorosa e intensa con Dio attraverso la preghiera. Visitava assiduamente Gesù Eucaristia nella Basilica del Pilar e nella sua parrocchia di appartenenza.


Durante la sua adolescenza sperimentò sulla propria pelle il duro lavoro come operaia in una fabbrica di calzature, diventando per tutti esempio ammirevole di laboriosità, semplicità, bontà e dolce sorriso.

Una caduta dal tram con frattura del bacino e, tre anni più tardi, una grave malattia originata da molteplici cisti diffuse in tutto il corpo (testa, polmoni e addome), con paralisi totale e cecità assoluta, furono causa di una via dolorosa durata ben dodici anni tra gli ospedali di Saragozza e a casa sua, una povera soffitta della Via Cerdàn, 24.


Maria Pilar vittima dell’olocausto del suo corpo attraverso la sofferenza e con dei doni soprannaturali nella conoscenza di Dio e delle anime, fu ammirazione, attrazione, maestra, guida e faro luminoso per migliaia di persone che trovarono in lei la pace e il conforto. Tutti questi figli spirituali, uniti a Maria Pilar tramite la preghiera e la sofferenza, formeranno il cosiddetto “rebañico de Jesús”, “il gregge di Gesù”.

Già da molto piccola parlava di una Opera che sarebbe dovuta sorgere nella Chiesa per “riprodurre la vita attiva di Gesù sulla terra mediante le opere di misericordia”. Questo era il carisma per il quale il Signore l’aveva destinata.

Come appartenente all’associazione: “Maria de los Sagrarios” godeva del privilegio di avere la Santa Messa a casa e, il giorno 8 dicembre 1939, solennità dell’Immacolata Concezione, nel ricevere la S. Comunione, si aprirono i suoi occhi bellissimi e pieni di luce, recuperò il movimento, scomparirono le cisti dalla testa e fiorì la sua carne nuova, tutto questo di un modo prodigioso e inspiegabile. Alzandosi dal suo letto di sofferenza, si mettono in movimento lei e la Opera di Gesù.

Il 15 dicembre 1939 con un numeroso gruppo di giovani, parte alla volta di Madrid dove nel vescovado avevano già autorizzato la Fondazione dell’Opera. Si sistemarono nei sobborghi di Vallecas, Tetuàn e Puente Toledo. La Madre colpisce tutti con la sua squisita carità verso i bambini, i poveri e gli ammalati che lei soccorreva presso le loro case giorno e notte.

Presto però dovevano nascere le prime opposizioni, le calunnie, gli ostacoli, l’abbandono e le incomprensioni da parte degli uomini che provocarono in Maria Pilar una intensa sofferenza interiore, vedendo la sua Opera compromessa. Con il perdono sulle labbra e nel cuore, abbraccia gioiosa la croce e preannuncia che l’Opera di Gesù tornerà di nuovo a risorgere dopo due anni dalla sua morte.


Dio la chiamò a sé il 27 agosto a San Sebastiano a soli 39 anni di età. Diceva:”Mi dispiace tanto lasciarvi perché vi amo molto, ma dal cielo vi sarò più utile. Sarò presso di voi per stare sempre con quelli che soffrono, con i poveri, gli ammalati”.

Le parole della Madre si sono compiute fedelmente e l’Opera Missionaria di Gesù e Maria tornò a risorgere a Logroño nel 1947, con tutte le approvazioni ecclesiastiche. Attualmente è presente con molte case in diversi punti della Spagna, Colombia, Venezuela, Ecuador, Mexico,Mozambico e con una casa a Roma.

Il giorno 4 novembre 2001 sarà proclamata Beata da sua Santità Giovanni Paolo II.

A tutti quelli che ricevono grazie e favori per l’intercessione di Madre Maria Pilar, a tutti quelli che hanno collaborato con le loro sofferenze, preghiere e offerte e a quanti ci accompagneranno nella gioia di questo giorno della sua Beatificazione, il nostro più sentito ringraziamento.


ITER DEL PROCESSO DI BEATIFICAZIONE

1983 29 dicembre. Apertura solenne del processo di Canonizzazione della Serve di Dio Madre Maria Pilar Izquierdo da parte dell’Ecc.mo e Rv.mo Mons. Francisco Alvarez, vescovo di Calahorra e La Calzada – Logroño.
1984 3 ottobre. Apertura del processo sul miracolo.
1988 29 dicembre. Solenne chiusura del processo diocesano sulle Virtù Eroiche.
1989 19 gennaio. Consegna della documentazione del Processo alla Sacra Congregazione per le Cause dei Santi.
3 aprile. Chiusura ufficiale del Processo sul miracolo della guarigione straordinaria della signora Giuseppina Cabeza.
1993 23 febbraio. Presentazione della Positio alla Congregazione per le Cause dei Santi.
2000 18 dicembre. Promulgazione del Decreto di Venerabilità.
2001 7 luglio. Decreto “Super Miraculo” attribuito alla Venerabile Madre Maria Pilar.






FRANCÊS


Mª Pilar Izquierdo Albero est née le 27 juillet 1906,dans le quartier populaire de la Magdalena de Saragosse (Espagne), au sein d'une famille humble et chrétienne. Son père, M. Mariano, était garçon boulanger dans un four de boulangerie, et sa mère, Mme Pabla, aidait au soutien du foyer en travaillant comme employée domestique. Pendant que sa mère allait travailler, Mª Pilar gardait ses deux plus petits frères, c’est pourquoi elle n'a pas pu assister à l'école et n'a pas appris à écrire,et c’est à peine si elle savait lire. Depuis sa tendre enfance, brille en elle la charité la plus admirable et l'amour à la souffrance, fruit de son union intense et affectueuse avec Dieu. Elle visitait de façon assidue la Basilique delPilar et sa paroisse.


Pendant son adolescence, elle savoure le dur travail d'ouvrière dans une usine de chaussures, représentant pour tous,l'exemple admirable d'application au travail, de simplicité, de bonté et un aimable sourire.

Une chute du tramway, lui causant une fracture de la pelvis et, trois ans plus tard, une grave maladie provoquée par une multitude de kystes hydatiques à la tête,poumon et abdomen, accompagnés de paralysie totale et de cécité absolue, lui feront entreprendre une voie douloureuse,qui durera plus de douze ans entre les hôpitaux de Saragosse et sa maison, une pauvre mansarde sise au nº24 de la rue Cerdán.


Mª Pilar, victime d'holocauste et possédant des dons surnaturels dans la connaissance de Dieu et des âmes, est admiration, attraction, puits de science,guide et phare lumineux de milliers de personnes qui trouvent en elle la paix et la consolation. Ces personnes, unies à Mª Pilar par le lien de l’oraison et de la souffrance, arriveraient à former "le petit troupeau de Jésus".

Déjà toute petite, elle parlait d'une OEUVRE qui devait apparaître dans l'Église, afin de reproduire la vie active de Jésus sur la terre, par le biais des Oeuvres de la Miséricorde. C’était le charisme pour lequel Dieu la destinait. Comme María de los Sagrarios,elle avait le privilège de recevoir la Messe chez elle, et le 8 décembre 1939, fête de l'Immaculée Conception, en recevant la Communion, ses yeux fulgurants s’ouvrent, elle retrouve la mobilité, les kystes disparaissent de la tête,et sa chair nouvelle refleurit, tout cela d'une façon merveilleuse et inexplicable. Elle se lève,et alors se mettent en marche,elle et l'Œuvre de Jésus.

Le 15 décembre, flanquée d’un nombreux groupe de jeunes gens, elle part pour Madrid,où à l'Évêché,on lui avait déjà donné l’autorisation pour la fondation. Ils s'installent dans les faubourgs de Vallecas, Tetuan et Puente Toledo. Elle attire l'attention par son exquise charité envers les enfants, les pauvres et les malades, dont elle s'occupait dans leur propre domicile,jour et sa nuit.

Mais bientôt, surgissent l'opposition, la calomnie, les obstacles, l'abandon, les incompréhensions et les plans tortueux des hommes, qui conduisirent Mª Pilar à une intense souffrance et à voir son Œuvre détruite. Avec le pardon sur les lèvres et au cœur, pleine de joie, elle embrasse la croix,et prédit que l’Œuvre resurgira deux ans après sa mort


Dieu la rappela auprès de lui à San Sébastien,le 27 août 1945, à l’âge de 39 ans : « Je regrette de vous quitter, disait-elle, parce que je vous aime beaucoup, mais depuis le ciel, je vous serai plus utile. Je reviendrai sur terre pour être parmi ceux qui souffrent, avec les pauvres etles malades ».

Les paroles de la Mère se sont accomplies fidèlement, et L ‘ŒUVRE MISSIONNAIRE DE JÉSUS ET MARIE a resurgi à Logroño en 1947, avec les respectives approbations ecclésiastiques. Dans l’actualité,elle s'étend dans divers points d’Espagne, de Colombie, Venezuela, Équateur, Mozambique, ainsi qu’à Rome.

Le 4 novembre 2001, elle fut béatifiée par Sa Sainteté Jean Paul II.

Son corps se trouve dans la Crypte de la Casa Madre y Generalicia de Logroño où accourent de nombreux fidèles,en quête de consolation à leurs peines ou en remerciement aux grâces concédées parce que la Mère continue à tenir sa promesse: "Je reviendrai sur la terre…"


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